Capítulo Treze - Perdidos e excitados ATUALIZADO

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Conversei com novamente com a Lil, contei da vergonha que Peter me fez passar, e ela disse: Você tem que levar o Andrew para fazer um sexo selvagem no meio do mato do Caribe. Chamei o Drew e ele aceitou, e disse que não iria comigo e com o Peter de carro, para não causar muito tumulto, e o Peter surtará quando souber que ele vai. Comecei a arrumar minhas malas. Coloquei todas as roupas de banho que comprei, levei algumas blusas, shorts, saias, e vestidos, dois desses vestidos são para usar no meu jantar de aniversário e o outro na balada.

_ Tem certeza que é só isso? _ Peter diz, olhando minhas duas malas.

_ Tenho! Se precisar de algo, eu compro lá.

_ Ok então. _ Ele diz e fecha o porta malas. Eu entro do lado do carona, ele vai fechar a casa e demora muito.

_ Anda logo Peter! _ grito.

_ Você é sempre impaciente assim? _ Ele pergunta de longe.

_ Sempre, agora anda logo! _ Ele não responde. E uns minutos depois ele surge dobrando as mangas do seu suéter azul escuro. Ainda está de madrugada, e que frio! Tenho quase toda certeza que vou morrer de frio se o tempo continuar assim. Peter depois de uma eternidade entrou no carro, ele deu partida. Me viro para a janela e me ajeito no banco, pretendo dormir muito! Vejo as formas se tornando borrões e então começo a cair no sono.
Acordei sobressaltada, um barulho de uma guitarra e um grito (Critical Acclaim) saiam dos autos falantes do carro, olhei para Peter e ele batucava os dedos no volante, estava alheio ao que me acontecera. Acho que ele percebeu que eu o encarava, e me olhou.

_ O que foi? _ Perguntou.

_ Esse seu barulho me acordou! _ Falo meio irritada.

_ Minha música?

_ Você chama isso aí de música? O que aconteceu com o cara da ópera?

_ Chamo sim, e ele nunca existiu! _ Ele deu de ombros. _ Ah! Vou ouvir rock até o fim da viagem, vou te dar o troço por causa das suas músicas irritantes.

_ Minhas músicas não são irritantes. _ Bufo.

_ Agora que você acordou posso aumentar mais um pouco. _ E assim ele faz.

_ Que merda! _ Bufo contrariada. Prendo o cabelo em um coque e coloco um óculos escuro. Fiquei ouvindo esses barulhos por muito tempo, mas uma música em potencial me chamou a atenção. Vê-lo assim tão confortável e com o modo chato desligado.

Ele olhava as vezes para mim, enquanto cantava. Eu não sei, mas senti uma indireta bem direta, ele cantou o seguinte refrão com tanto sentimento, como se realmente quisesse expressar aquilo que a letra dizia.

Seus olhos de tom verde avelã observando todo movimento que faço
E aquele sentimento de dúvida, está apagado
Eu nunca vou me sentir sozinho com você do meu lado
Você é única, e em você eu confio mais
E nós passamos por bons e maus momentos.
Mas seu amor incondicional esteve sempre em minha mente
Você esteve lá desde o começo pra mim...

Tive que escutá-la mais uma vez para ter certeza que não estou ficando meio paranóica. E ao prestar bem a atenção na letra, me vez dar uma amolecida em relação à ele.

_ Gostou da música? _ Ele perguntou irônico.

_ A letra é muito bonita! _ Dei de ombros.

_ Eu sei, essa é uma das minhas favoritas. _ Ele sorri. E só alí percebi que eu não sabia de seus gostos ou qualquer outra coisa, eu só conhecia o Peter chato e pervertido.

_ E de quais outras músicas você gosta? _ Pergunto.

_ Por que você quer saber? _ Ele me olha surpreso.

O PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora