A esperança (Em revisão)

Capítulo 5

Olá pessoal!

Kim

Rick tinha ido para sua casa ou para o seu trabalho e claro, eu fiquei com aquele desejo enorme que ele ficasse ali para sempre, enquanto trocava de roupa me lembrei da conversa de ontem a qual ele recordou que dormiu no chão, aquele dia nós tínhamos brigado muito, por motivos toscos que eu nem me lembro agora, mas eu sinto em ter perdido de dormir com ele naquele dia, sinto por termos brigado tanto, foi um momento a menos entre nós, um dia perdido, mas eu não sentia tanto assim, já que faziam três anos que não dormíamos juntos, eu tinha forçado a me acostumar.

Depois de tudo pronto Sofia e eu saímos em direção a Elise, deixei minha filha lá e fui direto para o trabalho, no restaurante fiz o mesmo de sempre, saudei a todos com um bom dia e todos eles fizeram o mesmo. Na sala dos funcionários abri meu armário peguei e vesti meu avental com o logotipo do restaurante e meu nome mais embaixo, peguei o bloquinho onde anoto os pedidos e fui para a área dos clientes, logo vi que um dos clientes deu sinal com a mão, fui até ele, eu sabia que não era um dos clientes conhecidos do estabelecimento, ele era novo ali, cheguei mais perto e fiz o meu papel dizendo:

- Olá, o que o senhor gostaria pra encher a barriga neste belo dia?. Era uma ordem dos patrões atender os fregueses com muita harmonia, por isso era um lugar bem frequentado, as pessoas eram bem recebidas.

- Nossa, quanta alegria, depois desse atendimento eu não preciso de mais nada. Disse ele sorrindo, e que sorriso. Ok ele era bem gato, por isso dei uma exagerada no atendimento.

- Obrigada, mas eu preciso que o senhor coma alguma coisa. Disse e nós rimos.

- Está bem, eu vou querer, um misto quente, uma xícara de café não muito forte e uma taça com salada de fruta e será que você pode tirar o kiwi da salada? Por favor. Pediu com toda a sua gentileza.

- A sim, claro, eu já volto com o seu pedido.

Me afastei querendo ficar para ver aquele sorriso de novo, ele voltou seu olhar para alguma coisa que estava lendo, deixei a folha do bloquinho na cozinha e voltei para as mesas pegar mais alguns pedidos, logo vi que Melina entrou batendo os pés, e com uma cara nada boa. Aconteceu alguma coisa e algo me dizia que tinha alguma coisa a ver com o Rick.

O pedido da mesa do homem do sorriso bonito tinha saído, levei até ele, me agradeceu e eu caminhei até o balcão atenta a algum cliente, Melina chegou do meu lado com a cara fechada e com os braços cruzados.

- Como está o movimento desse lugar?. Perguntou com tédio.

- Até que está tranquilo. Respondi.

- Que droga de vida. Praguejou.

- Posso perguntar o que aconteceu? Perguntei sendo cautelosa.

- Pode! Assentiu, e depois me olhou. - Anda Kim pergunta. Falou me apressando.

- A sim, o que aconteceu? Perguntei meio desesperada.

- Eu to saindo com um cara sabe?! A eu sei sim. - E ontem à noite a gente foi pra um restaurante para jantarmos, foi tudo lindo, nos beijamos, nos abraçamos, eu achei que íamos terminar a noite diferente, entende? Perguntou com um meio sorriso.

- Sim, claro que entendo. Respondi.

- Mas aí do nada ele olhou uma mensagem no celular, que eu não consegui ver de quem era, e do nada ele disse que tinha que ir embora, e hoje de manhã ele me veio com uma bomba daquelas bem grande, sabe?!. A Meu Deus o que Rick disse pra ela? Será que? Não. Ela não continuou e decidi mostrar curiosidade.

- E, o que ele te disse?

- Disse que já é pai, tem uma filha...quer dizer, se eu continuar com ele vou ter que dividi-lo com uma pirralha, fora que tem a mãe dessa criança também né?!

Não acredito que Rick contou que Sofia é sua filha, estou surpresa.

- Mas, eu gosto muito dele. Continuou. - Ele é legal e atraente demais, não vou desperdiçar só por causa de uma pirralha. Fez cara de pouco caso.

Aí como eu queria bater a cara dela naquele balcão até a cara ou balcão quebrar, chamou a minha filha de pirralha, duas vezes, eu tenho que me controlar, ela não sabe que eu sou a mãe da filha do cara que ela está saindo, que por coincidência é o Rick.

- Nossa que pior em Melina. Disse.

- Sim, mas eu estava pensando que talvez por causa dele eu vá gostar da menininha, não sei, eu só quero ficar com ele. Eu assenti com um meio sorriso, nossa conversa foi interrompida pelo homem do sorriso bonito, que me chamava para ir até a sua mesa, o dever me chamava.

- Estava tudo ótimo. Elogiou assim que cheguei perto de sua mesa, eu sorri em agradecimento. - Onde eu pago? Perguntou.

- Ali na saída. Apontei.- É só falar o número da sua mesa. Disse dando as coordenadas.

- Vou dar uma gorjeta extra pra você, porque eu adorei o atendimento, espero que todas as vezes que eu vier aqui, venha ser você a anotar os meus pedidos. Disse piscando no final.

- A Sim, Claro. Disse meio desconcertada. - Obrigada pela gorjeta e pelo elogio. Sorri sem graça.

- Você é linda, será que algum dia eu poderia vir aqui, mas em um dia que você não esteja atendendo pra gente poder almoçar ou jantar juntos? Perguntou o que me parecia um convite.

- Está me convidando para ter um encontro com o senhor? Queria ter certeza.

- Se você aceitar é um convite, se não a gente finge que não aconteceu. Disse ele nos fazendo rir.

- Bem...eu Aceito sim.

- Que dia?

- Acho que pode ser amanhã mesmo, é sábado e eu trabalho só na parte da manhã, a gente pode almoçar aqui, juntos.

- Claro com certeza, então amanhã eu estarei aqui de volta para nós almoçarmos, juntos. Disse ele sem tirar o sorriso do rosto, então eu fui surpreendida com um beijo em minha bochecha. Ele virou-se e foi até a saída onde pagou o que comeu, me deu uma última olhada com direito a piscada e sorriso de novo e foi embora.

Eu tenho um encontro amanhã com um cara que eu nem sei o nome, Grande Kim.

Enfim o dia passou e meu horário de serviço já havia acabado, peguei Sofia na casa de Elise, e fui para o meu apartamento, subi de elevador com a minha bebê no colo e bolsas no ombro, chegando em meu andar quando a porta do elevador se abriu levei um susto com uma pessoa sentada em frente à minha porta, com a cabeça baixa.

O que ele está fazendo ali?