Escutem a música: Warrior da Demi Lovato ;-)
Marie. Sim ela estava na minha frente. A irmã de Rafael.
- Bella. - ela grita alto, em uma alegria que até parecia me conhecer a muito tempo. Sorri feliz em finalmente conhecê-la.
- Marie? - pergunto apenas para ter certeza.
- Em carne e osso. - responde rindo em uma felicidade que exalava. Seu sorriso era algo que realmente fazia parte de seu rosto. Era difícil imaginar ela chorando e sofrendo sem seu sorriso estampado no rosto, como aconteceu quando seus pais foram assassinados.
- Marie preciso de sua ajuda. - peço.
- Claro diga.
- Preciso de um lugar onde eu e meus pais possamos nos esconder. - digo apontando pra eles e ela finalmente nota a presença dos dois. Ela sorri sem graça e parece reconhecer o Rei, ela faz uma reverência e cumprimenta os dois.
- Me desculpem não ter dado atenção aos senhores, mas estava ansiosa demais para conhecer Bella que nem reparei que os senhores estavam aqui.
- Menina estou velho, mas por favor, não me chame de senhor. - meu pai Gustavo, diz sorrindo fraco, mas logo faz uma careta de dor.
- Tudo bem, então será apenas Gustavo.
- Lamento interrompe-los, mas precisamos nos apressar.
- Oh é mesmo, venham me sigam... - Marie seguiu na frente e eu logo fui atrás junto com o homem bondoso que nos ajudou. Ela corre pelas casas e vejo portas e janelas fechadas e um silêncio nada acolhedor. Escuto vampiros rezando. E sim, vampiros rezam. Eles pediam por proteção, era o que mais se ouvia ali, vozes sofridas.
Paremos em frente a uma casa simples onde a cor era desbotada e que parecia ter sido verde.
- Por quê é tudo assim aqui? - indago me ferindo as casas fechadas.
- Victor não quer nós alegres. Como você está vendo, nem pintar a casa podemos. É um tédio total, não podemos fazer nada divertido aqui, a melhor parte do dia foi a hora em que vocês chegaram. É quando podemos sair de nossas casas sem pedir permissão para algo.
- Victor não manda em mais nada aqui. Nunca mandou. - meu pai Arthur se pronuncia. Sorrio para ele.
- Marie? Será que você pode arranjar sangue e curativos? - pergunto e ela acena e sai.
Sem dizer mais nada eu os abraço fortemente, na tentativa de matar a saudade.
...
Arthur bebeu muito sangue para poder se curar de seus ferimentos e de sua fome. Seu auto controle ajudou muito para não atacar meu pai quando ele foi oferecido por Victor à ele, mas ele se recusou a se alimentar de um humano inocente que logo descobriu ser meu pai de criação, foi o que ele confessou a mim. Falando em meu pai Gustavo, está dormindo. Fiquei muito preocupada com seu estado, mas fiquei calma quando soube que ele não tinha fraturado nada ou algo do tipo, apenas machucados superficiais que foram cuidados por mim. O homem que nos ajudou foi em busca de notícias dos outros. Ninguém chegou ainda e eu estava preocupada com isso, mas Edward disse para que eu procurasse um lugar seguro e ficasse nele.
Tempo depois todos chegam e Ricardo explica que alguns aliados de Victor haviam chegado e por isso demoraram mais. Todos chegaram exautos, com algum machucado, mas se recuperaram rápido, por causa do sangue.
Minha mãe e meu pai não se desgrudavam, pareciam dois adolescentes apaixonados que nunca haviam se separado, como se nada tivesse acontecido.
Marie me chama para conversar e ela era muito simpática e extrovertida devo dizer. Mais alegre que Marlon. Sim isso podia existir.
Saio de meus devaneios quando meu pai e minha mãe me chamam. Quando chego a sala Edward se encontra sentado no sofá de frente à eles.
- Filha, queremos conversar sobre algo importante. - Meu pai, Arthur anuncia em tom firme que ainda não havia presenciado.
- Claro, diga. - incentivo me sentando ao lado de Edward.
