A enfermeira voltou sem eu ter percebido, porque estava pensando em Cinty naquele exato momento. A enfermeira me pergunta se estou bem, mas não respondo, isso a faz sair com uma expressão de poucos amigos.
Escuto passos leves no corredor perto da porta, abro um sorriso maior do que meu próprio rosto para ver Cinty, mas por um momento fico triste por saber que ela vai me ver nesse estado. Mas quando a porta abre me sinto decepcionado, porque não era ela, mas sim, dois homens de estatura média com roupas escuras.
Eles pedem para o médico e sua enfermeira com expressão de poucos amigos saírem. Eles pegam cadeiras e as estacionam do lado esquerdo da minha cama, não digo nada só observo.
–Você é Hariel Eyebromw?
–Sim.
–Eu me chamo Gueibes e esse é meu parceiro Dante, nós viemos fazer algumas perguntas.
Não pronunciei mais uma palavra si quer, pois assim que falaram, percebi que eram policiais, mas o que eles querem comigo?
–Você se lembra do que aconteceu no dia 22/9/2002?
Eu os olhei de cabo a rabo, tão cuidadosamente quanto pude.
"Não me lembro nem de ter ido ao banheiro ontem, imagina nesse dia."
–Não, eu não me lembro.
Respondi calmamente sem dar muita importância, pois sabia que eles iam embora logo.
–Bom, então você quer nos dizer que não sabe o que fez com Cinty e nem com Roney Aubanys?
Fiquei branco.
"O que aconteceu com Cinty? Cadê ela? O que vocês fizeram seus policiais idiotas?"
-ONDE ESTÁ CINTY?
Gritei.
–Acalme-se Hariel, você não está em condições de gritar com a polícia.
–QUE SE DANE A POLÍCIA, CADÊ A CINTY?!
A minha raiva cresceu, coisa que não acontecia a muito tempo. Tentei me libertar das algemas que me prendiam à cama, me sacudi e gritei. Senti meu rosto ficar vermelho de raiva, minha irá me dominava tanto que a cama começou a ceder à ela.
De repente senti uma das mãos balançar, a algema estava se quebrando, a minha irá e raiva só fizeram aumentar. Insisti tanto que a algema se quebrou do lado direito, os policiais saíram, mas quando voltaram estavam com três médicos e cinco enfermeiras.
Estavam tentando me segurar, mas desta vez eu não ia sair perdendo, vi um grampo de papel numa prancheta em cima da mesinha de cabeceira, bati o braço em cima e peguei o grampo logo depois fui ficando zonzo de novo para variar, os médicos me aplicaram uma anestesia forte e tudo escureceu novamente.
O COMEÇO DA HISTÓRIA ,FOI O COMEÇO DE MINHA CAÇADA.
ASSINADO: Arqueiro fantasma.
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Arqueiro Fantasma:A Ilusão
FantasyEsta obra foi concluída. Sinopse: Você pode se iludir no começo de minha história, mas eu te garanto que não é, não foi e nunca vai ser uma história feliz de se contar, muito menos de se ouvir. Ela vai acontecer no ano de 2002, você pode achar antig...