54. Facada

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Hey! Tive a oportunidade de fazer 30 fatos sobre mim no livro da whoisgrazy! O livro dela se chama "Fatos Sobre as Autoras", vão lá dar uma conferida nos meus e nos fatos de outras autoras, são bem legais!

Dallas

Eu caminhava pelo corredor deserto da escola após ter deixado a biblioteca, como geralmente faço.

O corredor estava um pouco escuro e sombrio, algumas luzes piscavam como se em pouco tempo fossem parar de funcionar e emitiam um barulho assustador. Eu estranhei isso.

Apressei os meus passos, ansiosa pra poder sair dali e finalmente encontrar o Sander.

Até que ouvi passos atrás de mim, como se estivessem me seguindo.

O meu coração disparou e começou a martelar forte contra o meu peito.

Apressei mais os meus passos, eu estava quase correndo. Quando tomei coragem para olhar pra trás e ver quem era que estava me perseguindo, sou empurrada contra os cacifos e aquele barulho estrondante ecoa pelo vasto corredor vazio e escuro.

Sou prensada contra os armários de ferro e logo sinto dor nas costas devido ao impacto que tive. Olho para o rosto de quem tinha feito isso e vejo aqueles olhos verdes cinzentos e obscuros, cabelo ruivo forte e lábios molhados, demonstrando desejo.

Eu senti o meu corpo inteiro gelar e se arrepiar ao me deparar com ele ali, me prendendo firmemente contra os armários.

Lex sorriu largamente, um sorriso amedrontador, cheio de desejo e maldade.

- Olá, baby. - Sua voz grave, mas baixa, entrou nos meus ouvidos. Ao pronunciar isso, me senti mais assustada.

- Me solta, Lex. - Mandei, tentando não demonstrar que estava com medo dele. Ele riu, debochado.

- Nem conversamos ainda. - Disse irônico, enquanto ajeitava seu colar de crucifixo.

- Eu não quero conversar com você. - Aproveitei o momento para tentar tirar os seus braços que estavam ao meu redor, mas ele me empurrou violentamente contra os cacifos outra vez, porém continuou com aquela expressão risonha e assustadora.

- Mas eu quero conversar com você... babygirl. - Ele sussurrou no meu ouvido, fazendo-me estremecer de medo. As lágrimas se encheram nos meus olhos e os meus lábios tremeram.

- Por favor... - supliquei, sussurrando.

Lex voltou a olhar para mim, com aquele sorriso debochado novamente.

- Da última vez que você implorou foi na festa. - Ele alisou a minha bochecha com os seus dedos e eu virei o rosto, com medo e nojo do seu toque, e de olhos fechados para eu não ter que enxergar ele me olhando daquela forma. - Não chora, baby... - ele limpou uma lágrima que tinha caído. - Vai ficar tudo bem.

Sendo assim, Lex me agarrou pelos braços e me arrastou com força até o banheiro que estava ao nosso lado, enquanto eu gritava e berrava por ajuda, mas ninguém me ouvia.

Acordei com um pulo, ofegante e suada.

Sentia o meu coração acelerado e a minha garganta seca. Eu estava tremendo.

Olhei à minha volta e vi que eu estava no meu quarto. Dei um suspiro aliviado e me deitei na cama novamente.

O meu celular vibrou e eu peguei ele, vendo uma nova mensagem do Sander.

Sander
Dallas, você está bem? Acabei de ouvir um grito vindo daí.
02:45am.

Estou. Só tive um pesadelo.
02:47am. Entregue.

DallasOnde histórias criam vida. Descubra agora