18. Problems and more problems

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OE LINDOS DO MEU CORE
Consegui escrever esse capítulo quase morrendo, porque minha mente tá foda ultimamente.
Aproveitem ❤️
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Depois que o intervalo terminou, todos entraram na sala correndo, enquanto Sherlock caminhava calmamente pelos imensos corredores da escola.
Finalmente, chegou em sua sala, - atrasado - levando uma bronca de seu professor. Lembrou-se que era aula de química, e que o professor substituto havia chego. Estranho, pensou. Um dos professores responsáveis disse que ele iria começar a partir de amanhã. Ignorou esse pensamento inútil e se desculpou com o professor, que pediu para que se sentasse logo em seu lugar.
Sherlock resmungou algo mas o professor o fitou com o olhar, então apenas foi até sua mesa. Em que John já estava sentado.

Sentou-se, virando-se para o lado, olhando para a janela. Qual poderia ser a pior coisa que estava acontecendo no momento?
Os dois estarem brigados e se ignorando completamente ou serem obrigados à se sentarem um do lado do outro nas aulas, e juntos na aula química.

Em todo momento da aula nenhum dos dois amigos trocaram uma palavra sequer; nem mesmo olhares. Às vezes falavam "me empreste isso", ou, "pegue aquilo", mas nada muito especial. O silêncio era horrível.

Do outro lado, Molly olhava-os preocupada. Sabia que não deveria se meter na briga, mas sentia que era necessário fazer algo. Seus pensamentos foram cortados quando sentiu Sally a cutucando.

— Você está encarando os dois desde o começo da aula. O quê houve?

— Eles não estão se falando mais. Tenho pena do Sherlock. Ele parecia tão feliz quando estava com o John.

— Por que você teria pena daquele esquisito? Sinceramente, acho ótimo o John não estar mais falando com ele.

— Sinceramente, acho que você deveria calar a boca. - Greg "sussurra", recebendo um olhar de desaprovação da garota - Será que as duas poderiam deixar os dois em paz e fazer a matéria?
Com isso, as duas garotas concordaram e ficaram em silêncio.

Depois de mais algumas horas com um silêncio torturante, as aulas finalmente acabaram e todos estavam indo embora. Mycroft buscou Sherlock na escola, então - por sorte - não teria que aguentar o silêncio no ônibus também. E se o ônibus estivesse lotado, e os dois tivessem que sentar juntos? Teriam de enfrentar o silêncio igual na aula de química, de novo.

Chegando em casa, John foi recebido com um sorriso de sua irmãzinha, que estava vendo TV.

— Como foi a aula hoje? - perguntou, jogando sua mochila em qualquer canto do sofá e sentando-se ao lado de Harriet.

— Legal, eu acho.

A menina pegou o controle remoto e começou a apertar o botão de trocar de canal várias vezes, nervosa. John suspira, entendendo a mensagem.

— Você aprontou de novo?

— Não! Quer dizer, sim. Mas eu não fiz por querer. Por favor, não ligue para o papai e a mamãe.

— Não vou. Eles têm outras coisas para se preocuparem. Mas, - levantou-se, indo para cozinhar para preparar algo para comer - Eu vou ter que conversar com a sua professora, ou algo assim?

— Não, eu mesma já resolvi. Não queria te aborrecer mais ainda... - Harriet praticamente sussurrou sua última frase, mas John escutou .

— Me aborrecer mais? Eu não estou aborrecido.

— É, não comigo.

John não compreendia o que sua irmãzinha falava, então apenas ignorou isso e fez a comida, chamando Harriet assim que terminou.

Depois de almoçado e guardado todas as coisas, Harriet pediu ajuda com um exercício de matemática e John concordou em ajudá-la, - mesmo não sendo tão bom com contas.

— Você é péssimo nisso, - resmungava, colocando a mão em seu rosto. Já estava ficando com dor de cabeça depois de fazer a mesma conta várias vezes.

— Eu não sou péssimo, apenas não lembro isso. Faça sozinha se preferir. - disse irritado. Até o loiro estava ficando com dor de cabeça. Não entendia como iria encontrar o maldito x naquela conta sem sentido.

— Eu deveria pedir ajuda para seu amigo. Ele parece ser mais inteligente.

— Quem? Greg? - perguntou enquanto pegava uma garrafa de água dentro da geladeira.

— Não. Aquele seu amigo alto e bonito. Como era seu nome mesmo? Sh...Sh...Sherlock!

John quase se engasgou com a água, tossindo de leve quando escutou o nome do moreno. Harry podia conversar sobre qualquer coisa, mas Sherlock? Por que tinha que ser justo esse assunto?

— É, ele é mais inteligente do que eu. Do que qualquer pessoa na verdade, - guardou a garrafa de volta e sentou-se na mesa de novo, pegando o caderno de sua irmãzinha para tentar fazer a conta de novo.

— Você está chateado com ele, não está?

John não a responde; apenas a ignora, com esperança de que ela desistisse de tocar naquele assunto indesejável. A menina suspira enquanto tira seu caderno das mãos de seu irmão, que protesta.

— Por quê você está assim com ele? Quer dizer, ele nos salvou naquele dia. Ele chamou a polícia quando percebeu aquele... - gaguejou, se lembrando da cena horrível que havia visto naquela tarde. Não gostava de lembrar de todo aquele sangue e daquele corpo sem vida, escondido entre o mato. - Você sabe.

John a ignorou de novo, levantando-se e indo em direção ao seu quarto, sendo interrompido por Harriet, que puxava a manga de sua blusa.

— Você parecia feliz quando encontrou ele no parque. Os dois pareciam felizes. E agora, de repente, vocês pararam de se falar sem motivo algum?

— Eu tenho meus motivos, Harriet. Ele estava sendo insensível com a morte de uma pessoa. Agora vá terminar sua lição, ou quer que eu ligue para o papai?

A menina suspira sussurrando tanto faz, voltando para a sala.

Em seu quarto, John estava deitado na cama, olhando algumas mensagens na tela do seu celular. Todas que Sherlock haviam enviado hoje.

John, eu sei que você está bravo, mas nós não podemos conversar?
— SH

Eu entendi que fiz algo errado.
— SH

Eu sinto muito.
— SH

Eu sei que você está lendo as mensagens, por que não responde?
— SH

Certo, faça como quiser.
— SH

Com isso, John joga seu celular na cama e começa a encarar o teto. Tudo estava acontecendo tão rápido; em um dia ele já considerava Sherlock seu melhor amigo, no outro já estavam sem se falar. Se sentia mal por ignorar o moreno, mas não iria perdoá-lo assim, tão facilmente.

I don't need friends, I have you・Teen!lockOnde histórias criam vida. Descubra agora