19. Help coming from friends

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Naquela noite fria, Joan Hill era uma das únicas pessoas que caminhava pelas ruas de Londres naquele horário. Joan era uma mulher alta, de cabelos loiros compridos, olhos azuis cristalinos como a água e bochechas grandes e rosadas.
Algumas semanas atrás, acabou com seu casamento e começou a receber mensagens estranhas, de uma pessoa desconhecida. Achou que era apenas uma brincadeira de seu ex-marido, - que era muito infantil - e ainda estava irritado pelo fim do casamento. Mudou seu conceito quando notou um homem a seguindo, toda noite, sempre que saía do trabalho.
Joan escutou algo entre os becos, e começou à apertar seus passos, com medo de que fosse seu suposto stalker.
Chegou em casa um tempinho depois, entrando correndo e trancando a porta, caminhando para a sala escura logo em seguida. Quando pôs seus dedos no interruptor para acender a luz, sentiu um braço à puxando e prensando-a contra a parede, fazendo com que perdesse sua respiração, desmaiando.

/...

Sherlock mal conseguiu dormir nessa noite, de tanto pensar sobre o loiro, que não respondia suas mensagens. Recebeu uma mensagem de seu irmão falando que iria chegar em casa para buscá-lo em alguns minutos, então se levantou e tomou um banho rápido, colocando uma blusa social branca e uma calça jeans, junto com um sobretudo preto e seu cachecol azul favorito.

Sherlock ficou esperando fora de casa, com um frio insuportável que incomodava seu nariz. Mycroft chegou alguns minutos depois, pedindo para que ele entrasse logo no carro. Sherlock apenas fez o que seu irmão pediu e entrou no carro, ficando em silêncio por um tempo.

— Então, - começou a falar para quebrar o silêncio - Para onde você está me levando em um Sábado de manhã?

— Houve mais um assassinato. Estou te levando para ver se você descobre algo a mais. - respondeu, não tirando os olhos da estrada.

Depois de alguns minutos, chegaram na casa da vítima, passando por alguns policiais e entrando logo em seguida.
Um policial levou os Holmes até a sala de estar, onde se encontrava o corpo.

Sherlock se ajoelhou para olhar o corpo melhor e não percebeu nada fora do normal; na verdade, estava bem normal comparado às outras vítimas. Não havia nenhuma marca de facada, ou tiro, e não havia sangue no corpo.

— Qual foi a causa da morte?

— Morreu asfixiada, por volta das 2 da madrugada de hoje.

Sherlock procurou por pistas no corpo, e encontrou algumas marcas de dedos no pescoço e um celular, no bolso do agasalho da vítima. Ligou o aparelho e leu as mensagens, sendo a maioria ameaças de um número desconhecido. Entregou para o policial e contou sobre as marcas no pescoço, deixando a casa logo em seguida.

— Isso foi mais rápido do quê o normal. - Mycroft disse, enquanto ligava o carro.

— Não estou com vontade de pensar. - respondeu, irritado. Não estava nem um pouco a fim em pensar sobre assassinatos e assassinos quando tinha assuntos melhores para pensar; John. Ainda não havia desistido completamente do loiro, mas não conseguia pensar em nenhuma solução para resolver aquela briguinha idiota entre os dois.

Mycroft deixou-o em casa e recebeu uma mensagem avisando que aviam encontrado algo a mais no corpo das outras vítimas, indo direto para Scotland Yard.

Chegando, se deparou com Greg - que é filho de um dos policiais - na entrada. Lembrou que o garoto estudava junto com Sherlock, mas ignorou esse fato desnecessário. Greg logo percebeu quem era, - seu pai havia o contado que ás vezes trabalhava com Mycroft, filho mais velho dos Holmes - e não demorou muito para fazer uma pergunta.

— Sherlock está bem?

— Como? - perguntou. Como algum outro ser estava preocupado com seu irmãozinho? Se fosse John, até iria entender, mas Greg? Conhecendo seu irmão, tinha certeza de que eles não haviam trocado uma palavra se quer, mesmo estudando juntos.

I don't need friends, I have you・Teen!lockOnde histórias criam vida. Descubra agora