Morte

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  -Olá

-Seu idiota quer que eu tenha um ataque cardíaco. - gritei com aquele idiota que estava na minha frente. Quem? Edward. Quem mais seria?

-Me desculpe não foi minha atenção assustar-te, minhas sinceras desculpas?! - pediu Edward, uma coisa que não entendi oque era aquela linguagem ele só deve estar gozando mesmo.

- Desculpe, mas porque você está falando desse jeito?

- Desse jeito como?

-Você só deve estar me zoando. É simplesmente é isso. - olhei para seu rosto e mostrava confusão com oque eu dizia e tentei explicar. - Hu é que você estava falando de um jeito estranho, antigo está é a palavra.

-Hm... É... Que... Eu... Eu gosto disso. - até parecia que eu conhecia ele ha muitos anos, porque sabia que ele estava mentindo, mas resolvi não tocar no assunto e segui adiante a caminho de meu carro.

-Posso te acompanhar?

-Não! - respondi. Senti passos leves me acompanhando. Agrr. Odeio-o mais ainda. - Eu falei que não.

-Que eu saiba o estacionamento é publico, não é? -perguntou sarcástico.

-Vou me lembrar de compra-lo. -disse baixando fazendo com que ele não me ouvisse, mas acho que não deu certo, pois ele riu. Nossa que ouvidos são esses? - Quem mandou ouvir?

-O ouvido continua a ser meu.

-Talvez eu possa pegar uma faca lá em casa oque acha? Assim você não teria mais eles? -refleti com certa ironia, mas no fundo era verdade.

-Hm... Está me convidando para ir a sua casa?! - falou com um sorriso malicioso.

-Seu idiota, me deixa em paz pelo menos posso ir para meu carro sem sua companhia? Já tenho que aguentar você na escola. Ha e pelo oque eu lembro você mesmo disse que era pra eu ficar longe de você, porque você é perigoso e blá blá blá.

-E você acreditou em mim? -perguntou com uma cara estranha de surpresa.

-E porque não, tem tantos maníacos, psicopatas e sei lá mais o que.

-E porque você não sai correndo de mim ou grita para alguém? -perguntou curioso.

-Quer mesmo que eu faça isso? -olhei para ele parando em seu lado e ele fez que não com a cabeça. -Então?

-Você não tem medo? Talvez eu seja pior do que um simples assassino.

-Não tenho medo. -disse confiante ele me olhou espantado.

-E porque não?

-Porque eu não tenho medo da morte muitas vezes fico imaginando como quero que seja minha morte, não tenho medo como normalmente as pessoas têm, porque todos um dia irão morrer. Mais cedo ou mais tarde.

-Sabe?! -ele me fitou com um sorriso lindo. Para! Para! Para. -Você é uma caixinha de surpresas.

-Eu disse que sou estranha, agora me deixa em paz. - peguei na garrafa de água e no remédio para dor de cabeça, simplesmente não estava mais aguentando a dor fui forte até agora, mas para que tanto sofrimento né? Tomei o maldito remédio que dá uma ajudinha, mas não é muito eficaz. -Desse jeito eu vou ficar dopada com tanto remédio. - murmurei para mim mesma.

-Eu também acho.

-Há claro me esqueci da imaculável e adorável presença. -disse sarcástica.

-Todos me amam. -disse convencido.

-Como sempre tem "TODOS" sempre tem menos um. E esse um sou "EU".

-Você vai descobrir que faz parte de "todos", tenho certeza. - dei uma gargalhada sarcástica e alta, mas parei quando sinto uma dor aguda na cabeça como se alguém estivesse enfiado alguma coisa pontuda na cabeça imediatamente coloco a mão na cabeça onde estava a dor e fiz uma cara de dor e ele me olhou preocupado. - Você está bem? Aconteceu alguma coisa? - ele se aproximou de mim e minha dor piorou, fiz um gesto com a mão para ele se afastar, mas já era tarde. Minha visão ficou turva e simplesmente apaguei. Não sabia se estava morta ou se tinha apenas desmaiado.

Edward P.O. V

Quando Isabella gargalhou sarcástica ela, logo colocou a mão na cabeça e seu rosto transpareceu dor. Perguntei se ela estava bem e me aproximei dela, pois seu rosto ficou pálido. Ela fez um gesto com as mãos para me afastar, mas ignorei seu pedido silencioso e me aproximei mais vi que ela estava piorando seus olhos perderam o foco e suas pernas já não aguentaram seu peso e rapidamente a segurei antes que caísse no chão. Ela estava incrivelmente pálida então decidi leva-la para casa. Peguei seu celular e procurei nos seus contatos o número de sua mãe. Quando achei coloquei para chamar. No primeiro toque a pessoa que estava na outra linha atendeu:

-Olá filha, tudo bem? Precisa de alguma coisa? -perguntou uma mulher.

-Olá hm você está em casa? Quem está falando é um colega dela.

-Estou sim, aconteceu alguma coisa? Minha filha está bem?

-Eu estou indo para sua casa então, é que Isabella desmaiou.

-AI MEU DEUS, ELA ESTÁ BEM? -perguntou a mãe dela preocupada.

-Eu não sei direito, ela está mais pálida do que o normal. Estou chegando ai, a senhora tem um número de um médico para ligar?

-Tenho sim eu vou ligar para ele. Espero por você aqui está bem?

-Sim estou a caminho. - desliguei o celular e peguei nas chaves do seu carro levando-a e colocando no banco de trás. Dirigi até a casa dela e a mãe da Bella estava na porta esperando, ela correu até o carro quando me viu chegar.

-Eu vou tirar ela do carro e levo-a para dentro, tudo bem? - perguntei para a mãe dela.

-Tudo bem, você consegue leva-la até o quarto dela? O médico já está aqui.

-Consigo sim. - tirei a Bella do banco de trás e entrei na casa reparando que tinha um senhor na sala devia ser o médico, segui a mãe da Bella subindo as escadas chegando ao quarto dela coloquei-a deitada e o médico entrou logo em seguida pedindo para mim e a mãe dela esperar ele na sala, pois ele iria examina-la.

-Obrigada por trazê-la hm...

-... Edward. - completei.

-Obrigada Edward. Ela parecia mais pálida do que o normal até parecia que... Que estava... Estava morta. - ela disse gaguejando e chorando.

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Mais capitulo, espero que gostem. Bjus.

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