- Não sem mim, não é mesmo? - vejo Rafael vindo em nossa direção sorrindo, retriubuo o seu sorriso e me encaminho até ele dando-lhe um abraço. Nestes dias ficamos muito amigos.
- Rafael você sempre é bem-vindo. - digo.
- Eu sei, vocês me amam. Olá Edward. - eles cumprimentam-se naquele toque esquesito dos dois e ambos viram-se para mim. - Bom eu preciso contar algo. - seu rosto fica sério, olho para Edward e vejo que ele está preocupado. É claro, só eu não sei o que é, obrigada por não me dar poderes maravilosos, estava precisando agora.
- O que esta acontecendo? - pergunto curiosa.
- Rafael acompanhe Bella ao nosso esconderijo, eu vou buscar os outros e logo estarei com vocês.
- Mas Edward eu... - tento falar, mas ele me interrompe.
- Você nada. Faça o que eu mandei e Rafael não diga nada a ela até eu chegar. Nos vemos logo. - ele vem em minha direção, para na minha frente e me dá um beijo na testa. - Eu já volto, segure um pouco mais a sua anciendade ok?
- Ok. - afirmo contrariada e reviro os olhos quando ele vira as costas.
- Não me revire os olhos. - diz e o olho assustada. Como ele soube? Não deu tempo de dizer nada, quando abri a boca para perguntar ele já havia partido e o que sobrou foi seu cheiro.
- Bom agora podemos fazer uma corridinha não acha? - Rafael sugere piscando o olho, como uma criança sapeca.
- Você vai perder. - afirmo convicta.
- Nunca. - nega fazendo bico, não me aguento e rio.
- Pare com isso. É ridiculo.
- Eu sei. Agora vamos.
- Você parece um irmão mais velho. - faço careta com a possibilidade.
- Pois me considere um. Agora como seu irmão mais velho eu ordeno que vamos imediatamente para onde Edward nos espera.
Chegamos a pequena e velha casa rapidamente, em uma disputa onde cheguei primeiro. É claro.
- Então... O que Edward e você precisavam conversar comigo e com o restante? - ele parece curioso com um misto de medo.
- Espere os outros chegarem que você ficará sabendo...
- Ah Bella, isso não vale. - exclama chatiado.
- Você também não me contou o que aconteceu quando pedi. Agora aguente as consequências. - digo rindo da sua cara que logo fica com os olhos arregalados olha para baixo, na verdade para minha mão. - O que foi?
- O anel...
- Estou noiva. - declaro sorrindo e sua cara de surpresa é cômica.
- Sério? E Edward não pediu sua mão para mim? Que espécie de irmão mais velho ele acha que sou? - pergunta fingindo estar indignado.
- Ele pediu ao meu pai, então já está valendo. - defendo Edward.
- Ok não vou ficar bravo com vocês, mas quero uma coisa.
- O que? - minha curiosidade fala mais alto.
- Eu quero ser o padrinho. - aponta para mim.
- Ok, tudo bem... - Escuto o barulho no lado de fora e continuo. - Estão chegando.
- Ainda bem ou eu morro de curiosidade. - bate palmas empolgado.
A porta se abre e quem entra primeiro é minha mãe que sorri e cumprimenta Rafael, depois dela é felipe, Ricardo e por último Edward que logo está ao meu lado de uma forma possessiva.
- Bom estamos todos reunidos aqui, então já podem falar. - a voz da minha mãe preenche o lugar.
- Bella diga o que viu. - Edward pede e eu assinto afirmando.
- Eu acho que foi uma visão eu não sei bem... - continuei a contar e todos estavam em silêncio ouvindo atentamente como Edward mesmo sabendo por já ter contado a ele.
- Então Arthur está mesmo vivo? Ele está vivo? - minha mãe parece em choque, seus olhos parecem angustiados, felizes e principalmente esperançosos.
- Sim mãe, era meu pai. Tenho certeza absoluta. - confirmo e ela sorri. Olho para os outros vampiros presentes e todos parecem levemente espantados.
- Bom então temos que ter um plano para salva-lo de lá o quanto antes. Ele está a todos esses anos sofrendo naquele lugar, com aquele... Cretino.
- Sim mãe foi por isso que resolvemos fazer essa reunião, mas Edward e Rafael tem algo a dizer. - falo permitindo que eles contem o que os deixou preocuapados.
- Bom eu estava vindo para cá para saber as novidades quando vi um vampiro ou melhor uma vampira com um capuz que não poderia ser visto o rosto, ela estava entrando pelo portão do castelo e rapidamente o adentrando. Parecia estar escodendo-se como se não quisesse ser vista. E o que me surpreendeu foi ela ter acesso livre para entrar no castelo sem ser barrada. Victor não deixa ninguém entrar, ao menos que não sejam vampiros importantes e empregados, mas esses são liberados bem mais cedo. E ah uma coisa: eu não a reconheço. Sinto que não é boa coisa.
- Isso não é nada bom. - pela primeira vez Felipe abre a boca para falar algo.
- Uma namorada de Victor? - Ricardo sugere, concordo positivamente.
-Talvez seja isso. Sendo ou não, Rafael fique de olho, ok? - peço e ele concorda.
- Alguém tem algum plano em como tirar meu pai daquele lugar? - indago me referindo ao assunto que mais me interessa nesta reunião.
- Podiamos manter o plano de matarmos todos os guardas de Victor, ele terá que se entregar e então procuramos por seu pai. Porque eu tenho a certeza que ele nem sob tortura nos contará onde ele está escondido. - sugere Edward. - Talvez de certo. Algum plano melhor? Alguém contra?
Ninguém discorda, então o plano fica assim mesmo. Tomara que nada saia dos conformes e que ocorra tudo como deve ser, sem complicações.
- Mas há uma complicação... - a voz de Edward ecoa pela pequena casa, chamando a atenção de todos os presentes ali.
-------------------------------------------
Era para mim ter postado ontem, mas esqueci.Pelo o que tenho em vista este livro acabará no capítulo 55. Sim está acabando!!
Desejo profundamente que tenham gostado. Dê seu comentário no capítulo, boa ou ruim irei aceitar é claro se ela for construtiva, estrelinhas também são aceitas rsrsrs! Bjus e até mais! ;-)
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Meio Vampira
VampireJá pensou em sua vida ser normal com dois amigos que ama e que a amam e que de uma hora para a outra descobrir que seus pais que a criaram e deram todo amor e carinho não eram na verdade seus pais biológicos? E que na verdade ela era a princesa dos...