Acordei cedo, após o café da manhã convidei os Pevensie para dar uma olhada no bosque, mas não conseguimos passar nem 15 minutos fora de casa antes de começar a chover forte fazendo com que voltássemos para dentro da casa.
—Eu sabia que iria chover! — resmungou Edmundo.
—Agora você é meteorologista? — perguntei irônica. — Até ontem você estava animadíssimo para o passeio.
—E quem disse que eu estava?!
—Estava estampado na sua cara, seu grosso ranzinza!
—Tem certeza que o grosso sou eu pau de vira tripa?!
—Tenho, criatura anti-social!
—Parem vocês dois! — Susana chamou nossa atenção. — Aposto que daqui a meia hora o tempo melhora. E enquanto isso temos um rádio e livros à vontade.
—Isso não interessa. — disse Pedro antes que eu pudesse dizer algo. — Vamos explorar a casa.
—De dia não tem graça! — murmurei chateada.
—Claro que tem. Podemos ver as coisas. — Susana retrucou e eu girei os olhos.
Lucia e Pedro fizeram uma troca de olhares sugestivos, engoli seco já sabendo o que viria a seguir.
—Ora, vamos Amy. — ele disse enquanto se aproximava lentamente aproximar de mim, me deixando insegura. — Vai ser legal.
—Não Pedro. — respondi me afastando o máximo que podia mas infelizmente acabei sem saída, ficando entre ele e a parede.
Pedro segurou minha cintura e sorriu.
—Nem pense! — antes mesmo de completar essa frase eu já estava em seu ombro. — Me põe no chão!
—Sinto muito Amy. — ele riu e começou a andar para fora da sala.
—Agora sei como um saco de batatas se sente. — resmunguei sem humor e as garotas riram.
Após ser carregada por três salas seguidas, comecei a me sentir zonza.
—Pedro, me põe no chão por favor.
—Se eu te soltar você vai fugir.
—Juro que não, você tem minha palavra. — falei sincera.
Ele me pôs no chão devagar, quando eu estava praticamente livre Lúcia abriu uma porta que mostrava um enorme salão cheio de quadros e armaduras, antes que ela pudesse nos chamar vi Edmundo me olhar com raiva e atravessar a porta.—Ele é assim mesmo. — Pedro explicou sorrindo simpático quando percebeu que eu encarava seu irmão sem entender o ocorrido, sorri de volta e entramos na sala.
Parei na frente de um quadro que tinha várias pessoas, mas uma delas em particular estava em uma pose estranha, parecia que imitava um macaco. Imitei a mesma, Lúcia olhou de mim pro quadro e soltou uma gargalhada que me fez rir também.
—Ei, olha esse! — ela indicou um quadro de uma pessoa com uma careta e imitou, novamente todos riram alto tendo que abafar a risada com a mão para que D.Marta não viesse atrás de nós.
Passamos a imitar as figuras nos quadros e riamos disso, quando terminamos de imitar todos, fomos procurar outra sala. A maioria das portas davam em dormitórios ou salas vazias.
Entramos em uma sala em que tudo nela era verde, até mesmo a mobília, as únicas coisas que se destavam eram os candelabros e uma harpa, subimos alguns degraus e encontramos uma grande varanda, depois disso começamos a fazer o caminho que eu fiz de noite e logo encontraram a sala com o guarda roupas, só que o pano que o cobria não estava mais lá.
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Nárnia Princess | AnotherTale [Sendo Alterada]
FanfictionDurante a segunda guerra mundial os pais de Amanda acabam tendo que deixá-la na casa de seu tio, ainda desconhecido pela garota, para que ela possa ficar longe de bombardeio que datam pela cidade. Durante o período na casa de seu tio ela acaba conhe...