- Filha, já que Victor foi retirado do posto que ele nos roubou. Eu preciso saber. Você quer se tornar rainha ou quer continuar sendo a princesa? Eu e sua mãe apoiaremos qual for sua decisão. - o olho assustada, eu nem havia ponderado a ideia de ser princesa imagine ser rainha? Não estou preparada para isso. Não agora.
- Pai, não estou preparada para algo assim. Eu não saberia o que fazer. Peço para que continue sendo o Rei que sempre foi. Sei que será o melhor.
- Tem certeza filha? Eu poderia te ensinar se quise... - não o deixo continuar, pois o interrompo.
- Tenho pai. Não quero esse peso. Não agora.
Com essa desição tomada no dia seguinte quando o dia amanhece totalmente meu pai faz um comunicado informando o acontecido e a sua volta para o reinado. Ele também me apresenta e a Edward como meu noivo oficial mesmo todos o conhecendo.
Os sorrisos dos vampiros ali eram carinhosos, acolhedores, como se eu sei vez sem finalmente em paz. Meu pai exclarece que todas as regras impostas por Victor à partir daquele momento seriam banidas.
Os dias passam e tudo parece tranquilo, os vampiros se adaptam rapidamente as mudanças pedidas por meu pai. E sim eu estava passando um tempo ali e nos finais de semana eu ia visitar meus pais adotivos e meus amigos, mesmo dando uma escapadinha em dias de semana.
Meu quarto era gigante, bem decotado e aconchegante.
Edward também está morando conosco no castelo e seu quarto se localiza ao lado direito ao meu.O castelo foi inteiramente redecotado e os cômodos pintados com cores claras e agradáveis, tudo para não deixar rastros de que Victor havia passado por ali.
E adivinhem? Meus pais adotivos, que agora estão juntos novamente, vão adotar uma criança. Vocês podem até pensar que nesta altura da vida eles poderiam viver sossegados, mas não, tudo o que ele querem é uma criança para alegrar a casa e eu apoiei totalmente a ideia, eles merecem ser felizes.
Sou despertada para a realidade quando meu celular toca. Olho pra a tela e vejo que é Marlon. Atendo imediatamente e sorrio quando escuto várias pessoas gritando, mais precisamente, meus amigos.
- Olá pessoal. - cumprimento animadamente.
- Bella, estamos todos aqui e queremos te contar uma coisa. - Amanda fala empolga, mas ao mesmo tempo apreensiva. Como se tivesse com medo de minha opinião.
- Na verdade são duas coisas. - corrige Marlon e sou aposto que está sorrindo.
- Pois digam. Estou curiosa. - os apreso a contar. Minha curiosidade está a mil.
- Quem conta? - Escuto Lucas perguntando.
- Eu conto a menos empolgante. - diz Carlos com voz de tédio teatralmente.
- Fale logo. - quase grito ao celular e os escuto rir.
- Arranjemos empregos ótimos e fomos aceitos na mesma faculdade. - pronuncia Carlos e pulo animada ao saber disso.
- Parabéns para todos, vocês merecem isso e muito mais. - parabenizo e eles agradecem. - E a segunda novidade? - indago curiosa.
- Acho melhor você sentar. - recomenda Carlos.
- Que bobagem. Contem logo. - apresso em saber. Agora estou até com medo de saber.
- Todos juntos? - Amanda indaga no outro lado da linha e espero em silêncio.
- Vamos nos casar. - gritam simultaneamente.
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Ooi gente, enfim postado o capítulo. Espero que estejam bem. Já expliquei os motivos de demorar tanto a postar (no meu mural e no grupo) e se houverem erros me desculpem, eu revisei, mas as vezes pode aparecer erros mesmo assim.O livro tem um grupo no whatsApp, quem quer entrar mande o número com o ddd.
Obrigada por ler e se não for encomodar peço que comentem com críticas construtivas ou com elogios. Que votem (estrelinha) se gostarem. Estamos na reta final, então falta pouco para acabar.
Bjus :*
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A Meio Vampira
VampireJá pensou em sua vida ser normal com dois amigos que ama e que a amam e que de uma hora para a outra descobrir que seus pais que a criaram e deram todo amor e carinho não eram na verdade seus pais biológicos? E que na verdade ela era a princesa dos...