Minha Vida sem sentido (CONCLUÍDO)

37° Capítulo

- Eu te amo Gus! - Falo e ele sorri. - Você é meu amigo, meu irmão e vai ser sempre.

- Eu sei que sempre terei um pedaço do seu coração. - Ele diz e me abraça de novo.

Seco as lágrimas e lembro que tenho um outro compromisso.

- Preciso ir agora. Os vizinhos devem ter visto e vão comentar nosso pequeno show. - Falo e ele ri.

- Viram o meu choro medonho, pior do que de criança.

- Eu achei muito fofo. - Digo e ele fica sem graça. - Preciso mesmo ir. - Falo e vou em direção a minha bicicleta largada no chão. Não sei nem como ainda estava lá.

Dou um último aceno e vou pra casa. Tento me acalmar e me arrumo e saio. Nunca pensei que seria tão fácil, acho que não saímos tão magodos porque nossa ligação é muito forte, nossa amizade é linda e cativante.

Chegando lá, procuro o lugar que ele disse que estaria me esperando por mensagem.

- Oi.

- Ei.

- Queria me ver e aqui estou eu.

- Queria mesmo. Vamos nos sentar. - Ele diz e nos sentamos nas mesas que ficavam na área externa do shopping. Um lugar bom para quem quer mais privacidade.

- Prefiro ser mais direto com você. Ontem eu... am... - Ele procura palavras e as aguardo anciosa com purpurina explodindo dentro de mim! - Então eu gostei bastante da sua companhia ontem, você dormindo ao meu lado foi uma sensação diferente, sem ao menos precisar te tocar.

- Digo o mesmo. - Falo com uma tamanha felicidade.

- Você é incrível sabe, acho que gosto da relação que temos um com o outro. - Ele diz e toca minha mão e sorrio.

- Eu queria dizer que eu gosto muito de você Lucas, mas não sei na verdade o que sinto direito.

- Eu também não, mas saiba que podemos descobrir juntos.

Nesse momento minha felicidade atingiu seu limite e explodiu, a única coisa que queria agora era toca-lo. Ali sentados mesmo o beijei não me importei se a maneira que estávamos sentados icomodou, mas a sensação do beijo era a única coisa entre nós agora.

Foi calmo, foi necessário. Sentindo apenas boas sensações diferentes, novas, angustiantes. Paramos e nos olhamos. Sorrimos. Acho que aquele era o início de algo novo. Ah tenha eu a ousadia de dizer que é o amor.

Ah o AMOR. Mas como eu sempre digo a Vida não tem Sentido.