Assim que a chuva parou mais, nós andamos para dentro da cidade e voltamos ao casebre. Pedi que ela procurasse água e roupas para vestir e ela disse que iria pegar as coisas dela no esconderijo.
Aproveitei e coloquei os meus pensamentos em prática enquanto ela estava ausente. Voltei ao local onde tinham me levado e entrei. Fiz uma ronda na escuridão para achar minhas coisas que eles tinham pegado. As achei sendo vigiadas por dois idiotas que jogavam cartas.
Vamos ver o que eu tenho. Faca e arma, ótimo. Olhei para o lado e vi uma escada perto de cordas presas ao teto.
Subo até as cordas e na hora certa jogo e atinjo um com a faca e antes que o outro gritasse pulei nele e quebrei o seu pescoço.
Peguei minhas coisas e voltei para o casebre, quando cheguei ela já estava me esperando.
-Onde estava?
-Fui pegar minhas coisas.
-Temos que ir, tive a sensação de estar sendo seguida.
-Então vamos.
Saímos do casebre e fomos para um beco onde estava um carro branco.
-É seu?
Pergunto.
-Sim.
-Não vamos usá-lo.
-An? Mas nós precisamos fugir.
-Sim, mas não nesse carro.
Saio do beco e avisto um carro preto. Quebro o vidro e arranco os fios do alarme que disparou.
-Você primeiro.
Digo abrindo a porta para ela que está boquiaberta. Ela entra e logo em seguida eu entro. Ligo o carro com uma ligação direta e acelero.
-Por que está dirigindo rápido?
Ela parece tensa, mas ela ainda não viu nada.
-Temos companhia.
Digo apontando para o retrovisor e ela ver o que eu estava vendo.
-E agora? O que vamos fazer?
Apesar de ter quase me matado com uma faca, uma arma, explosivo e golpes ela é apenas uma menina assustada. Acelero mais e eles fazem a mesma coisa.
-Não se preocupe, vou te mater segura.
Falo com a confiança que não tenho. Até que vejo pelo retrovisor eles pegarem armas.
-Se abaixa!
Seguro sua cabeça abaixada e eles começam a atirar. As balas quebram o vidro de trás e eu vejo uma curva e entro. Ela sai da cidade para uma floresta.
-Se mantenha abaixada e me obedessa.
-Sim.
Ela fala trêmula. Avisto o carro novamente e procuro uma rota de fuga, mas eu só vejo a estrada e as árvores.
-Tive uma idéia. Você confia em mim?
Ela olha para mim e mais tiros acertam o carro.
-Eu confio.
Acelero e peço para que ela se prepare. Pego uma arma e no momento em que eles estão recarregando atiro e eles ficam em pavorosa. Saltamos do carro e ele continua a trajetória. Ela cai por cima de mim mas logo se levanta.
-Vamos! Não temos muito tempo.
Seguro sua mão e corremos floresta adentro. Não paramos nem se quer para respirar. De longe ouvimos tiros e aceleramos os passos.
A noite estava sem estrelas, mas a lua brilhava cheia. Começamos a diminuir o passo e logo vi que ela não aguentaria andar muito. Avistei uma montanha e uma estrada.
-Você deve estar muito cansada.
-Estou.
-Vem.
Ergo ela nos braços e ando perto da estrada para pelo menos encontrar um posto de gasolina.
-Hariel?
-Sim.
-Você não está cansado?
-Estou, mas não muito.
-Mas por quê? Somos feitos das mesmas coisas.
Paro e penso um pouco sobre isso.
-Vai ver que é porque eu sou o primeiro...
Falo e quando levanto a cabeça vejo uma construção em cima de uma motanha.
-Olhe.
Quando ela ver a construção parece mais confusa do que eu.
-O que é aquilo?
-Não sei, mas é melhor do que ficarmos aqui.
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Quando já estamos bem perto a placa se fez mais visível.
-É um hotel?
Ela fala confusa. Bom não sou maior de idade, mas com essa carinha acho que convenso alguém. Ela sai dos meus braços e procura algo nos bolsos.
-Tem algum dinheiro?
-Não, tudo que eu tinha estava no carro com as minhas coisas.
Respondo.
-Ainda bem que deixo quase tudo nos bolsos.
Ela fala tirando um punhado de dinheiro dos bolsos.
-Nossa salvação.
Entramos e o lugar agora parecia maior do que viamos por fora. Havia uma lareira grande e uma escada que dava para o outro andar, na recepção estavam algumas pessoas.
-Espere aqui. Vou arranjar um quarto.
-Certo.
Me aproximo da recepção e consigo um quarto, aproveito e pergunto por que construir um hot sobre uma motanha. A moça me respondeu que os casais tinham mais tranquilidade e que aqui a visão era espetacular. Agradeci e me direcionei a ela.
-Vamos?
-Vamos.
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Arqueiro Fantasma:A Ilusão
FantasyEsta obra foi concluída. Sinopse: Você pode se iludir no começo de minha história, mas eu te garanto que não é, não foi e nunca vai ser uma história feliz de se contar, muito menos de se ouvir. Ela vai acontecer no ano de 2002, você pode achar antig...