Não quero me gabar, mas estou me sentindo como uma sombra ou melhor como um fantasma. Sou rápido e discreto, ninguém me percebeu ou me viu. Eu mesmo não ouvia nem mesmo minha própria repiração. Eu subia os telhados das casas com tanta facilidade que parecia que a física não se aplicava a mim. Sei que deveria está centrado na minha missão, mas isso é demais!
Me sinto tão vivo! Sei que ainda sou um garoto, mas que deveria está focado em obdecer o que o Medici disse. Sei que agora não tenho tempo para curtir a noite e nem as minhas mais novas e incríveis capacidades, então vamos ter uma pequena mudança de planos.
Quando chego ao meu destino, tento localizar o meu alvo. Vejo quatro homens conversando, mas percebo que estão todos armados. Se Medici tivesse me deixado com as armas eu acabaria com eles rapidinho. Mas já que não tem, eu vou ter que usar o que tenho. Desço do telhado da casa sorrateiramente pela parede lateral e me escondo atrás de dois barris. Bom, agora é hora de usar a criatividade. Olho para o chão e vejo uma pequena pedra, pego ela e olho para o homem que se afastou um pouco dos outros.
-Vamos ver do que uma pedrinha é capaz.
Sussurro e jogo a pedra que bate no ombro do homem, isso deixa ele desconfiado e ele começa a caminhar na direção dos barris. Isso mesmo cachorrinho, vem em direção ao osso. Quando ele chega perto eu bato na sua cabeça com mais duas pedras que encontrei e trago ele para de trás dos barris. Tiro as armas que ele tem e escondo. Já foi um, agora faltam três. Pego uma corda e outra pedra. Amarro a corda como se fosse para uma forca, coloco no chão e faço minha armadilha. Subo até o telhado e me escondo, atiro a pedra na cabeça do homem que se afasta dos outos e vai parar bem em cima da corda. Puxo e ele grita, alertando os outros dois que me veem e começam a subir uma escada que estava encostada na casa.
Bom, agora tenho que ver se os ensinamentos do Medici entraram na minha cabeça. Corto a corda fazendo o homem cair e bater a cabeça no chão, fazendo o mesmo desmaiar. O primeiro que subiu as escadas chegou até mim e puxou a arma para atirar, eu chutei sua arma fazendo ela voar. O homem recua para trás e eu sorrio e dou um chute do lado da sua cabeça, o que faz ele cair e desmaiar. O segundo homem foi mais esperto, pois ficou longe de mim e apontou sua arma.
-Levante as mãos seu desgraçado!
Levantei as mãos esperando que ele viesse. Quando ele se aproximou chutei seus pés, e ele caiu, mas atirou e alertou a outros. Chutei sua arma e o empurrei, sei que a queda não os matou. Agora não dá mais tempo, tenho que correr para concluir essa primeira missão. Corri pelos telhados e avistei o meu alvo na janela observando o que estava acontecendo. Pulei lá de cima, num salto espetacular, mas a aterrissagem não foi a melhor coisa do mundo.
Homens tentaram me cercar, mas eu corri e escalei a parede em velocidade impressionante. Quebrei a janela e entrei.
-Quem é você?
O meu alvo perguntou. Era um homem de não menos que 40 anos, tinha barba, mas estava com aparência conservada.
-Aquele que vai levá-lo a justiça.
Depois disso avanço e bato rapidamente na sua cabeça com um vaso que estava em cima da mesa. Fecho a porta e chamo a polícia, que 20 minutos depois chega, mas eu já estou longe.
Os três que vieram a seguir foram mais faceis, e em todos eles não matei uma pessoa e isso me deixou orgulhoso. Agora sim posso dizer que a minha missão está quase concluida. Quando chego ao hotel que entro encontro Medici sentado na cama com a mão na cabeça.
-Consegui! Agora só falta um.
-O que você fez?
-Como?
-O que você fez!
Medici se levanta e grita.
-Eu os capturei.
-Você fez tudo errado!
-E no que eu errei agora?!
Elevo minha voz em tom de fúria.
-Não era para ter chamado a polícia!
-E você queria que eu tivesse feito o quê?! Queria que eu tivesse os carregado nas costas?!
-Não!
-Então o quê?
-Era para você ter os matado.
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Arqueiro Fantasma:A Ilusão
FantasyEsta obra foi concluída. Sinopse: Você pode se iludir no começo de minha história, mas eu te garanto que não é, não foi e nunca vai ser uma história feliz de se contar, muito menos de se ouvir. Ela vai acontecer no ano de 2002, você pode achar antig...