Capítulo 6

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*Tracy

Dormia profundamente até ouvir batidas em minha janela. Abro meus olhos lentamente e vejo o Lucas pendurado na minha janela. Uma garota assustada provavelmente gritaria, eu não, apenas me levantei e abri a janela. Ele entrou e então eu falei:

-O que está fazendo aqui a essa hora?-pergunto.
-Precisava te ver. Sabia que você não sai da minha cabeça? A ansiedade para te ver era demais...-ele confessa se aproximando.

Ele me colocou contra a parede e sorria maliciosamente.

-Lucas, hoje não. -digo com as sobrancelhas arqueadas.
-Ah... Você me deixa louco e depois fica dizendo não...
-É.-respondo sorridente.
-Acho que não.

Ele me coloca em sua cintura e depois na cama.

-Eu vou gritar.-ameaço.
-Então grita.

Queria mesmo gritar, mas algo em minha garganta não permitia. Ele sorriu malicioso para mim e começou a dar leves beijos no meu pescoço. Tiro sua camiseta e olho seu abdômen cheio de músculos. Voltamos a nos beijar só que mais rápido. Me levanto e vou até a mesinha pegar o pacotinho dourado. Rebolo um pouco e sinto seus braços me rodearem. Ele derruba a minha abajur que por sorte, era de plástico.

-Shhhh! Quer que sejamos pegos?-sussurro.
-Foi mal gatinhaaaa....-ele sussurra fazendo manha.

Beijos selvagens acontecem e quando vou tirar a camiseta...

* * *

*Amber

Escuto um barulho estranho vindo do quarto da Tracy. Deveria ser um garoto qualquer, eu já deveria estar acostumada. Muitos pais não se conformariam com o jeito da minha cria, mas se um dia eu já fui assim, por que não deixar ela viver a vida também? Sempre tive um certa afinidade com minha pequena, sempre dei o carinho que poucos ainda possuem.

Ainda é difícil aceitar sabe? É minha filha então fica difícil mesmo de aceitar, mas eu me viro. Ainda sim, vou ver do quê se trata. Me levanto e abro a porta. Chego perto da porta e escuto um silêncio. Abro a porta devagar e apenas encontro minha filha dormindo como um anjo.

A janela estava aberta, deve ter sido apenas o vento. Pego o abajur do chão e recoloco o abajur no lugar. Encontro um pacotinho bem familiar jogado no chão. Dou um leve sorriso, adoro quando a Tracy se faz de garota boa, até me lembra a Ali. Antes de fechar a porta, sussurro:

-Podem continuar. Finjam que nada aconteceu.-digo entre um sorriso.

Ela abre os olhos e me olha com indignação, ela sempre faz essa cara quando eu descubro as coisas. Fecho a porta e vou até me quarto. Me bate a sensação de mandar uma mensagem para a Ali.

Loira, a Tracy se fez de garota boa mais uma vez. Até me lembrou você. Passa amanhã aqui!

Me deito e sinto as mãos do Felipe me rodearem.

-Era o vizinho não era?-ele pergunta sussurrando.
-Não deu pra ver, mas acho que sim.

Ele sorri e murmura um "eu sempre soube...". Fico por cima dele e digo:

-Lembra de quando era a gente? Era quase impossível não fazer barulho.

Ele sorri malicioso e me puxa para si. Selamos nossos lábios já sabendo onde ia dar aquilo.

Oieeeeerrrrr!!! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Gostaram de uma volta da Amber? Torço para que sim! Aproveitem a leitura!

Bjinhos ❤️ ❤️

P.S. Eu Não Ligo Pra Você Onde histórias criam vida. Descubra agora