A esperança (Em revisão)

Capitulo 43

Meu Deus, desculpem mesmo pela demora, as coisas estão muito corridas. Enfim, um capítulo meio grandinho pra recompensar.

Rick Pov
No domingo de manhã, ainda deitado sobre a cama, com Kim completamente nua dormindo em meus braços, comecei a me lembrar do dia de ontem, enquanto fazia um carinho de leve nos cabelos de minha amada, mas algo interrompeu o contato e meus pensamentos, o som da campainha, foi então que, comecei a me lembrar, Sofia não estava em casa e que com certeza era Elize com ela, lembrei-me também que estava sem nenhuma peça de roupa. Me levantei rápido demais, fazendo Kim acordar e me xingar. Vesti uma bermuda, o mais rápido possível, a campainha tocava pela segunda vez, então sem pensar em mais nada para me vestir, fui até a porta, e a abri, descobrindo minha ilustre visita, e antes fosse Elize com minha filha.
- A...oi...Dominic!. Falei totalmente sem jeito, ainda estava sem camisa meu cabelo totalmente bagunçado, e uma bermuda qualquer.
- Olá!. Ele disse me olhando.- Acho que é muito cedo, eu volto uma outra hora. Disse se virando.
Eu não podia simplesmente deixá-lo ir, tínhamos nos entendido na noite passada, e eu não podia deixar uma ma impressão.
- Ei...espera. Falei, e ele se virou novamente para me olhar.- O senhor pode entrar e  esperar um segundo...a gente perdeu hora, fomos dormir um pouco tarde...
- Não tudo bem, eu volto outra hora, não quero incomodar.
- Não incomoda, entra aí. Fui até ele, e o puxei para dentro de minha casa. - Senta... Ofereci o sofá.- Só um segundo. Disse me afastando e entrando no quarto, Kim ainda dormia, profundamente, me aproximei da cama e tive que acorda-lá.
- Kim acorda. A balancei de leve. - Acorda amor, seu pai está na sala. Sussurrei, e ela abriu os olhos rapidamente, fixando-os nos meus.
- O que?. Perguntou um pouco alto, enquanto se sentava, tampando os seios com o cobertor.
- Xiii... Me aproximei, colocando o dedo indicador em seus lábios.- Seu pai. Sussurrei e ela assentiu.- Ele está sentado em nossa sala, esperando pela gente...
- Porque não pediu pra voltar outra hora?...E nosso sexo matinal foi por água a baixo. Falou revirando os olhos. A olhei, enquanto mordia o lábio.
- O senhora pervertida, levanta daí e põe uma roupa. Falei sem ter noção que estava em um tom auto, quando me dei conta, fechei os olhos com força.
- Eu posso voltar outra hora, não tem problema. Ouvimos Dominic falar da sala, Kim ficou vermelha e eu queria rir alto.
- Aí meu Deus...não pai, tudo bem já estamos indo. Falou Kim se levantando, e arrastando o cobertor com ela para o banheiro.

Depois de um tempo, não muito longo, tempo o bastante para que Dominic estivesse em pé, olhando os enfeites estranhos da sala, Kim e eu saímos do quarto, agora mais arrumados e principalmente vestidos, e claro totalmente sem jeito.
- Oi pai. Saudou Kim, meio envergonhada.
- Oi filha...vocês, estão bem?. Perguntou sentando-se novamente no sofá.
- Estamos sim e o senhor?. Perguntou sentando-se também.
- Estou bem...me desculpem por vim sem avisar...eu...
- Tudo bem pai...é o senhor já tomou café?.
- É...eu vou fazer... Falei me dirigindo até a cozinha.

Na cozinha comecei a pegar as coisas para fazer o café, enquanto ouvia a conversa na sala, e o assunto me chamou a atenção.

Kim Pov
- Como você deve saber a sua parte do dinheiro na conta conjunta sumiu...Meu pai me olhava sério, e eu estava atônita, queria que ele ficasse quieto, mas quando olhei para trás, Rick já estava com o pó de café na mão, olhando fixamente para nós na sala.
- O que?. Perguntou, com o olhar confuso. - O dinheiro sumiu? Como?...você sabia Kim?. Perguntou fixando seu olhar decepcionado sobre o meu, aposto que ele queria que eu tivesse contado a ele, mas eu não tive coragem.
- Kim...porque não me contou?. Queria respostas, meu pai nos olhava confuso com tudo o que acontecia.
- Eu pensei em contar mas,...
- Porque...
- Porque eu não queria que ficasse triste, eu ia tentar recuperar o dinheiro...
- Como?. Perguntou.
- Eu ia...ia... Tentei.
- Bom...eu recuperei o dinheiro!. Falou meu pai finalmente, Rick tirou sua atenção de mim e se voltou ao meu pai.- Como Kim deve ter suspeitado, foi Kate que pegou a sua parte do dinheiro. Continuou.- Ela ia viver dele, porque o dela já acabou...enfim, preciso do número da sua conta para transferi-lo. Sorriu, eu o acompanhei com um pouco de receio, Rick tinha as mãos na cintura e ainda uma expressão muito séria.
- Pai eu... Não consegui terminar a frase, a campainha tocava mais uma vez. Rick saiu do seu estado de choque, e caminhou até a porta, abriu, e Elize entrou com Sofia e uma bolsa nos braços.
- Olá. Sorriu a senhora entregando Sofia para o colo de Rick que a recebeu com beijos, e abraços.
- Bom dia!. Saudou meu pai.
- Oi Elize...esse aqui é o meu pai. Falei sorrindo.- E pai, essa é a Elize, uma amiga muito próxima nossa, é quase da família, cuida demais da gente, me ajudou quando eu mais precisei.
- Então temos uma dívida com a senhora. Falou meu pai sorrindo enquanto apertava a mão de Elize em um cumprimento. - E essa deve ser a linda Sofia. Se aproximou da criança, que sorria no colo de Rick. Assenti, e ele estendeu o braço para pegar a menina, que com toda a simpatia aceitou ir para o colo do avô. - Ela é maravilhosa!. Meu pai sorria radiante, parecia estar vendo uma jóia, algo muito precioso.
- Mamãe...quem é ele?. Perguntou minha filha, apontando para o rosto do meu pai, apesar de estar em seu colo.
- É o vovô, pai da mamãe. Sorri.
- Pai?...ele é o papai. Falou apontando para Rick. Todos que estavam na sala riram da inocência, a garota tinha uma expressão confusa no rosto, e era a única que não ria.
- Filha esse é o pai da mamãe, o seu é aquele. Apontei para Rick.- E o meu é esse. Toquei em meu pai.- E ele é seu avô.
- O que? E o meu papai é avô de quem?. Tudo aquilo era muito novo para ela, sabia que não tinha entendido nada, tentei explicar tudo de uma maneira simples, ela parecia ter desistido, também parou de questionar, nem sabia mais o que perguntar.