Minha ironia não era o ponto alvo do meu humor agora, mas sim a raiva.
-Como? E por que veio?!
-Por quê? Ainda pergunta!
Ela se levantou e me encarou.
-Você disse que me amava!
-Eu digo isso para todos.
Ela sorrir.
-Mas eu não tinha dinheiro.
Questiono.
-Mas roubava pra me agradar.
Será que eu fui tão idiota ao ponto de não perceber isso?!
-Você não presta!
-Todo mundo sabia disso!
Ela se aproximou.
-Mas houve sim algo diferente.
Olho o seu rosto.
-Você me protegia, e eu comecei a gostar de você.
Ainda há esperança?
-Então eu quis provar a mim mesma que eu estava errada e fui atrás do Ronald.
Não, não há.
-E você me mostrou que poderia me atacar a qualquer momento!
Ela fala se virando para trás.
-Você tentou me enforcar, mas o Ronald bateu em você e você revidou acertando ele várias vezes.
Não! Não é verdade!
-Eu fiz o que era preciso.
-Mas eu não entendo! Por quê não deixou eu cuidar de você?! Por quê foi atrás de outro?!
-Eu estava com medo! Tá legal!
-Medo de quê?
-Do que eu estava sentindo.
-Devia ter contado para mim!
-Pra quê?! Pra você se achar o pegador e depois ir embora!
-Não! Eu nunca faria isso!
-Pois é, passado é passado.
Droga eu quero chorar! Mas tenho um preensentimento.
-Cinty! Cuidado!
Uma seta acertou o coração de Cinty e a mesma caiu no chão. Me ajoelhei ao lado do seu corpo.
-Cinty, fale comigo.
-Hariel, você é um bom rapaz. Me desculpe se te magoei...
Ela tossiu um pouco de sangue.
-Agora vou descansar, mas antes...por favor cuide da minha...
Ela tossiu fortemente dessa vez.
-Da...minha...
Sua mão caiu gélida em meus joelhos.
-Cinty! Acorda!
Lágrimas desceram dos meus olhos e a chuva começou a cair naquele início de madrugada.
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Arqueiro Fantasma:A Ilusão
FantasíaEsta obra foi concluída. Sinopse: Você pode se iludir no começo de minha história, mas eu te garanto que não é, não foi e nunca vai ser uma história feliz de se contar, muito menos de se ouvir. Ela vai acontecer no ano de 2002, você pode achar antig...