O homem se vira, mas seu rosto está coberto por um capuz. Olho para trás procurando Katan e Baco, mas não os encontro. Esses monges são confusos, eu não consigo entender eles. Primeiro me trazem para cá e dizem que alguém vai me ajudar no meu destino, agora me trazem a barraca de um possível assassino!
Olho novamente para o homem, que agora está afiando duas facas. Minha saliva some totalmente da minha boca, estou sentido uma sensação de alerta a cada movimento que ele faz com as facas.
-Não se preocupe Hariel, eu não vou matar você. Bem, mas isso depende um pouco.
O QUÊ?! COMO?! MEU DEUS!
Como ele sabe meu nome? Eu me lembro muito bem que até agora nunca pronunciei meu nome para os monges ou para qualquer um.
-Como sabe...
Ele me interrompe.
-Como sei o seu nome? Hariel, eu sei de tudo.
Aposto tudo que tenho agora que meu queixo está no chão.
-Não é possível.
-Garoto, cala a boca e senta aí que eu vou te explicar.
Meu sensor de alerta está ativado ao máximo agora. Procuro um canto para me sentar, enquanto ele se escora na mesa de frente para onde me sentei.
-Os monges me chamaram para cumprir uma missão, e aqui estou eu.
-Você também com esse papo de missão!
-Abaixa o tom, garoto. Eu sei o que aconteceu com você.
Isso é mentira!
-Não tem como você saber.
Olho para ele sério. Ele descobre seu rosto que até agora estava coberto, revelando olhos castanhos esverdeados, pele branca, lábios finos e uma pequena cicatriz perto da sobrancelha. Seu rosto está com um sorriso com traços de sarcasmo.
-Por que esse sorriso? Está achando algo engraçado?!
Me levanto indo em sua direção, mas algo incrível acontece. Com agilidade ele me roda fazendo meu corpo cair no chão, ele coloca seu pé em meu peitoral, e seu sorriso continua o mesmo.
-Hariel, não vá com sede ao ponte, além do mais eu podia ter matado você agora mesmo. Então, fica calado, me escuta e pensa duas vezes antes de me atacar.
Estou estático. Como ele fez isso? Me sinto vulnerável. Ele estende a mão para mim, e eu me levanto e sento de novo.
-Meu nome é Bartollo de Medici, e eu sou a pessoa que vai instrui-lo. Eu sou um assassino de Abanwor.
O QUÊ? Não pode ser possível! Eu achei que fossem só uma lenda.
-VOCÊ É UM O QUÊ?
-Eu sou um Assassino do Credo de Abanwor, de décima geração, Hariel.
Acho que vou ter um fulminante.
CARALH* MEU HERÓI ESTÁ EM MINHA FRENTE!
Assinado: Arqueiro fantasma.
Espero que gostem desse capítulo. Leiam também se quiserem minha outra obra Meu Amor Bandido. Gente quero deixar uma coisa muito clara, descobri hoje que existe uma história com o nome parecido com o do meu livro Meu Amor Bandido, mas as histórias são completamente diferentes. Então ninguém está plagiando ninguém, além do mais a minha história veio da minha imaginação. Obrigada a todos vocês amores, e votem o comentem se gostaram do capítulo, bjs.
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Arqueiro Fantasma:A Ilusão
FantasyEsta obra foi concluída. Sinopse: Você pode se iludir no começo de minha história, mas eu te garanto que não é, não foi e nunca vai ser uma história feliz de se contar, muito menos de se ouvir. Ela vai acontecer no ano de 2002, você pode achar antig...