17° Capítulo

48 4 0
                                    

Augusto

Estávamos chegando na casa da Nina e como sempre quando eu não estrago tudo aparece alguém pra fazer isso.

Ficamos abraçados o tempo todo e como ainda estava frio ficamos mais grudados ainda. Quando ela já estava cochilando no meu colo, chegamos.

- Nina? Falei baixo.

- Hum? Ela disse com aquela voz de sono.

- Chegamos.

- Ata. Ela disse e se levantou arrumando o cabelo.

- Tá linda assim. Falei.

- Mentira sua. Nem olha pra mim. Ela disse virando o rosto.
- É aqui mesmo moço, obrigada. Quanto deu? A Nina disse.

Não iria deixar ela pagar o táxi.

- Deixa que eu pago. Falei entregando o dinheiro.

- Não. A Nina disse também entregando o dinheiro.

- Isso é desnecessário. Entreguei o dinheiro ao taxista. - Pode ficar com o troco. Falei abrindo a porta do carro e puxando ela pelo braço. O taxista e ela apenas me olharam assustados.

- Por que você tá fazendo isso seu ogro? Ela disse puxando seu braço para que eu soltasse.

Respirei fundo tentando me manter calmo.
- Por que você saiu daquele jeito e nem me esperou? Perguntei.

- Eu não sei porque você veio atrás de mim.

- Tá, eu estraguei tudo! Essa noite eu acho que foi o pior encontro da sua vida, eu sei, mas me dá uma chance. Não fica com raiva de mim só por causa de hoje. Falei as palavras com certa pressa.

- Melhor eu entrar. Ela disse calma.

Não entendo as mulheres, em um minuto elas estão nervosas e de repente aparecem calmas. Me virei de costas e passei a mão em meus cabelos e no meu rosto, respirando fundo. Depois me virei e a observei.

- Entra já está tarde. Falei e me aproximei dela dando um beijo em sua testa e a abraçei em seguida.

- Tá, se cuida. Ela sussurrou.

Ela entrou e eu apenas sorri.

Liguei para um número de táxi e fiquei esperando ele chegar. Não demorou muito e ele já estava lá, lhe informei o endereço e fomos. Aproveitei para mandar uma mensagem para o Pedro, para combinarmos de nos vermos amanhã.

Cochilei no carro, mas acordei quando o carro foi passar no quebra- molas e dei um salto no carro, mas senti um alívio pois já havíamos chegado. Paguei e entrei com todo o silêncio para não acordar ninguém.

Desabei na cama, nem vi o momento que dormi.

Nina

Por mais que hoje não tenha sido um dia muito agradável, tinha que levar em consideração que pelo menos o jantar foi de certa forma agradável. Tomei um banho quente e rápido. Saí, vesti meu pijama e deitei.

Olhei meu celular para ver se havia alguma ligação ou mensagem e não tinha nada. Olhei minhas redes sociais e depois fiquei pensando sobre as aulas voltarem amanhã. Isso é uma tristeza de certa forma, mas é preciso estudar, é a vida. Acabei dormindo.

-------------------

- Nina?

- Quê que é?

- As aulas voltam hoje e você está atrasada, se fosse você desgrudava essa bunda da cama agora! A Dirce diz grossa.

- São que horas? Pergunto.

Minha Vida sem sentido (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora