Olhei bem para a cara do barbudo que estava a minha frente e a única coisa que me deu vontade de fazer foi... rir.
-Por que você está rindo, idiota?!
Ele grita, mas eu não consigo parar de rir. Não sei o que tem de engraçado na situação, mas estou rindo como um louco. Acho que minhas propriedades mentais foram afetadas, com a falta de comida e de água, a e eu não posso esquecer das noites em claro.
-Vamos ver se você vai rir depois disso.
Continuo rindo até que sinto um soco acertar a boca do meu estômago. Me contorci de dor, mas o riso continuou saindo pela minha boca.
-Desgraçado! Vou acabar com a sua raça! O nosso chefe será vingado, sua filho da puta!
Ele começou uma sequência de golpes abaixo das minhas costelas, mas mesmo com a dor insuportável crescendo, o riso continuou. Meu riso louco saia com sangue pela boca, e quando ele parou a sequência de golpes o meu riso foi parando.
-Você é maluco seu merda!
-Quem é você?
Falo quando as risadas param um pouco.
-Você não lembra? Pois bem, vou refrescar sua memória.
-Por favor, faça isso, aproveite e me traga um copo com água para ser melhor o resfriamento.
Zombo sem motivo algum, como se eu não controlasse meus próprios atos.
-Você nãe percebe a gravidade da sua enrascada, né moleque.
-Acho que estou insano demais para perceber a gravidade de algo.
-Eu só não te mato agora, porque tenho que fazer algo que vi nos filmes.
Uma torrente de risos me escapa.
-Babaca!A palavra sai da minha boca como um sarcasmo disfarçado de tosse.
-Vou fazer isso logo antes que eu perca a minha paciência. Bom tudo começou assim...
Jesus!
******************************
Vinte minutos mais tarde...
-E foi assim que você veio parar aqui!
Senti a baba tocar a minha camisa então dispertei.
-O quê? An? Que houve?
-VOCÊ NÃO ESCUTOU UMA PALAVRA QUE EU DISSE!
-E deveria?
Pergunto fazendo cara de paisagem.
-Ah, eu vou te matar seu filho da puta!
Ele vem correndo em direção a minha cadeira com as mãos abertas, até que algo inusitado acontece. Ele tropeça em alguma coisa e cai no chão. Escuto um som de palmas vindo do escuro.
-Linda história, pena que não vai se concretizar. Esse ai já é meu.
Eu olhei para o homem no chão e ele olhou para mim então falamos em únissimo.
-Eu ou ele?
-Hariel.
A voz feminina diz e sai das sombras. Não consigo ver seu rosto, pois está coberto com um capuz. Não sei mais há algo que me é familiar nela.
-E o que uma garotinha pode fazer?
O cara que estava estatelado no chão fala e rir como eu, mas a diferença era que quando eu ria era porque tinha graça já ele não.
-Que tal isso.
Depois de Medici eu achei que nada me surpreendia, mas acho que essa hipotese não existe mais. Só vi um vulto e depois ela já estava atrás dele, ela rapidamente deu um golpe nas pernas dele que o fez cair de barriga pra cima. Mal pisquei o olho e ela havia o matado com uma faca no meio da testa.
-Acho que agora você não vai mais poder me responder.
Pisquei os olhos não acreditando no que vi. Mas não houve tempo de dizer nada, pois um outro homem apareceu e acionou os alarmes. Ela veio até mim e cortou as cordas que me prendiam. Não sei, mas seu cheiro me despertou algo bom. Um virgor me subiu e não senti mais minhas costas doerem. Ela parece ter levado um susto mais se mateve escondida no capuz.
-Venha!
Ela grita indo em direção a uma escada. Corro acompanhando seus passos e percebo que realmente estou diferente. Olho para as minhas mãos rapidamente enquanto corro e percebo que não estão mais velhas e enrugadas.
Tiros de metralhadoras começam a ecoar atrás de nós. Quando chegamos ao telhado homens tentam nos atingir. Corro e soco um enquanto chuto outro, no mínimo tempo que tenho para ver se ela não foi atingida que penso em dizer para ela se esconder, vejo ela acabar com a minha moral de salvador da pátria. Enquato ela derruba três com a perna, ela atira em dois, faz manobras e acaba acertando cinco de uma vez.
Acho que depois dessa vou obedercer todos os ensinamentos do Medici. Quando os do telhado acabam, não graças a mim, vejo que mais estão subindo.
-Por aqui!
Ela grita e pula para o telhado de uma casa. Hariel deixa de ser mole! A mulher está lhe deixando no chinelo! É e também está me deixando fascinado. Corro e salto, ela continua a andar sobre os telhados, mas os ótarios já ficaram para trás. Essa foi umas das melhores fugas que já me aconteceram e também um dos dias mais humilhantes para mim. Mas será que já acabou?
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Arqueiro Fantasma:A Ilusão
FantasyEsta obra foi concluída. Sinopse: Você pode se iludir no começo de minha história, mas eu te garanto que não é, não foi e nunca vai ser uma história feliz de se contar, muito menos de se ouvir. Ela vai acontecer no ano de 2002, você pode achar antig...