CAPÍTULO 43: COMO UMA MARCA

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Com a força fiquei sem a velocidade, mas isso não foi problema. A cada braçada que eu dei dois caiam ao meu lado, eu estava me sentindo o próprio Minotauro, O destruidor, ele era um lutador mascarado que vi documentários enquanto ainda morava numa casa. 

Socos foram desferidos para todos os lados. Até que eles se uniram e agarram meus braços e minhas pernas. Mas então uma sombra passou por cada um deles acertando a jugular, e em menos de minutos eu estava livre de novo. 

Quando olhei para a figura que soltava Medici uma lágrima de felicidade escorreu. Era ela! Ela estava viva! 

-NÃO PODE SER!

O doutor gritou de onde estava e eu a vi correr para as escadas que davam acesso para o andar de cima. Sorri e continue os golpes com energia revigorada. Até que vi ela sendo presa por um monte de homens, meu instinto foi subir para ajudá-la, mas ela começou a nocautear um por um. Chegei até o corpo fraco de Medici encostado no canto da parede. 

-Me desculpe, Hariel. 

-Não tem o que se desculpar. 

-Errado. Eu o enganei e compreendo se quiser me matar. 

-Não! Deixe de tolisse! Espere aqui enquanto vou matar aquele desgraçado. 

Corro para as escadas e vejo uma porta um andar a cima aberta, dando acesso para o lado de fora. Corro com o espírito vingativo e quando chego a porta um colapso me abate. 

Ela estava deitada no chão e uma poça miuda de sangue se formava. Seus olhos estavam fechados e seu rosto tinha uma expressão de agonia. A marca daquela imagem estava penetrando o mais profundo do meu consciente e quando olhei para cima vi um helicóptero pousar enquanto que o doutor escalava escadas. 

Arqueiro Fantasma:A IlusãoOnde histórias criam vida. Descubra agora