Capítulo Quatorze - Primeiro Beijo

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_ Oi? _ Ouço Peter respondê-la. Tiro minha roupa e ligo o chuveiro. Água quente, que delícia!

_ Desculpe se eu estiver interrompendo algo... _ Ela diz e eu quase saio do banheiro para agradecer. Sem querer ela me trouxe a realidade. _ Mas como vou colocar algumas roupas para lavar, gostaria de saber se você e sua mulher se importaram de me deixar lavar suas roupas.

_ Só um minuto. _ Peter diz. _ Candice!! _ Ele puxa de uma vez a cortina de plástico que tem no banheiro.

_ Peter!!! _ Eu me cubro como posso. _ Saí daqui. _ Peço, mas ele não sai, ele se vira de costas.

_ Posso dar a sua roupa para a moça lavar? _ Pergunta.

_ Pode sim! Agora sai daqui. _ Peço novamente e ele cata as roupas que deixei no chão e sai. Tomo o meu banho e volto ao quarto, nenhum sinal do Peter. Abro o armário para pegar uma roupa, olho todas as peças, é tudo muito colorido e com diversas estampas, parece coisa de festa junina. Pego um moletom desgastado verde limão, um horror eu sei, que dói as vistas. Eu o visto, e fico somente com ele, olho pela janela e a chuva parece não dar trégua. Estendo a toalha e me sento na cama, fico ali até Peter entrar novamente no quarto.

_ Dona Eleonor, disse que logo o marido deve chegar, ele foi até a cidade fazer compras. _ Ele senta na beirada da cama e fica de costas para mim.

_ E oque que tem?

_ Ele está de carro, juntos vamos guinchar meu carro e ele vai para a mecânica.

_ Vamos chegar lá a tempo de pegar o vôo? _ Pergunto inquieta.

_Vamos sim, como já disse, não estamos muito longe, creio que duas horas será o suficiente para concluímos a viagem.

_ Duas horas? Aham! Sei. _ Digo desconfiada. Peter começa a se despir. _ O que você está fazendo?

_ Tirando a roupa para tomar banho. _ Ele se vira pra mim. _ Você pode levá-las para a dona Eleonor?

_ Posso sim! _ Digo e me concerto em sair da cama, quando percebo Peter está nú. Me viro rapidamente.

_ O que foi Candice? _ Sinto um tom de deboche em sua voz.

_ Na...da. _ Engoli em seco ao sentir seu membro duro em minha bunda.

_ Você não gosta de brincar? _ Ele diz, e suas mãos alisam meus braços. _ Hum? _ Ele usa uma mão para afastar meu cabelo, e destribui beijos por minha nuca. Sua outra mão, que estava em meu braço, agora está sob minha barriga, por cima do tecido. Travo as pernas ao sentir ventre se contrair. Sua mão vai descendo e ao senti-lo alí, esqueço de tudo e abro as pernas. Ele ri. _ Embora eu esteja louco para enfiar os meus dedos em você, mas não vou fazer. _ Ele retira sua mão que já passeava dentre os grandes lábios.

_ Por que? _ Me viro e reclamo frustrada.

_ Por que você me deixou muito duro, e depois fugiu! _ Ele sorri. _ Vai ter volta. _ Ele me entrega as roupa e vai para o banheiro. Antes de descer coloco um short que achei.

_ Dona Eleonor... _ Procuro-a. Caminho pelo Chalé, passo pela sala e sala de jantar, eu a acho perto da porta. _ Peter pediu para que eu lhe entregasse a roupa dele.

_ Ah, sim. _ Ela pega a roupa que eu lhe dou. _ Essa cor combinou com você, realçou seus cabelos _ Ela me dá um sorriso bonito.

_ Obrigada! _ Agradeço e lhe devolvo o sorriso. _ Precisa de algo?

_ Já vou começar a preparar o jantar, quer me ajudar?

_ Claro. _ Digo e a olho. Ela coloca a roupa em uma máquina, e aperta alguns botões, joga dois líquidos.

O PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora