Boa noite!
Mais um capitulo espero que goste. Bjs amorinhas.
Amar e uma conquista tem que ser natural. E com minha pequena foi assim, meu amor por ela foi crescendo a cada dia. As merdas do meu passado não foram, mas tento tão importancia cada vez que tinha ela em meus braços. A cada dia eu me perguntava como podemos amar alguem e as respostas vieram com tempo. Cada gestos ou apenas um sorriso em sua direção o apoio da pessoa nos momentos mais dificeis. A distancia que faz sentir saudades.Um Eu te amo pelo telefone mesmo você não merecendo.
-Bill...
Me ergo do chão olhando para o deserto atrás de mim a procura da voz que me chama. Levo as mãos aos olhos para tampar o sol e poder ver ao longe, mas não vejo nada. Uma ventania começa erguendo a areia branca do chão e minhas roupas voarem colando em meu corpo. Sinto uns pingos de chuva cairem em meu rosto, desde do tempo que estou aqui nesse deserto e a primeira vez que chove, e como sabem chuva e sol em um ceú azul um lindo arco-iris se forma.
-Você não pode me deixar.
Novamente a voz ecoa pelo ar chamando minha atenção. Procuro em volta por alguma coisa, mas nada.
-Seja forte, por favor, ira sair dessa.
Começo a caminhar pelo deserto de volta para minha tenda armada, mas a frente. Cubro minha cabeça com o cachecol evitando um pouco a chuva. Entro na tenda tirando a roupa molhada e me deitando ao lado de minha pequena que dormia tranquilamente apesar do barulho da chuva.
-Oi...- outra voz diz em algum lugar, me sento para ver se tinha alguem do lado de fora. - Ela esta bem, apesar de tudo seu filho tambem.
-Filho.- sussuro para mim sentindo meu coração acelerar cada vez mais rapido.
-AJUDEM, POR FAVOR.
A voz grita fazendo a chuva parar. Olho para lado e minha pequena não esta mais dormindo ao meu lado. Meu corpo começa a convulsionar, me desespero e tento gritar, mas nenhum som sai da minha boca. Meus olhos começam a pesar me forçando a fecha-los por mais que eu não queira, minha respiração fica pesada e então me deixo levar pela escuridão.
-Dani - sussuro sentindo minha boca seca, abro meus olhos devargar com a claridade incomodando minha retina, mas consigo abri-los totalmente.
-Bill.
O rosto de Tom aparece em meu campo de visão. Tento ergue a cabeça, mas ele me impede dizendo que tenho que ficar deitado.
-O que aconteceu? - fecho os olhos sentindo a cabeça latejar.
-Um carro em alta velocidade bateu no seu.
-DANI - grito forçando meu corpo a se levantar, mas novamente sou segurado por ele. -COMO ELA ESTA?
-Calma Bill.
-Diz que ela esta bem, por favor. - puxo o ar para acalmar minha respiração e meu coração que bate acelerado.
-Bill.
O dom da sua voz não me agrada nenhum pouco, viro o rosto deixando as lagrimas molharem meu rosto e o travesseiro. Ela não pode me deixar, ela não vez isso comigo? Me recuso a acreditar.
- Ela...Bill...
-Fala Tom.
-Esta em coma.
-Me leva ate ela. - me sento com sua ajuda.
-Espera, vou chamar uma enfermeira.
Sai rapidamente me deixando só, com muita dificuldade consigo jogar minhas pernas para fora da cama, só que antes de eu conseguir tocar o chão a porta se abre. Tom entra com mais duas enfermeiras e uma cadeira de rodas.-Senhor não pode sair.
-Quero ver quem vai me impedir de ver minha mulher.
-Eu disse para vocês que nada vai segura-lo.
-Vamos seda-lo.
-Nem pensar, primeiro vou ver minha mulher depois podem fazer o que quiser comigo. - repado me levantando com a ajuda de meu irmão e me sentando na cadeira de rodas. - Me leva ate ela Tom.
-Tem certeza?
-Eu preciso...- não consigo dizer mas nada, pois o medo e o desespero de ve-la machucada me fecha a garganta. Saimos do quarto indo ate o fim do corredor, a cada segundo daquele longo corredor meu coração se aperta de angustia. Como deixei isso acontecer?
-Vou deixar vocês a sos. - Tom abre a porta e me aproxima da cama e sai, escuto a porta se fechar. Olho Dani deitada toda cheia de aparelhos por quase todo o corpo, em seu rosto alguns hematomas como em seu braço e sua perna direita enfaixada. Acho se nos não estivessemos de cinto teriamos voado pelo ar.
-Oi... -minha voz sai fraca e embargada, passo a mão pelo rosto limpando as lagrimas que nem havia percebido que saiam dos meus olhos. - Me desculpe ti deixar sozinha, mas agora não vou sai do seu lado e do nosso bebê. - pego sua mão a sentindo fria, a aperto tentando aquece-la com as minhas. Apoio a cabeça na cama e deixo a dor e a lagrimas me dominar.
-Meu Deus, não os levem de mim.
-Ele não faria isso com a gente.
Ergo a cabeça ao escutar aquela voz, encaro Jared em pé do outro lado da cama alisando os cabelos de minha mulher. Estava tão perdido em meus pensamentos que nem escutei ele entrar.
-Tentei fazer ela me amar, te esquecer, te odiar. Pode ter certeza que ela tentou, mas foi em vão.
-Ela esta gravida. - digo não tanto importancia para as merdas que me diziam. Ele respira profundamente e me olha com o semblante triste.
-Foi ai que perdi as esperanças. E eu ja soube que você achou que esse filho era meu. Posso ter feito de tudo para conquista-la, mas jamais a desrespeitei.
-Me sinto muito mal por desconfiar dela.
-Eu entendo seus motivos, tamben ficaria se visse minha mulher com outro. Mas sabemos que ela e forte e saira dessa facilmente...
-Me desculpe por tudo. - o corto voltando a acariciar minha mulher. Sinto seu olhar ainda sobre mim, mas não tenho forças para encara-lo.
-Já e passado. O importante e a recuperação dela e a sua.
-Obrigado.
Nos dois ficamos em silencio ao lado dela. Não sei por quantos minutos, horas ou dias passamos ali ou se for apenas alguns segundos nos dois unidos por ela.
Não esquecem minhas estrelinhas. Bjs