Capítulo Vinte - Bônus

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PETER

A viagem de volta foi estranha, mas agradável, Drew feio conosco de carro, teríamos ficado na casa da Lillia esperando seus pais acordarem, mas eu tinha coisas para fazer em casa, como agora que estou corrigindo prova e amanhã tenho aula cedo. Candice, está na sala, conversando com Drew. Combinamos que para jantar, vamos pedir uma pizza enquanto ficaríamos agarradinho assistindo um filme qualquer.

Meu celular toca, olho o nome que aparece no visor. Taylor.

_ Alô. ­_ Atendo no segundo toque. _ Só um minuto. _ Caminho até a porta e a tranco. _ pode falar.

_ Onde você estava? _ Taylor vocifera raivoso.

_ No Caribe, estava comemorando o aniversário da Candice. _ explico.

_ Você está se envolvendo com a protegida?

_ Não! É claro que não! _ respondo rapidamente. _ Eu sou a única família que ela tem... ainda sou o padrasto dela. _ Pego uma dose de uísque no bar e bebo, sinto a bebida descer queimando.

_ Mas não por muito tempo.

_ Há notícias do Rusho?

_ Você não esbarrou com ele no Caribe? _ Taylor pergunta surpreso.

_ Ele estava lá?

_ Estava, ele foi atrás da Candice! Recebemos fotos, ele fez contato com ela.

_ Contato? Como assim? Eu mantive os meu olhos nela o tempo todo, quando sai para atender o telefonema da Interpol, a deixei com os amigos.

_ Vou te mandar as fotos. Só um estante.

_ Ok. _ Um tempo depois, o meu computador apita, abro a janela e fico muito bravo. _ O Filho da puta tocou nela! Ele tocou nela! Vou matar o desgraçado!! _ Eu grito, muito muito bravo. Porra! Como ele pode fazer isso? Como eu não vi? Não devia ter tirados os meus olhos dela.

_ Peter! Calma!

_ Calma? Você quer que eu tenha calma diante disso? _ Pergunto, sentindo o ódio correr em minhas veias. Recebi ao todo cinco fotos. Nelas, vejo Rusho sussurrando algo no ouvido de Candice, seu corpo está colado ao dela. Há duas fotos que me deixaram cego, em uma ele está beijando o seu pescoço e na outra sorrindo. _ Desgraçado!

_ Peter? _ A voz doce da Candice está contra a porta. _ Tá tudo bem?

_ Espere. _ Peço ao Taylor, deixo meu celular na mesa e vou até a porta. Fiquei tão nervoso que esqueci que ela estava a poucos metros. Destranquei a porta. _ Oi? _ Pergunto, e ela me olha por inteiro, procurando por algo.

_ Você está bem? _ Ela ainda me analisa. Eu concordo com um aceno. _ Estava com o Drew na porta e ouvi você gritando, vim correndo.

_ Está tudo bem! _ Afirmo. _ O que você ouviu?

_ Não soube distinguir ao certo, mas ouvi palavrões. _ Ela fala, eu deixo um suspiro aliviado escapa e ela olha desconfiada. Diante disso, dou uma desculpa.

_ Olha, eu só estou esgotado. A viagem foi cansativa. Eu já estou acabando aqui. Ai podemos ficar juntos.

_ Vou estar na sala te esperando. _ Ela me abraça e me dá um selinho. _ Vou pedir a pizza.

_ Então eu escolho o filme. _ digo sorrindo.

_ Justo. _ Ela morde o lábio inferior para esconder um sorriso. Se ela soubesse o que esse simples gesto é capaz de me desarmar por inteiro. Ela é o inferno de tão quente. Ela se desvincula de mim e volta para a sala, tranco novamente a porta e pego o celular.

O PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora