11. Casa da Taylor

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Dallas

- O que vocês estão fazendo aqui dentro a essa hora? - Ela perguntou coçando os olhos.

Eu tentei arranjar alguma resposta mentirosa que a convencesse, mas antes de eu abrir a boca, Sander fala.

- Vou dormir aqui hoje. Tudo bem?

Olhei para ele com uma cara feia e meio debochada, enquanto o mesmo evitava me olhar e rir.

- Oh, sim, claro. Mas o que estão fazendo aqui no meu quarto? - A mulher voltou a perguntar.

- Para de fazer perguntas e vai dormir, bruxa. - Revirei os olhos e puxei o Sander comigo para sairmos do quarto. Respiramos aliviados. - Pode ir pra sua casa, você não vai dormir comigo. - Caminhei para dentro do meu quarto e ele foi atrás.

- Agora não dá mais. A sua tia vai desconfiar se eu for embora. - O babaca cruzou os braços, convencido e vitorioso.

- Então dorme no chão.

- Nah, prefiro dormir na sua cama mesmo. - Ele tirou a camisa e se jogou no meu colchão.

- Folgado.

Peguei uma roupa da minha mala e mandei o Sander tapar os olhos enquanto eu me trocava.

- Você se importaria se eu tirasse a calça e ficasse só de cueca? - Ouvi ele perguntando.

- Se você não vier com segundas intenções pra cima de mim, não. - Respondi.

- Eu sempre vou ter segundas intenções com você, baby. Mas as mais perigosas são as terceiras. - Riu e eu me juntei à ele.

Olhei para o Sander que estava tirando a calça, só que ainda deitado.

A curvatura da barriga dele me chamou atenção. Aproveitei para olhar o seu corpo todo, enquanto o moreno se livrava do jeans.

O Sander tinha mudado muito desde a última vez que eu o vi, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Ele continua retardado e safado.

Desviei o meu olhar para o chão e caminhei até a cama.

- Você podia tirar a roupa também, não acha?

- Não, estou confortável e eu não estou com tanto calor que nem você. - Eu disse me referindo à sua cueca. Ele riu e deitou de bunda pra cima. - Meu Deus, Sander!

- O quê? - Sander olhou para mim ainda rindo.

- Se você peidar, eu juro que te jogo pela janela. - Deitei na cama, só que nós pés do garoto.

- Que frescura.

- Ser obrigada a aturar peidos de alguém é ser chamado de frescura? - Ergui uma sobrancelha. Ele deu de ombros e eu revirei os olhos. Apaguei o abajur e peguei o meu celular. Nessa mesma hora recebi uma nova mensagem.

Número desconhecido
Hey babygirl!
1:59am

Quem é?
1:59am. Entregue.

Número desconhecido
Taylor.
02:00am.

Oh. O que você quer?
2:00am. Entregue.

Taylor
Estava pensando em irmos ao ferro velho hoje e depois irmos para a minha casa. O que você acha?
2:01am.

Quer que eu mate aula?
2:01am. Entregue.

Taylor
Você que sabe, por mim tá de boa.
2:01am.

Beleza, só vou pra não ter que aguentar os gritos da Sra. Eli e do professor tedioso de biologia.
2:02am. Entregue.

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