Final

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Escutem a música Turning page de Sleeping At Last.

Enzo P.O.V

Sou Enzo Bennet, um vampiro. Para muitos isto é história para crianças dormirem. Mas eu existo, meus país, minha irmã e todos que moram aqui no reino, somos a prova viva ou morta, como preferirem de que vampiros não são apenas uma lenda, um mito, um simples personagem malvado de um livro. Somos reais.

Esses são meus pensamentos, quando escuto na escola pessoas falando sobre nós como se não existissemos.

A minha vontade é gritar para o mundo que sou um vampiro, mas sei que não posso, não devo. Seria um caus, a paz seria rompida e seríamos caçados até a morte.

Vivo quase como uma pessoa normal, meus pais fizeram questão de colocar eu e minha irmã em escolas para humanos, para aprendermos a conviver normalmente, sem o desejo de matá-los. Com essa desição, todos os pais dos vampiros também optaram por uma quase vida normal ao seus filhos. Somos todos da mesma escola, a mesma em que como minha mãe conta: Onde ela e meu pai se conheceram.

- Enzo, temos aula agora. Será que pode sair desse mundo off seu e voltar a realidade? - sinto um leve susto, mas me enfeitiçoo pela beleza em minha frente.

Elena é como uma melhor amiga, mas que nutro sentimentos secretos. Suas madeixas loiras balançam levemente com o vento e meus olhos rapidamente capturam suas esmeraldas divertidas.

Tento parecer não muito abalado pela sua presença e como sempre a provoco sutilmente.

- Manda quem pode, obedece quem tem juízo. - ela odeia quando levo as coisas na brincadeira, Elena é aquela garota que se esforça ao máximo para tirar as melhores notas, mas que mesmo assim não deixa de ser divertida e ter muitos amigos, mas o que odeia é falta de juízo e irresponsabilidade.

- Continue assim e arranco seu pescoço. - ameaça saindo na minha frente e que não posso deixar de ter uma visão privilegiada de seu corpo esbelto na parte traseira. - E pare de olhar para minha bunda, mexa essas pernas.

Sorrio divertido por ter sido descoberto.

- Coitada, se acha demais, nem é tudo isso. - provoco e ela para imediatamente, se vira e me fuzila com o olhar.

Eu já disse que ela é muito cuidadosa no quesito beleza? Pois bem, ela é. E muito.

- O que disse? - indaga ameaçadoramente.

- Você nem é tudo isso para se achar a tal... - nem termino de dizer direito e sou prensado contra a parede com brutalidade.

Sorte que não tem mais ninguém pelos corredores.

- Diga que sou linda e maravilhosa. - ordena raivosa, mas posso ver o brilho de seu divertimento em seus olhos.

Não espero mais nada, a puxo mais para mim e ataco seus lábios com os meus, há tempos quero fazer isso. Ao contrário do que pensava ela não tenta se soltar, muito pelo contrário, colou nossos corpos ainda mais, nos encaixando perfeitamente.

Como se fossemos feitos um para o outro.

Nos beijávamos sem pressa e muito menos vontade de parar. Suas mãos macias já estavam em meus cabelos desalinhando-os, mas não me importo, tudo o que eu queria está aqui, na minha frente, com sua boca na minha.

Mas nem tudo o que é bom dura muito e logo o sinal para a próxima aula toca, nem parecia que estávamos a tanto tempo ali.

Nos separamos em um salto levado pelo susto. A olhei para ver sua reação, que pensei não estar das melhores. Mas mais uma vez eu me enganei. Ela estava sorrindo.

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