15. Bar

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Alguém já ouviu Cry Baby? O que acharam? *uuu*

Dallas

As três garotas perceberam que eu tinha me levantado e que estava prestes a falar com elas.

Mas alguém entra na minha frente.

- Yo! - Margo disse sorridente. - É a sua primeira semana, você não vai querer ser suspensa por dar um soco na cara delas, né?

- Eu não ia dar um soco na cara delas. - Murmurei encarando as vadias e me sentando novamente.

- Uma voadora, então?

- Talvez.

- Hum. - Ela riu.

Algumas pessoas chegaram, junto com o professor de História.

- Bom dia, classe. Todos sentados. - Ele disse colocando suas coisas em cima da mesa. O homem começou a explicar a matéria e o que iríamos fazer.

Olhei para o grupo de garotas que, há pouco tempo, estavam falando de mim e agora elas estavam quietas, evitando contato visual comigo.

[...]

O sinal tocou e eu me levantei. Saí da sala apressadamente, ansiosa pra ir embora. Caminhei pelo corredor lotado até sair do colégio. Consegui ver o Spencer e ele também me viu; se afastou do seu grupo de amigos, antes se despedindo, e veio até mim.

- Cadê o Aaron? - Questionei sentindo falta da presença do loiro.

- Faltou, tá doente. Já vai embora?

- Vou e você?

- Também. Só não te ofereço carona porque a minha caminhonete tá na oficina.

- O que aconteceu com ela?

- Ah, só revisões pra ver se não tem nada de errado. - Deu de ombros. - Quer ir andando comigo?

- Pode ser. Ah, e o Sander? - Perguntei. Spencer deu um sorriso de lado e apontou com a cabeça para o portão da escola, onde víamos o garoto agarrado á uma morena cheia de bunda e cabelo ondulado. Os dois estavam mais grudados do que carrapatos e estavam se beijando com força e vontade, quase ferozmente.

- Aquela é a Jennifer? - Falei ainda observando aquela cena constrangedora.

- Yeah.

- Parece que ele conseguiu pegar ela. - Fiz careta e o Spencer riu.

Começamos a caminhar para fora do campus, passando pelas duas pulgas com fogo no cu. Eles nem nos notaram, muito menos o Sander.

- Spencer, desde quando você conhece o Sander? - Perguntei.

- Há dois anos mais ou menos. Ele mudou muito de uns tempos pra cá.

- Por quê? Pra mim ele não mudou nada. Só em aspecto físico.

- Esquece.

- Tá. - Dei de ombros.

- Quer ir à sorveteria? - Ele olhou pra mim e eu assenti.

Eu e ele não caminhamos por muito tempo até chegar na sorveteria. Spencer pagou os nossos sorvetes e fomos nos sentar do lado de fora do estabelecimento.

- Baby, o Sander sempre foi assim com os pais dele? - Ele perguntou.

- Assim como?

- Chateado, bravo, sei lá.

- Ah... sim. Os pais deles eram muito ocupados com o trabalho e parecem que ainda são. A falta de atenção acaba prejudicando ele, eu acho.

- Exato. Eu sou o melhor amigo do Sander e ele me conta tudo que acontece. Gosta de sair pra não ter que ficar sozinho em casa. Por isso que ele é assim.

DallasOnde histórias criam vida. Descubra agora