Oi!
Lindas vou tentar postar dois capítulos por semana para recompensar vocês, como a historia tem muita coisa para acontecer, vou tentar não ser muito longa se não fica chato a historia. Espero que gostem e não me matem, desculpem pelos os erros.
Abro os olhos lentamente e pisco algumas vezes ao sentir a claridade em minha retina. Resmungo alguma coisa indecifrável sentindo minha boca seca, mas ignoro e me viro para o outro lado cobrindo minha cabeça com o coberto. Só que novamente começam a bater fortemente na morta.
-DANII, ABRE ESSA PORTA.
Viro de barriga para cima, reparando em minha volta. Estava tudo escuro, só com as luz do sol iluminando o quarto, olho a enorme porta de vidro me dando uma visão linda do bosque. Novamente as batidas na porta recomeçam e eu sem muita vontade, quer dizer vontade nenhuma. Levanto-me indo ate a porta e a destrancando e voltando para de baixo das cobertas.
-Dani, tudo bem?
-Como você me achou?
-Se você não esta em casa, qual e o único lugar que você se esconderia. E é o único lugar aonde você não o trouxe.
-Não foi por tentativas.
-Dani. – puxa a coberta com tudo me fazendo o encarar e sentar na cama me fazendo encolher as pernas sobre o peito. –faz três dias que você esta trancada aqui, só saiu uma fez para comer e pegar frutas e água.
Seu olhar vai do meu a escrivaninha ao meu lado para os frascos de remédios espalhados. Rapidamente os jogos para dentro da gaveta e me viro novamente para ele sentado nos pés da cama.
-Calmantes? Você esta vivendo de calmantes.
-O que você quer Edu?
-Sua mãe não sabe, mas o que fazer. Você simplesmente apareceu numa noite aqui e chorou horrores no colo dela e depois se trancou aqui e não saiu mais.
-Preciso ficar sozinha.
-Preciso saber realmente o que aconteceu, para você ficar nesse estado. Bill esta há dias atrás de você e naquela mesma noite da festa quando ele voltou para hotel e não a encontrou me ligou pedindo para encontrá-la.
-Por que ele mesmo não fez.
-Mas fez só que você desapareceu.
A porta se abre e minha mãe entra com uma bandeja repleta de guloseimas e um bule de café em mãos, deixando ao meu lado na cama. Depois dando a volta e sentando ao meu lado e pegando em minha mão fria.
-Que bom que você abriu, eu não sabia o que fazer... – ela funga profundamente antes de continuar sem olhar em meus olhos. - Eu não sei o que aconteceu, mas eu estou aqui para de ouvir e de apóia, saiba que te amo.
-Obrigada mãe, também te amo.
Ela me abraça e cai no choro em meus braços, respiro profundamente me fazendo cair na real o quando deixei todo mundo preocupado com minha atitude egoísta. A aperto, mas em meus braços escondendo meu rosto na curva do seu pescoço, sentindo seu cheiro de jasmim.
-Mãe... – ela me olhar. – Desculpa.
-Tudo bem minha filha.
Levanta-se passando a mão pela saia e depois acaricia o rosto de Edu que a todo o tempo nos observava e sai apressadamente com certeza para não cair no choro em minha frente novamente.
-Dani, o que realmente aconteceu?
-Cansei de esperar por ele, cansei de insisti por uma coisa que ele não queria. De ser deixado de lado como uma roupa velha... – respiro profundamente e me viro para ele, sentindo as lagrimas rolarem pela minha face. – Esperar uma reação e receber outra, querer um beijo e um abraço na rua ou simplesmente andar de mãos dadas pelo um parque qualquer. E o que mais me machuca amar e não ser amada.