POVs Christopher Von Uckermann 05

1.9K 123 3
                                    

Estacionei em frente a casa de Dulce, saí do carro e bati na porta. Quem abriu a porta foi o pai dela, me olhando sempre com desdém.

— Boa noite senhor Fernando. — Desejei. Ele respondeu friamente e me apontou a porta do quarto dela.— Ela já está pronta?

— Está. — Ele foi até o sofá e se sentou. — Dulce, seu namorado está aqui. — Voltou sua atenção ao jogo na TV.

— Para qual time o senhor torce?

— Nenhum. E você?

— Prefiro outros esportes. — Dei de ombros. — O senhor vai à festa? — Perguntei mais baixo para que Dulce não ouvisse?


— Vou sim, mas a mãe dela disse que é para eu arrumar apenas depois que vocÊs saírem.

— Entendi. — Olhei a porta do quarto se abrir.

— Desculpe a demora Chris. — Ela veio ao meu encontro.

— Uau, você está linda. — Dulce estava com um vestido verde piscina de cintura alto e rendado lindo, saltos enormes preto, uma maquiagem que realçou bastante seus traços e os cabelos soltos ondulados.

— Você é bem engraçadinho hein. — Ela pincelou meu nariz depois me roubou um selinho. — Você me dá a roupa e depois fica com cara de retardado. — Arregalei meus olhos, eu não dei roupa alguma. Fernando me olhou de relance e só então entendi. — Adoraria saber onde você vai me levar.

— É segredo. Aliás, feliz aniversário. — Tirei de meu bolso uma caixinha e entreguei a ela.

— O que é isso?

— Abre. — Ela sorriu empolgada e abriu a caixinha. Dentro dela continha um colar, uma pulseira e um anel.

— Oh Chris, são lindos. Isso deve ter custado muito caro, não posso aceitar.

— Não ouse mais repetir essa palavra comigo menina. — Ele tirou o colar. — Deixe-me por em você. — Ela se virou e levantou o cabelo para que eu colocasse nela.— Prontinho. — Ela se virou. Fico ainda mais bonito nela. Depois coloquei a pulseira e o anel.— Podemos ir?

— Podemos. Bom, eu vou indo pai. Fala pra mamãe que eu fui tá? Ela está no banho. Tchau.

— Vai com Deus minha filha, se cuide.

Já no carro levei Dulce até meu apartamento, que eu ainda estava montando com a desculpa de ter esquecido a carteira lá. Assim daria tempo para que todos chegassem ao local. Dulce ficou olhando o apartamento enquanto eu fingia procurá-la, sabendo que ela estava em meu bolso o tempo todo.

— Pronto. Vamos? — Mostrei a carteira a ela e ela riu.

— É linda a vista daqui.

— Gostou? — A abracei por trás beijado seu pescoço.

— Harram!

— Sabe que pode dormir aqui quando quiser não é? Ainda estou mobiliando, mas tem uma cama, uma cozinha completa e uma ducha.

— Gostei da parte da cama. — Ela se virou de frente pra mim e me beijou. — Podemos estreá-la?

— Outro dia. — Pincelei seu nariz. — Agora temos um lugar pra ir.

Jamais poderei esquecer a cara dela quando entrou no salão, no qual ela pensou ser alguma boate, e ver todos ali gritando "surpresa" pra ela. Sua cara de surpresa, sua mão trêmula segurando a minha, seus olhos brilhando. Foi uma senhora festa, com direito a DJ, bar man, pista de dança, uma bela decoração lilás e branca e uma mesa enorme com bolo e doces, e uma mesa repleta de presentes que ela disse nunca ter ganhado tantos em toda sua vida.

Depois que ela cumprimentou todos os amigos e os familiares ali, eu a puxei para a pista de dança. Ficamos dançando coladinhos, às vezes topando com o olhar de Fernando e me afastando, mas logo ela me beijava e me fazia esquecê-lo. Ela estava feliz, radiante e feliz e eu estava feliz por isto.

The Last Hope - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora