18. Feliz aniversário, Sander! pt. 1

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Dallas

Mateus se afastou de mim e continou me encarando.

- O que foi isso? - Perguntei, confusa.

- Um beijo, talvez. - Ele respondeu rindo. Revirei os olhos e o empurrei de novo.

- Não foi um beijo. Não teve língua. - Cruzei os braços.

- Você é bv. Nem deve saber beijar de língua.

- Quem te disse que eu sou bv?

- Você acabou de me dizer. - Matheus deu um sorriso brincalhão e eu serrei os olhos.

- Que maldito!

- Cala a boca. - Ele riu de novo e me puxou; agarrou o meu maxilar com a sua mão e aproximou o seu rosto do meu novamente, beijando-me logo em seguida. Ele pediu passagem para a língua dele entrar na minha boca, mas eu não sabia ao certo o que fazer. - Deixa que eu comando, baby. - Matheus tinha se afastado centímetros só para poder falar, mas sem demora, voltou a juntar os seus lábios nos meus.

Então quando eu estava com os lábios levemente abertos, ele rapidamente colocou a língua dentro da minha boca. Eu só peguei o jeito após alguns segundos e consegui acompanhá-lo apenas por pouco tempo até nos afastarmos.

Matheus olhou para mim novamente.

- Preciso levar as garrafas lá pra cima. - Desencostei-me da escada e peguei algumas das garrafas no frigobar que tinha no canto do porão e subi as escadas.

- Sério? Nem um comentário sobre esse beijo? - Matheus fez o mesmo e me acompanhou

- Eu acho que você beija bem.

- Acha? - O imaginei levantando uma sobrancelha e fazendo uma expressão debochada.

- Não sei. Nunca beijei um garoto pra tirar conclusões. - Ri e o ouvi bufando.

- Você está muito bonita.

- Eu sei. Já é a terceira pessoa que me elogia apenas em trinta minutos.

- Olha ela, toda segura de si. - Ele diz irônico e eu rio novamente.

Nós voltamos para a festa e deixamos as garrafas em cima da mesa. A Margo estava próxima e agradeceu, nos olhando com cara de malícia disfarçada.

- Não tá muito na cara que nós dois nos beijamos, né? - Eu disse olhando para o Matheus.

- Mais ou menos. - Deu de ombros. - Vamos dançar. - Ele me puxou pelo braço até o meio do povo que estava dançando. Nós também começamos a dançar. Eu cheguei até roubar a bebida de uma menina que já tava tonta de bêbada. Ela nem notou que eu tinha roubado e continuou andando com a mão ainda erguida, como se ainda estivesse segurando o copo.

- Dallas, se o Austin pedisse pra ficar com você, você ficaria? - Matheus perguntou gritando.

- Eu não. Só porque eu fiquei com você, não é porque eu vou sair ficando com todo mundo. Sou puta não, Matheus. - Respondi.

- Na moral, tu é muito chata. Quer namorar comigo?

Olhei pra ele e fiz uma cara estranha.

- Quero.

- Tá, mas você vai ter que mudar esse estilo. Tipo começar a usar esse tipo de roupa aí. - Ele puxou a minha camisa e eu fui junto, dando uma esbarrada nele.

- Ah, eu só tô usando isso porque a Taylor me obrigou. E eu não vou trocar de estilo nem fodendo.

- Então você quer terminar?

DallasOnde histórias criam vida. Descubra agora