Augusto
Estava tão ansioso quanto o Pedro. Será que elas iriam gostar da surpresa? Esperamos que sim.
Quando chegamos entreguei as meninas duas vendas, pois é claro que não teria graça elas verem o que é sem emoção.Desci do táxi e o Pedro também, eu peguei na mão da Luane é claro, pois queria evitar qualquer tipo de briga entre ela e o Pedro e como eu conheço a Nina eu sei que se ela se incomodasse ela não iria tentar causar nenhum tipo de intriga, não hoje.
Colocamos elas posicionadas e tiramos as vendas delas e fiquei feliz só de ver a reação de surpresa das duas.
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Eu sempre tive contato com o Pedro por mais que eu tivesse me mudado para o exterior, a gente sempre conversava pelo Skype, e assim que eu me mudei a três semanas pra cá, mantive contato com ele pessoalmente. E sei de tudo desde o início do namoro dele e da Luane, até a sua traição que sinceramente não gostei nada, acreditei que ele tinha mudado. Mas não seria por causa disso que eu acabaria com a nossa amizade de anos.
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Eu e o Pedro tivemos a ideia de levá-las a uma mini-fazenda particular que havia na cidade que podia ser alugado para festas, jantares, etc. Eu e o Pedro começamos a planejar tudo isso antes mesmo deu me mudar pra cá. E tínhamos a plena certeza de que daria certo. A única coisa que não contávamos era do Pedro trair a Luane e terminar o namoro.
Mas voltando ao assunto anterior, estava tudo perfeito. Escolhemos a área onde havia um lindo lago e para nos ajudar, era Lua cheia e o céu estava cheio de estrelas dando um toque ainda mais bonito no lugar. Não era para ser romântico, era apenas para ser algo em que nós quatro deveríamos nos sentir à vontade, era um reencontro de amigos. Fizemos um caminho de flores até chegar em um espaço que colocamos forrado uma canga enorme com várias coisas para comer. E estava iluminado com alguns abajures.
As meninas elogiaram tudo que havíamos feito, depois nos sentamos e começamos a nos lembrar dos velhos tempos. Das brincadeiras, das nossas saídas para festas.
As meninas tinham 12, 13 anos e eu e o Pedro 14, 15 anos aí as meninas contavam uma pequena mentira aos pais delas e íamos para as subs-17 e por mais engraçado que seje era eu e o Pedro que tomava conta das meninas. Elas pareciam selvagens saiam beijando todos os meninos, mas depois de um tempo a gente passou a falar que o Pedro e eu éramos namoramos delas. Uma vez ou outra que eu e o Pedro pegava uma garota qualquer que aparecia.
Riamos falando das coisas que a gente aprontava. Quem nunca jogou o jogo da garrafa com verdade ou desafio, velhos tempos. Isso são coisas que nunca mais farei. Disse e todos afirmaram com a cabeça.
- Tive uma ideia. Só não sei se vocês topam. - O Pedro disse animado.
- Fala. - Disse a Nina.
- Já que todos estão reclamando que nunca mais farão as coisas de criança, essa é a hora. Vamos aproveitar que ainda é cedo e vamos brincar de tudo, aqui tem espaço suficiente. - O Pedro disse se levantando.
- Eu topo. Essa é uma oportunidade única. - Falei me levantando em seguida.
A Nina cochichou algo no ouvido da Luane e as duas se levantaram.
- Nós também queremos. - Disse a Luane animada.
- Então... do que vamos brincar primeiro? - Perguntei.
- Que tal cada um escolher uma brincadeira? Eu quero brincar de pega-pega e você Augusto? - O Pedro perguntou.
-Óbvio que verdade ou desafio. - Falei eufórico.
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Minha Vida sem sentido (CONCLUÍDO)
Roman pour AdolescentsPLÁGIO É CRIME. Meu nome é Nina, tenho 15 anos e moro com meus pais, aí vocês devem estar se perguntando que nome esquisito " Nina ", é uma história engraçada de se dizer...