Dallas
- Desgraçado! - Exclamei, dando um tapa no Sander e fazendo-o rir.
- Nem vem, temos direitos iguais! - Ele disse ainda rindo.
- Não temos não! Você poderia fazer um strep-tease pra mim também, ao invés de ter feito tudo isso, seu bosta! - Atirei uma almofada nele.
- Strep-tease? Eu queria deixar a minha marca em você, baby. - Ele sorriu pervertidamente, enquanto eu o fuzilava com o olhar. Em uma ação rápida, Sander me deitou no sofá novamente e ficou por cima de mim, agarrou os meus braços e prendeu-os em cima da minha cabeça. - Podemos continuar, se você quiser. - Murmurou, bem perto de mim.
Eu ia respondê-lo, mas o barulho da porta abrindo nos interrompe, fazendo-nos pular do sofá. O imbecil rapidamente se sentou e ajeitou o seu cabelo, enquanto eu fazia o mesmo, especialmente para cobrir o avermelhado no meu pescoço.
- Olá, filho! - A mãe do Sander o cumprimentou e o garoto fez o mesmo. - Olá, Dallas! Como você está? - Ela perguntou.
Estou com raiva, obrigada.
- Estou bem, obrigada. - Sorri. Sander me olhou de canto e evitou uma risada.
- Querido, amanhã eu e o seu pai estamos de folga e decidimos sair para jantar. Você quer ir?
- É, né. Vou ficar fazendo o que aqui nessa casa? - Ele respondeu, meio irônico.
- Okay. Por que você não vai com a gente, Dallas? - A mulher disse, animada. Eu ia recusar na hora, mas o filho dela me interrompe.
- É, Dallas. Por que você não vai com a gente? - Ergueu uma sobrancelha e sorriu de canto.
- Vamos, querida! Você vai gostar! - A mãe dele insistiu e eu acabei por ficar derrotada.
- Okay, eu vou.
[...]
Depois de ter tomado um banho demorado, de me trocar e de ter "tomado café", eu saí de casa e fui caminhando para a escola. Eu não queria falar com o Sander, muito menos queria que ele me levasse para a escola naquele carro. Sentia o meu pescoço coçando às vezes e eu dava graças a Deus por saber o motivo.
Eu sei que deixei ele de treco duro, mas eu estava bêbada! Eu, eu mesma, não queria fazer aquilo com o Sander, não era a minha intenção.
Eu e o Sander já tínhamos bebido um pouco no shopping, então ele me levou para a casa dele e me deu vodka. Isso foi o suficiente para a Dallas Puta aparecer. É, eu tenho que me controlar quando for beber. Sou muito fraca para bebidas alcoólicas.
Bom, agora estamos quites, ele ficou bravo comigo e eu estou brava com ele.
Mas o filho da puta ainda teve que deixar três marcas roxas no meu pescoço. Sim, três.
Fui ouvindo as minhas músicas e andando durante vinte minutos, até chegar ao colégio. Passei pelo segurança que me cumprimentou, mas eu o ignorei e fui me sentar de baixo da árvore que havia no campus.
Continuei ouvindo música e mexendo no celular. Olhei um pouco em volta e percebi que mais pessoas iam chegando. A Margo apareceu no portão e caminhou até mim. Ela me cumprimentou e eu o mesmo.
- Qual foi da treta com o Matheus e o Sander? - Ela perguntou.
- Foi por coisa fútil, nem dá importância pra isso.
- Eu soube que foi por causa de você. - Ela deu um sorriso de canto e eu revirei os olhos. - O que é isso no seu pescoço? - Ela tirou o cabelo do meu pescoço e eu empurrei a mão dela, mas Margo já tinha visto as marcas. - CARALHO! QUEM FOI O CHUPA-CABRA??
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Dallas
Teen FictionDallas se vê obrigada a morar com sua tia por um ano. Ela enxerga isso como a pior coisa do mundo, mas tudo só piora de verdade quando reencontra Sander. Copyright © 2016, all rights reserved by darknessboo. História não editada.