Capítulo 1

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Estarei revisando a história mores, consertarei erros cronológicos, erros ortográficos e etc... 

Kim

E o que parecia ser um dia normal de minha vida monótona, se tornou um caos com o retorno do meu ex.

Não tivemos um fim de relacionamento muito agradável, então toda e qualquer menção sobre ele para mim era tedioso.

Ele tinha voltado, depois de três anos, lá estava ele tentando me convencer de algo que ele nunca foi, um pai.

Sinceramente, tudo que ele fazia para mim era em vão, total perca de tempo, porque toda minha crença nele tinha se desfeito no minuto em que decidiu me deixar tomado pela sua covardia.

E lá estávamos nós, discutindo pela quarta vez naquela semana pelo mesmo motivo, aquilo me causava enjoos.

- Mas que droga Kim! Gritou Rick irritado, após tê-lo interrompido pela vigésima oitava vez, talvez.

Eu não queria ouvi-lo, não agora. Nada do que ele me dissesse poderia mudar o fato de que me deixou sozinha quando eu achei que ele ficaria para sempre.

Rick retornou para me infernizar tinha duas semanas, com a mesma historinha fajuta que ele esperava que eu acreditasse, mas como eu disse, toda minha crença nele se desfez. Em quase duas semanas suas falas, suas inúmeras explicações, discursos decorados não mudavam, e eu sabia cada um deles.

O problema todo na realidade não girava em torno do dia em que ele me abandou, o maior dos problemas é que depois de três anos sozinha, Rick estava de volta, na porta do meu apartamento, exigindo que minha filha tivesse um tempo com ele, porque agora ele seria um pai, um bom pai. Ouvi-lo dizer isso me irritava mais ainda.

- Não grite desse jeito na frente da minha filha. Retruquei com raiva e com meu dedo indicador apontado para Rick.

- Você está gritando agora! Disse ele para me atacar como sempre fazia.

- Eu posso, porque ela me conhece como mãe, sabe que estou com ela desde sempre, está acostumada com minha voz, mas quando você grita ela se assusta, porque ela nem sequer conhece você, e você está no meu apartamento, o que te tira o direito de gritar comigo, no meu apartamento. Disse ríspida, o atacando de volta, ele revirou os olhos, e quase deu um sorriso o que me irritou um pouco, afinal, o que era tão engraçado?

Rick tinha um olhar sereno apesar de tudo, ele tinha aquela pose de autoconfiança que me irritava, era difícil tirá-lo dos trilhos, e então ele disse:

- O que você não está entendendo, é que, ela, também é minha filha! Disse lentamente e com mais calma, me fazendo pensar que o problema era eu, quando na verdade o tempo dele tinha acabado, não foi pai para assumir mas agora ele queria ser.

Ja cansada das suas tentativas de convencer, cansadas de suas visitas, eu me irritei de verdade e queria por aquilo para fora.

- Então agora ela é sua filha? Fiz a pergunta retórica, mas ele tentou responder mas antes que pudesse dar com a língua nos dentes. Eu voltei a falar. - Eu não entendo. Sorri sarcástica.- Quando eu te contei sobre a gravidez, você simplesmente fugiu, negou ser o pai, e como se não bastasse saiu por ai com essa sua boca enorme e mentirosa dizendo atrocidades sobre mim, por sua culpa todos pensam que eu sou uma prostituta que nem sabe quem é o pai da própria filha, quando na verdade eu sei, porém, o pai é covarde demais para assumir esse compromisso. Disparei sem qualquer restrição, sem qualquer sentimento, a verdade é que eu só queria machuca-lo, assim como tinha feito comigo.

A esperança (Em revisão) Onde histórias criam vida. Descubra agora