EU NÃO VOU MATAR! SIM VOCÊ VAI MATAR! SABE QUE NÃO POSSO! VOCÊ É FRACO COMO A VADIA DA SUA MÃE! PARA!!
-EU NÃO VOU MATAR!
Grito para Medici que me olha com fúria nos olhos.
-VOCÊ É UM ASSASSINO AGORA! VOCÊ TEM QUE MATAR!
-POR QUE PRECISO MATAR?!
-Hariel, me escuta. Você sobreviveu, eu te ajudei e agora você vai se ajudar. Se você não aprender a matar, como vai decidir seu caminho?
Ele fala mais calmo agora.
-Não vou matar.
EU NÃO VOU MATAR! SIM VOCÊ VAI MATAR! SABE QUE NÃO POSSO! VOCÊ É FRACO COMO A VADIA DA SUA MÃE! PARA!!
Essas vozes que não saem da minha cabeça.
-Tudo bem, por enqunato não é preciso, mas você vai ter que aprender a matar, afinal a sua missão era essa.
-O quê? Então isso tudo era só para que eu matasse aquelas pessoas?!
-Sim, você precisa...
-CALA A BOCA! EU NÃO VOU MATAR!
Grito e me ajoelho ouvindo a vozes falarem.
EU NÃO VOU MATAR! SIM VOCÊ VAI MATAR! SABE QUE NÃO POSSO! VOCÊ É FRACO COMO A VADIA DA SUA MÃE! PARA!!
-FAÇA ELAS PARAREM!!
-Quem Hariel?
-POR FAVOR!
Me levanto e quebro a porta com um chute, vou em direção a janela e quebro ela. Escalo a parede e começo a andar por cima dos prédios. Sem rumo ou direção, mas essas vozes não saem daqui!
ISSO HARIEL, MATE E TIRE ESSE PESO DE VOCÊ. NÃO HAREIL! NÃO PRECISA FAZER ISSO! LUTE! NÃO DE OUVIDOS A ELA, HARIEL, PEGUE O ÚLTIMO MISERÁVEL!
SIM! Vou pegá-lo!
Corro por cima dos prédios e vejo poucos carros passarem na estrada, vou em direção a antiga fábrica de doces que é onde o miserável está. Sei que antes da fábrica a um beco fechado que talvez ajude-me bastante. Poderia jurar que a raiva misturado com mais alguma coisa ganha força dentro de mim. Quando estou perto de chegar no beco vejo uma moça sendo arrastada brutalmente da rua para o beco. Não sei o que vão fazer com ela, mas não gosto do que estou pensando. Vou andando devagar até chegar no limite da casa que faz a parede do beco. Estava escuro e o chão parecia estar molhado. Vi os homens jogarem a moça na parede.
-Por favor, me deixem ir...
Ela implorou, mas o homem só se aproximou dela a prendendo na parede.
-Docinho, não podemos.
Ela rapidamente chutou o saco do homem e tentou correr, mas outro homem impediu sua fuga e a jogou no chão em cima de alguns sacos de lixo.
-SUA VADIA! Chutou o meu saco!
Ele parou de se apoiar na parede e sorriu.
-Agora você vai ver sua putinha!
O homem foi em sua direção, e a moça tentou recuar, mas o homem puxou suas pernas a começou a abrir o ziper de sua calça. Sei o que ele está pensando em fazer, e isso me dá mais repugnância e um ódio demoníaco.
Preparo a flecha e quando vejo que o mesmo puxou o vestido da moça atirei. A flecha pegou bem no centro de sua cabeça atrás e ele caiu em cima dela já morto. Fui rápido para não ter tempo de assimilar. Deci para o beco e cortei a cabeça do segundo homem com meu punhal, o terceiro acertei uma flecha no meio de seus olhos, corri e saltei sobre a cabeça do quarto e esfaqueei suas costas. Quando o homem caiu saltei um pouco mais para frente e cai de joelhos.
E então vi olhos assustados.
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Arqueiro Fantasma:A Ilusão
FantasiEsta obra foi concluída. Sinopse: Você pode se iludir no começo de minha história, mas eu te garanto que não é, não foi e nunca vai ser uma história feliz de se contar, muito menos de se ouvir. Ela vai acontecer no ano de 2002, você pode achar antig...