17| Make Out

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Eu: Luke... - suspirei.

Luke: Que foi?

Eu: Nós íamos devagar, mas isto está a tornar-se hábito e eu não me quero sentir pressionada.

Luke: Isto o quê?!... Isto? - e beija-me de uma maneira calma e despreocupada o que me deixa louca por mais e por isso abraço o seu pescoço com os meus braços e puxei-o mais para mim correspondendo ao beijo e juntando os nossos corpos.

Quando ficámos sem oxigénio, fomos parando o beijo e ficámos a olhar um para o outro, enquanto Luke se encontrava em cima de mim. Ele esfregou o polegar na minha bochecha.

Luke: Ouve eu sei que prometi irmos devagar e tenho intenções de cumprir, mas é tão difícil. Eu não sei se aguento muito mais... Eu não te quero pressionar, tens todo o tempo que precisares.

Eu: Obrigada Luke - sorri-lhe e ele sorriu de volta - mas não vou deixar de fazer isto.

Dito isto beijo-o, colocando-me por cima dele. Continuamos assim por um bocado até que sinto as suas mãos na bainha da minha camisola o que me fez parar - Luke...

Luke: Não vamos fazer nada, tamos só a curtir, só isso. Eu prometo, apenas deixa-te levar...

Eu: Ok só hoje.

Rapidamente ele volta a atacar os meus lábios... Eu nunca tinha "curtido" com ninguém, mas segui o seu conselho e deixei-me levar, aquilo estava a dar-me uma sensação que nunca tinha tido. Luke tinha abrandado os beijos, provavelmente para não irmos longe demais. Ele começou a descer os lábios dando beijos no meu maxilar e de seguida passou para o meu pescoço, o que me fez dar um baixo gemido.

Eu: Ah... L-Luk-ke... - ele sorriu contra o meu pescoço onde me deu beijos molhados e estava farta daquela tortura, queria provocar-lhe o mesmo, então tirei-lhe a camisola tal como ele tinha feito com a minha há uns minutos e troquei as nossas posições.

Passei os dedos pelos seus abdominais definidos o que o fez arfar. Ficámos assim mais um bocado até ao momento em que lhe chupei a pele dos peitorais e ele gemeu, o que me fascinou, nunca ninguém tinha gemido por minha causa. Decidi parar por ali...

Eu: Acho melhor ficarmos por aqui... - e sento-me ao seu lado na cama vestindo a camisola, uma vez que por baixo não tinha nada, mas também não me senti exposta...

Volto a deitar-me ao seu lado e sinto o peito nu de Luke a encostar às minhas costas e os braços a circundarem a minha cintura.

Luke: Paraste no momento certo... - sussurrou ao meu ouvido.

Eu: Então?!

Luke: Sabes os rapazes têm necessidades e nem sei como me controlei tanto...

Eu: Eww, mensagem recebida - e rimo-nos.

Luke: Tão parva...

Eu: Posso fazer uma pergunta?

Luke: É justo eu também já fiz uma...

Eu: És virgem? - senti as bochechas a queimarem, ainda bem que estava escuro...

Luke: Não, mas é como se fosse... - fiquei confusa e virei-me para ele encarando-o - estava bêbedo e não se voltou a repetir, mas não me lembro por isso não sei se aconteceu mesmo... E tu?

Eu: Ah... Pois eu - disse atrapalhada - sim sou...

Luke: Não tens de ter vergonha, eu gosto... És pura... Um dia quem sabe... - riu-me e dou-lhe um pequeno murro no peito - ouch, vá dorme bem.

Eu: Tu também - fechei os olhos e dei-lhe um pequeno beijo calmo.

Não acreditava no que tinha acabado de acontecer com Luke, mas uma coisa eu sabia, eu gostava dele, eu gosto dele e juro que quero avançar só não sei como... Eu tenho medo que ele me magoe o que é estúpido porque ele nunca o fez... Não posso deixar que o medo domine os meus pensamentos, as minhas palavras, as minhas ações, a minha vida, as minhas decisões... Fui adormecendo com estes pensamentos...

*****
(Eu sei que os dias não correspondem, mas imaginem)

Acordei com alguma claridade que se instalara no quarto de Luke e rapidamente me apercebi que estava deitada sobre o peito de Luke, mas sejamos sinceros, depois do que aconteceu ontem não me posso considerar totalmente inocente... Não me mexi um centímetro, mas às tantas percebi que Luke estava acordado a observar-me e deixei-me tar quieta. Começo a sentir as suas mãos no meu cabelo e oiço um pequeno suspiro seguido pela sua voz a sussurrar...

Luke: É isto Inês, é isto que eu não consigo aguentar... A tua inocência, a tua calma... Tudo o que eu queria no mundo era poder te contar sabendo que não me deixarias, que não me abandonarias... - as suas palavras faziam eco na minha cabeça, porque estaria ele a dizer aquilo? O que era assim tão grave ao ponto de ele pensar que o iria abandonar? Decido acalmar-me e questionar-lhe.

Eu: Contar o quê?! - senti-o a engolir em seco e a sua respiração a acelarar. Todo o seu corpo tremia.

Luke: Inês eu...

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830 palavras

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Inês

I will never let you go || Luke HemmingsOnde histórias criam vida. Descubra agora