Capítulo Três - Oi?

131K 7.2K 5.5K
                                    

Depois do que minha mãe disse, fiquei em silêncio, não me importei se me chamaram dez mil vezes, não respondi nenhuma delas. Meu bolo de chocolate favorito havia perdido o gosto gostoso que eu tanto amava.

_ Vamos embora! _ Peter avisa, quando o garçom traz a conta.

_ Não vou para casa agora. _ Minha mãe fala pegando sua carteira na bolsa. _ Vou ir até à casa do Steve.

_ Vai fazer o que lá? Ainda mais a essa hora? _ Peter pergunta desconfiado.

_ Nada de mais, vou olhar as coisas da casa. _ Ela explica, mas não convenceu muito. Ela dá o dinheiro ao garçom.

_ Tudo bem. _ Peter fala. Depois nos levantamos e caminhamos para fora do restaurante. _ Você quer que eu te deixe lá?

_ Não precisa, irei de táxi. _ Ela da, um beijo nele e se vira pra mim. _ Direto para a cama, ouviu?!

_ Uhum. _ Resmungo. Assim ela vai para uma direção e nós para o estacionamento.

_ Candice, sua mãe ama você! _ Peter toca minha perna novamente, e eu o olho. _ Ela não falou aquilo por mal.

_ Sei. _ Dou um sorriso fraco. E sua mão alisa minha perna, como quem alisa o braço de uma pessoa, transmitindo segurança. Ele tira a mão da minha perna, quando as cruzo para afastar a sensação de formigamento que tomou conta de meu ventre.

_ Ei dorminhoca! _ As mãos de Peter tocam meu braço, me despertando de um cochilo. _ Já chegamos.

_ Oi? _ Digo meio sonolenta.

_ Já chegamos, você dormiu na metade do caminho. _ Ele ri. _ Foi um custo de acordar, já estava indo lá dentro pegar um balde com água fria.

_ Há há há, engraçadinho! _ Digo e abro a porta do passageiro e desço. Abro a porta de casa, e subi direto para o quarto.

Tiro os saltos, as bijuterias guardo-as em seus devidos lugares, prendo o cabelo em um coque frouxo e entro para o banheiro. Tiro meu vestido e a roupa íntima, ligo o chuveiro e entro na água quente. Deixo que a água caia sobre mim, levanto todas aquelas palavras que não me fizeram bem. Encostei a cabeça no box e deixei a água me lavar. Tomei um banho rápido depois de ter ficado pensando na vida. Enrolei minha toalha no corpo. Sai do banheiro e me sequei e coloquei a roupa íntima, fui para o closet pegar um pijama. Deixei a toalha no sofá e abri a última gaveta, me a baixei para pegar o pijama. Escolhi um de seda preta. Quando deslizo o short por minhas pernas percebo um vulto pelo espelho.

_ Peter? _ Pergunto ao vestir desajeitadamente a blusa.

_ Candice, me desculpa! _ Ouvi a voz dele ao longe e então notei que ele havia saído do closet.

_ O que você estava fazendo lá dentro? _ Vou atrás dele.

_ Vim saber se estava tudo bem, ouvi um barulho e entrei, foi errado, mas não consegui tirar os olhos de você. _ Ele se aproxima de mim, e parece que o quarto diminuía de tamanho gradativamente.

Meu coração bate fortemente.

_ Eu tenho cara de que não está bem? _ Pergunto com dificuldade.

_ Não sei. _ Ele diz olhando para minha boca, seus dedos tocam os fios soltos do meu cabelo.

_ Então eu julgo que você já pode ir. _ Digo olhando em seus olhos, que olhos lindos, nunca havia reparado nessa imensidão azul salpicada com verde que ele possuía.

_ Você quer que eu vá? _ Ele chega mais perto e seu nariz toca a pele nua de meu pescoço, ele me encosta na parede fria, e destritui beijos por alí.

_ Peter! _ Gemo quando ele morde o nódulo da minha orelha.

_ Me diz que você quer isso, tanto quanto eu! _ Ele diz, e suas mãos deslizam pela minha blusa, subindo a mesma.

_ Eu… que… _ Sinto sua mão tocar a pele da minha barriga, minha pele se arrepia.

_ Hum? _ Ele faz novamente o caminho do meu pescoço, indo em direção ao vale dentre meus seios.

_ Eu te quero! _ Digo por fim.

_ Bom saber! _ Ele me ergue, coloco minhas pernas em volta da sua cintura, e me senta na penteadeira. Tira minha blusa e a joga no chão. Ele me admira. _ Linda! _ E avança sob meus seios nus, chupando um avidamente enquanto toma o outro com as mãos.

_ Peter! _ Acabo gemendo seu nome, a sensação é muito boa.

_ Delícia! _ Ele muda de seio, dando sua devida atenção, arqueio o meu corpo, dando mais de mim a ele, agarro seus cabelos trazendo-o para mim. Ele distribui beijos por minha barriga chegando ao cós do shortinho de cetim, eu o ajudo a tirá-lo de mim, com a calcinha. _ Ahh! Candice! Você me deixa louco!

_ E você não faz ideia do que é capaz. _ Sorrio maliciosamente, pego sua mão e levo até minha intimidade. _ Está vendo? Tudo isso foi você!

_ Candice, você está arriscando! _ Ele avisa.

_ Saiba que adoro me queimar. _ Sorri para ele, que tomou meus lábios pela primeira vez. Sua língua explora minha boca com vontade, travamos uma batalha envolvente e única. Nossos corpos se roçaram, pude sentir o volume pelo tecido da sua bermuda. E isso só serviu para me deixar mais molhada.

_ Estou louco para te foder! _ Ele fala com a boca muito próxima à minha.

_ Então fode! _ Falo descaradamente. E não sei de onde surgiu toda essa coragem.

_ Ahh Candice! Pode ter certeza que vou te foder de todas as maneiras. _ Ele sorri maliciosamente. _ E vou começar pelos meus dedos. _ Seus dedos começaram a se mover dentro de mim, enquanto seu polegar faz movimentos circulares em meu clitóris.

_ Ahh Peter!! _ Gemo ensandecida. Puxo-o novamente para mim, tomando-o em um beijo repleto de desejo. Seus dedos intensificam os movimentos dentro de mim. Cada vez que seus dedos aumentam de velocidade, um gemido estridente escapa pela minha garganta.

_ Candice! Abre a porta!! _ Batem na porta, ou melhor, esmurram. _ Anda Candice! _ Mais batida.

_ Peter? _ Abro os olhos e percebo que estou encostada no box, com a mão em meio as minhas pernas. Isso foi um sonho?

_ Oi! Quem mais poderia ser? _ Ele fala irônico.

_ O que você quer? _ Pergunto enquanto volto a me lavar.

_ Ué! você estava me chamando, pensei que estava acontecendo algo! _ Ele explica. Oi? Pera aí! O Peter me ouviu gemendo?

_ Hum... É... Eu tô bem, não aconteceu nada! _ Falo sem graça.

_ Que bom! agora sai logo daí, já faz uma hora que você está tomando banho.

_ Já acabei aqui. _ Digo e desligo o chuveiro.

_ Ok. _ Ele diz, e depois ouço a porta batendo.

14/10/2015

O PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora