Augusto
Até agora já havia estragado o jantar, como sou um idiota e vê-la irritada me deixou pior. Não sei o que estava acontecendo comigo, mas não estava conseguindo encontrar nenhum assunto para conversar com ela.
Estava forçando minha mente, mas nada saia da minha boca. Já estava com vontade de dar um murro na minha cara pelo que eu estava fazendo. A respondi friamente, mas não era a minha intenção.
Resolvi colocar minha cadeira ao lado da dela para tentar amenizar as coisas.
A abracei e depois de alguns segundos ela retribuiu ao meu abraço. Sei que estava errado e ela poderia muito bem ir embora, me xingar, fazer o que quisesse. Ela estava com a razão, mas não deixaria que ela me tratasse como se fosse "seu capacho".
- Desculpe. Queria que fosse tudo perfeito e até agora estraguei tudo. Sussurrei no seu ouvido, depois que percebi que ela havia se acalmado um pouco.
- Tudo bem, só não faz mais isso comigo. A Nina respondeu cessando o abraço e me olhando no fundo dos olhos.
- Ok. - Sabia que estou morrendo de fome. Falei e ela mostrou um sorriso no canto da boca.
- Também estou. Ela disse envergonhada.
Ver aquela cena dela me fez sentir vontade de rir, e acabei fazendo isso mesmo e ela começou a me olhar intrigada.
- Para de rir não tem graça. Ela disse me dando um leve tapa no braço e suas bochechas estavam mais vermelhas ainda.
- Melhor eu parar, as pessoas já estão nos olhando. Falei cessando o riso.
- Então aconteceu algo que queira me contar? Ela me perguntou.
- Não se preocupe, não é nada demais. Falei acariciando seu rosto com o polegar.
- Linceça. Posso? O garçom perguntou e assentimos com a cabeça e logo após ele colocou os pratos na mesa. - Mais alguma coisa senhores? Ele perguntou.
- Um suco natural seria bom. Você concorda Augusto? A Nina me perguntou.
- Sim. Eu gostaria que fosse um suco de goiaba. Falei e o garçom logo anotou.
- Pra mim pode ser suco de manga. Ela disse.
- Com licença. Ele disse e se retirou.
Depois sem dizermos nada começarmos a comer. Após a Nina dar algumas garfadas ela resolveu falar.
- Está uma delícia. Posso dizer que você tem um bom gosto gastronômico.
- Eu sei. Sorri debochado.
- Convencido. Ela disse e começamos a rir igual dois bobos.
- Aqui estão os sucos senhores. O garçom disse colocando-os na mesa.
- Obrigado. Falei e ele assentiu com a cabeça e saiu.
- Melhor terminarmos logo com isso, antes que a comida esfrie. Ela disse e então voltamos a nossa atenção à comida.
Acabei antes dela e fiquei esperando que ela acabasse. Depois de um certo tempo ela também acabou.
- Está satisfeita? Perguntei.
- Sim. Ela respondeu.
- Você gostaria de pedir alguma sobremesa? Falei.
- Agradecida, mas não. Estou satisfeita até demais. Ri do comentário dela.
- Ok. Eu também não quero comer mais nada por hoje. Quer ir embora agora?
- Se possível. Ela disse e ficou meia sem jeito de dizer aquilo.
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Minha Vida sem sentido (CONCLUÍDO)
Teen FictionPLÁGIO É CRIME. Meu nome é Nina, tenho 15 anos e moro com meus pais, aí vocês devem estar se perguntando que nome esquisito " Nina ", é uma história engraçada de se dizer...