Prólogo

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O animal da maldição carregava as duas crianças que ele mesmo roubara. Suas patas não aguentavam mais correr pela colina, seu pelo balançava com a ventania, suas orelhas se incomodavam com o ruído do vento, mas mesmo assim, continuou a olhar para a frente, seguindo em direção ao seu destino.

Estava quente, o Sol escaldante ardia no topo do céu. As árvores estavam secas e tinham poucas folhas verdes. O animal pulava os galhos secos, seu corpo se movia majestosamente ao correr. Suas garras penetravam no solo quase sem vida. Ele precisava chegar no tempo exato.

O cesto que ele levava na boca balançava de um lado para o outro. Uma das crianças ele levará para seu reino, será rei, poderoso e amado por todos, já a outra, não terá um futuro tão promissor...

O reino de AurionOnde histórias criam vida. Descubra agora