57. Namorado

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Leiam a nota final, por favor!

I'm laughing (eu estou rindo)
I'm crying (eu estou chorando)
It feels like I'm dying (parece que eu estou morrendo)

Dallas

Olhei para as pessoas ao meu redor, gritei por ajuda e todas elas olharam para mim. Algumas estavam confusas e outras estavam com sorrisos expostos na cara, em seguida, a maioria delas começaram a rir.

Franzi as sobrancelhas, não entendendo nada.

Voltei a olhar para o Sander, vi que ele tinha parado de tossir e que estava gargalhando.

- Que merda... - murmurei, sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo. Ele ria cada vez mais da minha cara, então eu finalmente me toquei do que ele tinha feito. - Sander! - Gritei, dando um tapa forte no braço dele, o que o fez gemer de dor, mas sem parar de rir.

- Desculpa, eu não aguentei... - falava, rindo. - Tive que fazer isso, baby.

- Idiota! Por que fez isso comigo?! - Exclamei, brava.

- Eu queria ver como seria a sua reação caso eu estivesse morrendo. - Sorriu e eu cerrei os olhos.

- Você é um imbecil, Sander. Como você fez isso?! - Questionei ainda gritando, pegando na sua blusa manchada de vermelho.

- Ketchup, oras. Até parece que você não tem cérebro. - Riu, pegando um guardanapo e limpando as mãos.

- Tá, mas como você tossiu isso?

- Quer um chiclete? - Ele tirou aqueles chicletes com gosma colorida de dentro da bermuda, sorrindo cinicamente.

- Seu bosta! - Dei mais um tapa nele. - Nunca mais faça isso comigo!

- Desculpa, baby. - Sander ia me abraçar, mas eu empurrei ele e me virei, voltando para a mesa e ouvindo os seus risos atrás de mim.

Me sentei na mesa e cruzei os braços, emburrada e com raiva do cuzão do Sander. Ele se sentou também, sorrindo pra mim de forma zombeteira.

- Eu ainda quero as batatas. - Resmunguei, encarando-o e fazendo-o rir mais uma vez.

- Eu já pedi. Eles vão nos entregar, relaxa.

- Tudo isso foi combinado? Até o cara ali? - Indaguei, me referindo àquele homem.

- Na verdade eu tive essa ideia agora. Ele não tem nada a ver. - Sander respondeu.

Bufei, revirando os olhos.

- Idiota.

- Hey, eu ouvi o que você me disse quando estávamos no hospital. Sabe, quando eu estava "dormindo". - Ele disse.

Meu coração disparou só de ter pensado que ele teria ouvido o "acho que te amo".

- Sério? O que você ouviu? - Tentei disfarçar o meu nervosismo.

- Eu não lembro de muita coisa. Lembro que você me chamou de teimoso e depois... me beijou. Acertei? - O garoto sorriu.

Não preciso nem dizer que eu fiquei MUITO vermelha, mas por um lado, fiquei aliviada por ele não ter ouvido aquilo que eu disse.

- É, acertou. - Sorri, envergonhada.

- Você sabe que eu posso te processar por assédio sexual, não sabe? - Sander deu um sorriso brincalhão e eu ri.

Apesar da situação que eu passei, tinha achado isso engraçado.

- Só não te processo por abuso porque eu gostei. - Ele disse e eu sorri, meio surpresa por ele ter gostado.

DallasOnde histórias criam vida. Descubra agora