Confusões Amorosas de uma Garota Perdida.

A Praia.

Ela me puxou e deu um beijo.
Eu não sabia o que fazer, só pude sentir aquele toque delicado dos seus lábios nos meus. Ela ía beijando devagar, colocava a língua aos poucos, puxava-me pela camisa pra perto, sua pele macia com um toque que parecia de veludo me envolvendo, aos poucos ela parou de me beijar e se afastou, eu abri os olhos e tudo que consegui foi colocar os dedos nos meus lábios como que ainda tentando sentir e ter certeza que era real, ela fez o mesmo e rapidamente se virou a começou a andar, fui atrás:

- Fernanda! Fernanda! Fernanda espera!

Ela continuava a andar rápido, eu corri e a parei:

- Espera! O que houve?
- Desculpa! É só que...
- Diz!
- É só que você foi a primeira pessoa que me fez sentir alguma coisa depois da Violeta.
- ...
- Eu acho melhor eu ir embora!

Dessa vez eu que a puxei e nos beijamos novamente, agora com mais intensidade e sem medo. Ela me segurou pela cintura e eu deixava as mãos percorrerem suas costas, braços, pernas. Ela começou a beijar o meu pescoço e depois foi descendo, puxou minha camisa, estendi os braços pra tirá-la, em seguida ela tirou a dela também e voltou a beijar meu pescoço e desceu até os seios, eu fazia carícias em seus cabelos. Ela desceu mais, até a minha barriga e foi beijando descendo pro umbigo e voltou subindo. Ela me puxava pra junto do seu corpo colocando as coxas entre as minhas, mexia sua cintura na minha, apertando meu seio com uma mão e puxando minha cintura com a outra. De repente ela parou e se afastou, olhou pra mim e tirou sua calça, chegou mais perto e foi tirando a minha calça com o olhar fixo no meu. Puxou-me pela mão até o mar. Eu sentia a água gelada tomar conta do meu corpo enquanto ela me levava pela cintura, colando nossos corpos. Era como se a água se tornasse uma lava de um vulcão. Fomos nos beijando e o mar estava tão calmo que nem as ondas se atreviam a bater, só espiavam baixinho num vai e vem que embalava nossos corpos. Todo aquele cenário, lua, estrelas, mar. Ela seguiu beijando pertinho da minha boca e fincava as unhas nas minhas costas, arranhando, eu apertava sua cintura na minha e mordia seu queixo, ela arranhava mais minhas costas, chegou a deixar marca, e eu empurrava a coxa contra sua virilha, subia as mãos pela sua cintura até seus seios. Ela agarrou meus cabelos e começou a empurrar de leve minha cabeça descendo meus beijos pelo corpo seu. Continuei beijando seus ombros, desci pelos seios, passando a língua por eles, parando no biquinho e chupando de leve, desci por sua barriga até afundar na água, mergulhei beijando seu umbigo, a cintura, rodando até o outro lado e subi beijando sua bundinha, costas, nuca, mordi sua orelha e quando abrimos os olhos vimos alguém passar. Assustei-me. Ela se virou pra mim e sorriu como se não tivesse problema, voltou a me beijar o rosto, mas eu não respondia aos seus estímulos. Ela parou e perguntou:

- O que foi?
- Eu vi alguém passar?
- E daí?
- E se alguém estiver olhando pra gente?
- Deixa eles olharem, não tô nem aí!
- Hum!
- Que foi?
- Não sei, não fico a vontade sabendo que tem gente aqui.
- A gente tá na água bobinha, ninguém vai conseguir ver nada.
- É!
- ...
- ...
- Eu entendi.
- Entendeu o que?
- Vem comigo.
- Pra onde?
- Vem e fica quieta. Você é muito enjoada rapariga.
- Poxa!
- Mas te gosto mesmo assim.