Capitulo 33

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* Será que tem alguém acordado? Bom está aí amores.

Rick Pov
No hospital, kim foi atendida às pressas, estava um pouco desacordada, sua pressão estava alta, seu rosto estava pálido, e ela parecia muito cansada, ela estava estressada.

A essa altura meu coração estava disparado e parecia doer, estava impaciente. A cada minuto que passava naquela sala de espera, quase vazia, onde minha única companhia era uma senhora, que lia alguma revista de fofoca, e um casal que se abraçava e beijava a todo momento.

Porque tinha que esperar tanto? O que estava acontecendo lá? Será que ela está bem?
Confesso que minhas mãos estão um pouco frias, talvez não fosse pra tanto, mas o jeito como Kim se contorceu de dor não saia da minha mente, eu precisava de alguma informação sobre ela, já tinha ido na recepção varais vezes e na última a mulher me pediu mais paciência, como se fosse possível aquela altura.

Depois de mais alguns longos minutos, uma enfermeira de estatura baixa e roupas brancas, apareceu como uma luz na sala de espera e me chamou. "Finalmente".
- O senhor é Rick, estou certa? Assenti.- Bom, sua mulher passa bem e seu bebê também, desta vez foi só um susto, mas aconselho...
- Bebê?!. Balbuciei.
- É... Sorriu de orelha a orelha.
- Estamos mesmo falando da Kim, minha mulher ?. Ela assentiu, já com o sorriso menor.- Estatura média, cabelo preto, entro aqui meio desacordada e...
- Sim, claro, e ela está grávida! Você não sabia?. Franziu o cenho, e eu neguei com a cabeça, estava mudo. - E como eu ia dizendo, é um pouco arriscado, aconselho que não passe mais nervoso, tente fazê-la ficar mais em casa, tudo bem?. Me olhou a pequena enfermeira sorridente.

Bebê? Ai meu Deus, kim, está grávida, não posso acreditar estou, ficando maluco o mundo parecia girar a minha volta, quando a enfermeira baixinha tocou meu braço.
- Se sente bem? Precisa de alguma coisa?. Perguntou me encarando.
- Eu...é...eu, só preciso tomar um ar...mas, eu poderia...poderia ver a kim primeiro?.
- A claro, venha comigo.

Ela caminhou comigo a seguindo, até um dos corredores com várias portas, ao passar na frente de cada uma, pude escutar alguns gritos de mães, dando a luz a seus filhos de parto normal, crianças chorando, gritando, e todas essas coisas que me deixaram ainda mais atordoado, minha cabeça parecia girar. Por fim, a enfermeira parou na porta de um quarto, que tinha o número oitenta e oito bordado na porta, ela a abriu liberando espaço para que eu pudesse passar.

Ao entrar Kim, está sentada na cama, ela olhava para porta, mas quando viu que era eu a entrar arregalou os olhos e virou o rosto, semicerrei os olhos ainda caminhando em sua direção, pude escutar a porta sendo fechada atrás  de mim, chegando ao pé de sua cama, ela me olhou com os seus olhos negros e enormes, viu que estava próximo e disparou.
- Rick eu estou grávida. Falou rapidamente.
- A é mesmo. Ironizei.
- Eu...eu, não sabia, eu juro....não pode jurar, mas eu juro só por hoje que não sabia, eu me descuidei e...
- Kim...
- Vai me abandonar, não vai?. Perguntou com a voz baixa, quase inaudível.
- O que?...claro que não, nunca mais vou fazer isso, vai ter que me aguentar para sempre agora. Pude apreciar o semblante de kim mudar completamente.- Eu só estou assustado, e talvez eu esteja um pouco tonto....eu queria mais filhos com você...não agora...mas aconteceu, está tudo bem. Sorri enquanto passava minha mão em seu cabelo.
- Mas e agora, o que a gente vai fazer?. Perguntou com preocupação.- Você tem três filhos agora, uma está no hospital internada... Em falar nela vá procura-lá seu quarto é o vinte e dois da área da pediatria... o outro está no útero de uma seqüestradora, e o outro no meu...
- Kim...
- Pensa que eu esqueci, que Melina disse estar gravida de você...e porque mesmo, eu fiquei sabendo por ela e não por você?. As lágrimas começaram a molhar seu rosto.
- Eu ia...
- Eu não quero acreditar, está tudo acabado de novo, de novo, meus problenas nunca vão embora, eles sempre ficam e se agravam mais e mais e eu... Ela disparou, tudo de uma vez, não queria que ela falasse mais naquilo, mas interrompê-la não estava dando certo.

A esperança (Em revisão) Onde histórias criam vida. Descubra agora