Uma Longa Noite.

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Eu deitei na cama e fiquei olhando pro teto, estava muito sem graça com aquela situação e não sabia o que fazer. Dava pra sentir a respiração dela tão perto. Ela se mexia um pouco, parecia desconfortável também. Foi quando pensei em falar com ela, mas antes de falar qualquer coisa eu ouvi:

- Tina?
- Oi?
- Você está a dormir?
- Não.
- É... Você... Deixa pra lá!
- Não, fala!
- Não é nada.
- Hum! Tá!
- ...
- Bons sonhos!

Quando fui me virar pra voltar a tentar dormir, ela veio por cima de mim e me deu um beijo, daqueles de tirar o fôlego e de repente parou, eu estava ali de olhos fechados, parecia que ainda podia sentir aqueles lábios macios nos meus. Ela ficou com vergonha e levantou correndo da cama em direção a porta pedindo desculpas, eu corri atrás dela e segurei sua mão, foi quando ela parou e me olhou:

- Para! Não sai assim. Por favor!
- Mas eu não podia ter feito aquilo, eu... Eu não quero que tu venhas a te machucar por minha causa. Você ama aquela rapariga lá da tua terra e eu não sei...

Foi quando toquei seu rosto de leve, puxando para que ela olhasse pra mim, fitando seus olhos firmemente eu disse:

- Fernanda...
- Oi? (voz de choro)
- Namora comigo?
- ...
- Eu não quero saber de mais ninguém, que a outra se exploda! Eu quero você!
- ...
- Quer que ajoelhe? Posso berrar também, mas acho que seus pais iriam ficar um tanto irritados com a gente.

Ela sorriu o sorriso mais lindo que eu poderia ver:
- Hein? Responda-me, Fernanda Augusta Marieta Josefina de Oliveira Portugal. Case-se comigo ou deixe-me de uma vez por todas que eu não aguento mais esse amor preso dentro de meu peito invadindo as noites do céu escuro e desmanchando em fervor trevas de dores e lágrimas de sangue...
- Tá, tá bom! Para! Eu aceito!
- Isso é só pra eu parar de falar?
- Não! Isso é porque... Porque...
- porque...?
- Porque eu estou apaixonada por você! Pronto falei! Satisfeita?
- Oh! Ela está apaixonada por mim! Meu Deusssssssss ela está apaixonadaaaaaaaaaaaa! Ela está...
Fernanda tapou minha boca enquanto ria:

- Pára! Minha mãe vai acordar!
- Tá bom! (sussurrando)
- Boba!
Ela me deu um abraço forte e eu a agarrei firme junto ao meu corpo, não conseguia nem fechar os olhos com medo de ser um sonho e eu acordar ao reabri-los.

Ela afrouxou o abraço e eu deixei as mãos percorrerem por seus cabelos fazendo-lhe carinho. Ficamos ali um tempo, que parecia ter parado pra podermos aproveitar aquele momento.

Ela se afastou um pouco e me fitou os olhos firme, como se buscasse uma resposta, abriu um sorriso e de um pulo me beijou. Sentia seus lábios grudados aos meus, deslizavam devagar e forte, sua língua percorria a minha. As minhas mãos ficaram paradas em sua cintura,, mas as delas, quando eu percebi, ela já estava puxando minha blusa, nos afastamos rapidamente pra tirar a blusa e assim que ela a arrancou eu a puxei de volta pra beijá-la, ela me levou pra junto do seu corpo e eu abracei pela cintura, andando de costas eu buscava a conduzir pelo quarto. Esbarrei em algo e virei empurrando-a na cama e fui subindo o corpo no dela, o joelho entre suas pernas, as mãos de cada lado das suas costelas. Comecei beijando os seus lábios, descendo os beijos pelo seu colo e continuei escorregando os lábios pela sua pele mas, tive que parar na camisa. Dei um sorriso e coloquei as mãos pela sua cintura, desci até a barriga e comecei a beijá-la, subi por seu umbigo, indo em direção as costelas, enfiando-me por baixo de sua camisa, ela ria e me arranhava de leve, subi o máximo que pude por baixo da camisa, mas não consegui ir tanto porque a camisa não cabia nós duas, era de lycra, coladinha no corpo, ela me puxava pra subir mais, até que viu que não dava, ela me empurrou, arrancou a camisa e jogou longe, eu fiquei parada, surpresa. Ela me olhou com um sorriso e mordeu os próprios lábio, era como uma permissão e um pedido pra eu continuar e o fiz, voltei a beijar sua barriga, escorregando a língua pelo umbigo, passando pelas costelas até o seios e, numa brincadeira, abri a boca, colocando seu seio quase todo nela e fechei apertando, como uma mordida só com os lábios, o biquinho e puxei de leve, comecei a passar a língua em volta dele, mordiscava, chupava e fugia com a língua até o outro seio, beijando, deixando os lábios escorregarem por ele, fui até o biquinho e chupei forte, voltei a brincar dando batidinha com a ponta da língua, ela agarrou meu quadril e puxava pra junto de si, jogando o corpo no meu enquanto arranhava minhas costas, já sentia arder, uma sensação boa, mordi mais forte o bico do seio e ela cravou as unhas nas minhas costas. Eu sabia que se mordesse mais ela puxaria e tiraria sangue, mordi mais forte e puxei o biquinho, na mesma hora ela puxou me arranhando e dava pra sentir rasgar a pele, eu apertava os dentes e ela puxava mais, até as duas pararem, respirei fundo e ela me beijou, larguei o corpo no dela forte e subi a coxa esfregando na sua virilha, ela abriu mais as pernas e mexia o quadril indo contra o movimento que eu fazia, eu beijava seu pescoço, seguia mordendo a orelha e empurrava meu corpo contra o dela, esfregando os seios nos seus, a coxa na sua virilha mais lento e fitava seus olhos já fechados, lábios mordidos, parei um momento e fiquei olhando ela ali deitada, mãos agarradas nos meus braços, ela respirou fundo, eu comecei a descer a boca pelo seu corpo, cheguei nas coxas, mordiscava por dentro delas indo pertinho da virilha. Ela agarrava os lençóis enquanto eu provocava, comecei a passar a língua pela virilha devagarzinho, ela respirava forte e contraía as pernas, meio que pedindo pra fazer, não recusei o pedido e de repente chupei bem forte, ela contraiu tudo, eu comecei a chupar mais de leve e passar a língua, lambendo, brincando com o grelinho, batia a pontinha da língua nele e voltava a chupar. Ela respirava muito forte, eu comecei a chupar mais forte e entre os momentos eu enfiava a língua toda na sua boceta e voltava a chupar mais forte ainda, ela arfava, mordendo o lençol pra não fazer barulho, eu chupava mais forte, podia vê-la se contrair todinha, até que seu corpo amoleceu e senti seu mel escorrendo pela minha boca, como néctar. Ela respirou fundo, ainda ofegante, subi o corpo devagar, beijando seu pescoço, fui pertinho do seu ouvido, como quem vai falar algo, mas preferi não falar, ela percebeu e veio me beijando também, deitamos agarradas e ficamos ali até dormir.


Confusões Amorosas de uma Garota Perdida.Onde histórias criam vida. Descubra agora