26° Capítulo

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Nina

Nossa a sensação que tive ao sair daquele brinquedo foi ótima, só estou me sentido um pouco fraca por ter gastado as minhas energias. Eu precisava me alimentar, mas sei que se eu fizer isso vou vomitar e quero ao menos brincar em mais um brinquedo antes de ir embora.

- Pronta pra mais uma? O Lucas me perguntou.

- Pronta para o meu último brinquedo! Falei animada.

- Então você vai embora depois que irmos na barca?

- É. Não estou muito bem.

- Tem certeza que você ainda aguenta mais uma? Ele me perguntou preocupado.

- Tenho. Falei e sorri fraco.

- Galera vamos na barca agora! O Lucas disse e todos nós nos direcionamos para a fila.

Não demorou muito tempo e lá estava eu sentada. De um lado estava o Lucas e do outro o Augusto. Só espero que não dê confusão.

Olhei para o Lucas que me deu um sorriso que eu achei encantador. O brilho que ele transmitia pelo olhar era daqueles que você perde noção do tempo e de onde está. Acho que sem perceber acabei fazendo aquelas caras de cachorro babão.

- Tá tudo bem? O Lucas me tirou do transe. Parece estar pálida.

- Tá tudo bem sim. Repondi e logo a barca começou a funcionar e eu só sabia rir de alegria e emoção. Mas como sempre a diversão acabou logo.

- Vai pra casa? O Lucas perguntou.

- Ah vou sim. E assim que o respondi me toquei que havia me esquecido totalmente do Augusto. E quando o procurei pelos olhos a vaca, quer dizer, a Natasha estava grudada nele. Aquilo me fez ferver de raiva, principalmente dele. Agora que eu gostaria mesmo de ir embora.

- Eu vou com você. Também não estou muito a fim de continuar por aqui. Ele disse sem graça.

- Ok. Vamos logo. Falei seca.

Fomos andando e eu sentia uma tontura e uma dor de cabeça que até que dava para suportar. Fomos de ônibus mesmo e ele fez questão de me levar até em casa por eu estar passando mal.

- Valeu. É melhor ir embora antes que fique tarde. Falei tentando não transparecer que eu queria que ele fosse embora logo.

- Está tentando se livrar de mim? Ele me perguntou e eu me assustei.

- Não precisa se explicar, já estou indo. Ele disse se retirando e eu me senti culpada pior do que tudo.

- Espera! Falei no desespero.

- Algum problema?

- Sim. Fica. Falei.

- Ok. Podemos sentar na calçada e conversar.

- Tudo bem. Falei e em seguida nos sentamos.

- Sabe, você é legal. Ele disse tentando puxar conversa.

- Eu sei. Todo mundo diz isso.

- Deveria tentar ser mais simpática, eu estou tentando ser legal com você! Ele disse tentando parecer calmo.

Não entendi o porquê dele dizer aquilo por mais que eu estava realmente chata.

- Não nasci para agradar aos outros! Falei irritada e cruzando os braços.

- Mimada! Ele disse em tom de deboche.

- Eu acho que a única pessoa mimada aqui é você! Só por que é filhinho de papai acha que pode tudo, não gosto de pessoas como você, me dão nojo. Fica tentando dar uma de meu amiguinho, mas é pura mentira. Me fala logo quais são seus verdadeiros objetivos? Falei soltando as palavras sem dó nem piedade.

Minha Vida sem sentido (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora