Encontro.

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Atendi e sai de perto dos meus amigos e Edward.

-Alô? - disse.

-Isabella? - perguntou uma voz de homem no outro lado da linha.

-Olha aqui, se você acha que eu vou confirmar se este nome é meu e depois você não falar nada. Você está muito enganado, entendeu? - disse nervosa. Quem será que é?

-Me desculpe, é que estou há muito tempo te procurando e não soube o que dizer quando a senhorita atendeu.

-Quem é você? Porque está me procurando? - perguntei, pois não estava entendendo nada.

-O meu nome é Ricardo, mas o resto não posso dizer por celular. Você poderia me encontrar em algum lugar? Eu preciso muito falar com a senhorita. - E agora o que eu faço? E se for mentira? E se não for? E se é n realmente verdade?

-Tudo bem, mas com duas condições. - disse.

-Quais? - perguntou.

-Primeiro: Vai ser em um lugar publico. Segundo: Eu vou com alguém. Não posso confiar em estranhos.

-Ótimo. Onde e quando? - depois que passei o nome do local marquei em ir hoje mesmo. Caminhei até meus amigos e Edward que me olhavam atentamente. Estava carregada de pensamentos, pois não escutei o que eles perguntavam. Edward me cutucou e eu voltei para a terra.

-O que aconteceu? - perguntou Marlon aflito.

-Eu... Eu atendi e... E um homem perguntou meu nome novamente e eu disse que não iria dizer então ele disse que o nome dele era Ricardo e pediu para nos encontrarmos, pois pelo o que eu entendi ele precisa falar comigo urgentemente. - disse e todos ficaram em silêncio, até que Amanda interrompeu.

-Você não aceitou não é? Você não pode falar com uma pessoa que você nem conhece. - disse Amanda preocupada.

-Eu disse que seria em um lugar publico e que levaria alguém comigo. - disse tentando acalmá-la, mas quem precisa de calma aqui sou eu. O que é tão importante? Eu sinto que preciso descobrir.

-Eu vou com você e não quero não como resposta. - disse Edward.

-Tudo bem. - disse baixinho. Eles me olharam com os olhos arregalados de surpresa. O sinal para as aulas começarem novamente, tocou e nós fomos para as aulas. O professor me chamou a atenção no mínimo duas vezes. Eu estava totalmente envolvida em pensamentos, era como se eu fosse um robô. O sinal tocou para o termino das aulas. Sai da escola rapidamente e segui para o estacionamento onde meus amigos e Edward esperava ao lado do meu carro.

-Você quer que nós fiquemos com você? - perguntou Amanda.

-Obrigada Amanda, mas não preciso eu quero ficar sozinha eu preciso pensar no que está acontecendo. Marlon vai querer carona? - perguntei.

-Vou aceitar. - disse.

-Já vou indo, minha mãe chegou. - disse Amanda. - Tchau e Bella depois se você puder me ligue.

-Ok... Tchau. - disse. Marlon e Edward também se despediram de Amanda.

-Que hora eu passo na sua casa? - perguntou Edward.

-Pode ser às 3 horas da tarde. - disse e se despedimos. Ele foi até seu carro e eu fiz o mesmo. Quando cheguei a casa fui direto tomar um banho estava cansada. Depois do banho fui fazer o almoço. Apenas fiquei brincando com a comida no prato, pois não estava com fome alguma. Fiquei a tarde livre deitada na minha cama tentando dormir, pois eu sempre dormia, mas hoje não consegui. Era quase a hora de sair e fui trocar meu pijama vesti uma calça preta e uma regata preta simples, calcei umas botas pretas de cano fino que tinha pendurada uma corrente. Fiz um rabo de cavalo alto e deixei a franja solta. E passei lápis preto na linha d' água. Ouvi a companhia tocar, pego minha bolsa preta também com correntes, colocando o meu celular, a carteira e os remédios para dor de cabeça por segurança. Desci as escadas e abri a porta. Era Edward.

-Vamos? - Edward disse.

-Vamos. - disse soltando a respiração que não sabia que estava prendendo. Caminhemos até seu carro e ele abriu a porta para mim. Depois que entrei ele contornou o carro e entrou no lugar do motorista. O silêncio no carro me tranquilizava até chegarmos ao restaurante onde tinha poucas pessoas, meu coração batia rapidamente. O que com certeza nunca tinha acontecido. Saímos do carro e entremos no restaurante. Perguntemos para a recepcionista sobre Ricardo e ela nos guiou até uma mesa onde estava um homem pálido com os cabelos pretos e olhos também pretos. Minha dor de cabeça começou a voltar, igual quando acontecia com a amiga da minha mãe e Edward. Tentei me acalmar respirando fundo, mas não funcionava.

