Capítulo Vinte e Dois - A pior parte

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Quero agradecer a cada um de vocês, leitores. Chegamos a 36 mil leituras, chorei horrores e surtei legal! Kkkk saibam que todos estão em meu coração, nada seria possível sem vocês!


E PRA COMEMORAR...

Minha cabeça dói muito, sinto-a latejando. Abro os olhos e não vejo muita coisa, há pouca luz entrando por debaixo da porta. Tento gritar, mas todo som que eu faço e abafado pela mordaça que estou usando, tento me soltar mas não obtenho muito sucesso, minhas mãos e pés estão bem presos.

Droga!!!

Em direito o corpo e me sento com dificuldade, sinto minhas costelas doerem. Olho todo o cômodo, meus olhos enxergam muito pouco devido a escuridão quase total. As únicas coisas que eu vejo são um armário e uma cadeira, fora o colchão em que estou. O cômodo fede a mofo, meu estômago se embrulha.

_ Ela está no quarto... Do jeito que o senhor pediu! _ Reconheço essa voz, é o cara que me pegou. Ouço um barulho de chave e a maçaneta se move. _ A bela adormecida já acordou? Achei que esperaria seu lindo príncipe. _ Ele fala com um certo deboche.

_ Ela já acordou? _ Uma outra voz diz.

_ Sim Senhor! _ O armário ambulante responde e dá passagem ao outro homem. A luz se acende e eu pisco várias vezes, me acostumando com o ambiente.

_ Ela é igual a mãe. _ Ele é o homem das fotos! O cara de olhos verdes. Ele caminha até onde estou sentada e se abaixa, nivelando-se a minha altura e tira a mordaça. _ Candice, meu docinho. _ Ele se aproxima de mim e passa o polegar por meu rosto, viro o rosto para me livrar de seu toque, mas ele segura o meu queixo fortemente. Sinto um bolo se formar em minha garganta. _ Você é mesmo igual a Auburn, vejo que vou me divertir muito com minha nova putinha.

_ Quem é você? _ Pergunto, e sinto minhas mãos suarem.

_ Não fomos apresentados formalmente. _ Ele se põe de pé totalmente ereto, e estende sua mão direita para mim. Eu olho para sua mão com desdém, e não consigo disfarçar minha careta. E então um barulho alto ecoa pelo quarto e meu rosto arde.

Ele me bateu!

_ Aquela insolente não serviu nem para lhe dar educação. Sorte sua que te encontrei, ainda há tempo de te colocar na linha.

_ Quem você pensa que é para falar assim comigo? _ Pergunto petulante.

_ Anjo de boca suja, eu sou o pesadelo da sua mãe... E o seu pai. _ Ele me fita atentamente.

_ Qual o seu nome? _Sei que não estou em posição de fazer perguntas, mas eu tenho que saber.

_ Callahan! _ Ele dá um sorriso sombrio. _ Mas sou conhecido como Rusho.

_ Resposta errada!! Meu pai se chamava Gerard! _ Solto uma risada. _ Você terá que se esforçar para me convencer.

_ Você tem muita coragem para uma criança. _ Sinto mais um arrepio enquanto seus olhos percorrem meu corpo. _ Quero provar você! Quero sentir seus espasmos de prazer ao meu redor. Sua mãe nunca soube me satisfazer, mas olhando bem para essa boquinha suja, vejo que irei a loucura. _ E eu fico pasma com o que ele acabou de me dizer.

Ele quer abusar de mim.

_ Não faça essa carinha, anjo! Você sabe muito bem do que estou falando, Peter pareceu gostar muito dessa boquinha.

_ Onde ele está??? _ Pergunto, e me lembro de tê-lo deixado conversando sozinho ao telefone.

_ Deve estar brincando de casinha com alguma outra otária iludida. _ Ele dá de ombros, e sinto meus olhos arderem. Eu não vou chorar! Eu não vou chorar! _ Dean! Ainda temos outros assuntos a tratar. Vamos! _ Eles começam a caminhar para fora do quarto, então ele se vira para mim e diz: _ Estou ficando duro só de pensar na noite quente que teremos. _ Ele sorri e saí. Batendo a porta atrás de si. Eu desabo em lágrimas.

O PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora