CAPÍTULO 35: OPOSTOS DE GUERRA

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Ela só para quando chegamos a um terreno onde há uma construção de um prédio abandonado. Ela pede para que eu entre no elevador e eu o faço. O que será que vai acontecer? Por que ela me resgatou? Será que ela é louca por mim e estava me perceguindo? Bom, vamos saber agora.

Quando o elevador para em um andar que só há vigas e andaimes comidos pela ferruge, nós saímos do elevador. Olho para trás de mim e começo a falar.

-Olha, obrigado por me ajudar a sair daquela enrascada.

Quando me viro novamente ela desapareceu.

-Não me agradeça ainda...

Sua voz ecoa de algum lugar. Gosto de mulheres misteriosas. Sei o que você pensa " Um muleque de 14 anos que mal saiu das fraldas vai saber que tipos de mulheres existem?" Não me subestime. Minha idade é de 14, mas minha mente é sabia como uma de 50.

-Mas por que não?

-Porque você vai morrer agora!

Se não fosse os meus sentidos apurados ela teria me matado. Ela caiu não sei de onde com uma faca para enfiar na minha cabeça, mas me desviei a tempo.

-VOCÊ É MALUCA?!

-Não, só sua pior inimiga!

Ela tentou me golpear com a faca, mas consegui me desviar novamente. Então seus golpes continuaram até que ela conseguiu acertar o meu ombro esquerdo.

-Desgraçada!

-Vou fazer muito mais com os seus membros.

Ela volto a atacar, mas dei um golpe com o pé na sua mão e a faca foi para longe. Ela me acertou um chute no estômago, mas segurei seu pé e a girei lançando ela no chão no final. Ela pode ter salvado minha vida uma vez, mas se ela está tentando me matar eu não vou servir chá para ela.

Ela saca uma mini-metralhadora e começa a disparar contra mim, mas me jogo no chão e me escondo atrás de um pilar.

-COVARDE!

Ela grita, e eu não gostei nenhum pouco disso. Escalo o pilar por alguns fios grossos de energia e passo para o próximo andar. Ela vai até o pilar onde eu estava escondido e atira no lugar onde eu estava e quando se dá conta de que eu não estou mais lá, eu pulo em cima dela. Sua arma cai no chão e eu começo a socar seu rosto. No começo ela reage e eu gosto, mas depois ela para e desmaia.

Ela sangra pelo nariz, é a única coisa que vi até agora do seu rosto. Quando seguro o capuz para ver seu rosto, sinto suas pernas se enroscarem no meu pescoço e me sufocarem. Ela me tira de cima de si e fica por cima dessa vez. Ela soca o meu rosto com tanta força que a dor parece mil farpas entrando na minha face. Tento tirá-la de cima de mim com as minhas mãos e consigo. Ela dá uma cambalhota e depois rola pro lado e desaparece da minha visão.

Me levanto rapidamente e pego a arma dela que estava no chão e escondo nos cois da minha calça.

-QUEM É A COVARDE AGORA!

Vou até onde sua faca foi parar e continuo procurando por ela. Até que uma coisa redonda e preta vem rolando até os meu pés. ELA TINHA UM EXPLOSIVO!

-PORRA!

Corro e procuro uma saída, mas ela tinha descido com o elevador. Corri para a lateral do prédio e vi um cabo grosso de aço. Corri, pulei e agarrei, assim que cheguei ao chão o prédio explodiu. Os destroços voaram para todos os lados, inclusive eu. Fui parar a dois metros do prédio explodido. Ainda estava zonzo quando a vi correr em minha direção com uma adaga. De onde essa mulher tira tanta coisa, senhor!

Ela pulou em mim e nós nos engalfinhamos. Acabamos escorregando numa ladeira de terra e ela foi parar em cima de mim e me golpeou cinco vezes no rosto com socos, mas rapidamente virei a situação e quis colocar logo um ponto final nisso.

-PARA!

Arqueiro Fantasma:A IlusãoOnde histórias criam vida. Descubra agora