-Srta. Isabella? - o homem que supostamente seja Ricardo perguntou. Ele era um homem lindo.

-Sr. Ricardo? - perguntei desconfiada. Ele fez um sinal pra me sentar, assim o fiz e Edward fez o mesmo e pude reparar que ele estava tenso.

-Apenas Ricardo, por favor?! - ele pediu me olhando e eu assenti pedindo para que ele me chamasse apenas de Isabella. Abri minha bolsa e peguei o remédio, simplesmente não estava aguentando.

-Bella, você está bem? Está tendo aquelas dores novamente? - perguntou Edward preocupado.

-Sim, por favor, eu preciso de um copo de água. - pedi e ele rapidamente chamou o garçom, fazendo meu pedido. Respirei profundamente o que me fez ter mais dor. Isto é muito estranho.

-Qual seu nome?- perguntou Ricardo. E depois olhou para Edward.

- Edward. - respondeu.

-Você está bem? - perguntou olhando para mim.

-Não, mas logo sim, só preciso tomar este remédio. - disse sem olhar para ele.

- Isto só vai te acalmar, mas não vai acabar com sua dor de cabeça. - disse Ricardo fazendo com que eu olhasse espantada. - Não precisa se espantar você apenas está hm... Como vou dizer? Como se você estivesse reconhecendo a espécie. - disse calmamente.

-Oi?... Não estou te entendendo. - disse e olhei para Edward que me olhou espantado. - Edward?

-Você confia nele? - perguntou Ricardo apontando para Edward.

-Sim... Por quê? - perguntei sem entender.

-Porque eu preciso te contar algumas coisas e preciso que você confie nele. - disse Ricardo olhando para Edward desconfiado.

-Pode dizer?! – pedi e Ricardo assentiu.

-Primeiro de tudo seus pais biológicos não são os que te criaram. - meus olhos se encheram de lagrimas, eu não podia acreditar.

-Minha mãe nunca me disse nada. Isto é mentira, você está mentindo. -sussurrei e senti as lágrimas caírem. -Me leva daqui, por favor, Edward? - não esperei sua resposta e sai dali correndo. Andei pelo estacionamento e Edward me levou para seu carro.

-Tudo bem eu estou aqui, tudo bem. - ele sussurrava no meu ouvido enquanto me sentava no banco do passageiro, depois que me sentei ele fechou a porta e deu a volta no carro para se sentar no seu lugar. Na volta não consegui dizer nada, apenas chorava e soluçava. Como meus pais não são os biológicos? Quem são meus verdadeiros pais? Porque eles não ficaram comigo? Por quê? Eram tantas perguntas que não poderiam ser respondidas por mim. Só me dei conta de que chegamos à minha casa quando ele tocou em meu braço avisando que chegamos. Edward me ajudou a sair do carro e quando estávamos na porta da minha casa ele me entregou uma carta.

-Ricardo me entregou pedindo para mim te entregar. É dos seus pais biológicos. Pegue... Não precisa abrir agora, mas guarde com você e Ricardo pediu para você ligar para ele quando for preciso. - disse me entregando a carta, peguei nela e me despedi de Edward. Ele insistiu em ficar comigo, mas eu recusei, precisava ficar sozinha. Subi para meu quarto e me joguei na cama. Depois de um tempo tentando dormir, desisti. Desci para a cozinha, fiz um sanduiche, mas não consegui comer. Então decidi ver um filme que ia passa hoje. Já eram 00h00min e eu ainda não consegui dormir decidi tomar um banho. Demorei longos minutos tomando banho. Vesti meu pijama e fiquei deitada na cama tentando dormir, virava-me de todos os lados, mas não conseguia dormir. Olhei no relógio e eram 4h da manhã. Agrr que raiva. Levantei-me e fui até a varanda, o ar estava agradável fiquei mais um pouco até que o sono me bateu e fui deitar desta vez consegui dormir, mas às vezes eu me acordava e ficavam alguns minutos tentando dormir novamente. E ficava olhando para a carta que tinha deixado na cômoda.

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