I don't need friends, I have you・Teen!lock

22. Boyfriends

Desculpa a demora
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Depois de aguentar algumas aulas chatas, o sinal finalmente bate, indicando que estava na hora do intervalo. John chamou Molly e Sherlock para irem até o jardim, um lugar que sabiam que iam estar sozinhos e poderiam falar a vontade.

Em todo o caminho Sherlock ficou encarando o loiro preocupado, com o que o mesmo iria falar. Não sabia porque, mas não conseguia lê-lo no momento, então não fazia a mínima ideia do que estava em sua mente. Talvez por conta do nervosismo e de tantas coisas que estavam em sua mente no momento. Mas mesmo assim, percebeu que o menor estava nervoso tanto quando ele; enquanto Molly apenas os seguiam um pouco confusa, mas sempre sorrindo, para dar mais confiança aos dois.

Chegando ao jardim, os três amigos se sentaram em um banco e começaram a observar a paisagem, até que John resolveu falar algo.

— Então, - começou - Eu chamei vocês aqui porque... Eu queria te agradecer Molly.

A garota virou seu rosto para John com uma expressão de que não estava entendendo nada, abrindo sua boca para perguntar algo, mas fechando logo em seguida, percebendo que o loiro iria continuar a falar.

— Eu queria te agradecer por ter me mostrado uma coisa que eu estava com dificuldade de ver.

Sherlock sentiu suas bochechas queimarem quando escutou aquilo; obviamente o loiro estava falando de seus sentimentos em relação ao moreno. Se alguém colocasse um tomate ao lado de Sherlock não iriam conseguir diferenciar o que era mais vermelho.

Molly, percebendo a expressão de Sherlock, soltou uma risadinha boba e se levantou sorrindo.

— Fico feliz que tenho ajudado. Os dois. - piscou para Sherlock, que sorriu em resposta - Bem, eu preciso ir. Deixar os dois sozinhos, acho que vocês querem conversar sobre algo particular e eu não quero atrapalhar. Até mais.

Enquanto Molly andava até os portões para sair do jardim, John olhava para Sherlock com uma expressão confusa.

— Ela sabia? - perguntou John, com uma expressão engraçada no rosto, o que fez Sherlock rir e concordar com a cabeça - Deus, como ela descobre as coisas? Parece até a Harriet! - exclamou o loiro.

— Talvez Molly seja mais inteligente do que nós pensamos, - disse Sherlock, parando de rir - Então o que mais você queria falar? Tenho certeza que não me chamou aqui para nada.

O loiro limpou a garganta e segurou as mãos do moreno, que se assustou um pouco com o toque. Depois de passar alguns segundos apenas brincando com a mão de seu amado, John finalmente resolveu falar.

— William Sherlock Sc...

Antes que o loiro pudesse terminar sua frase, Sherlock exclamou um pouco confuso.

— Como...Como você sabe meu nome inteiro? Não lembro de ter te contado.

— Hm, Mycroft. - O loiro soltou uma risadinha quando viu a expressão de raiva que Sherlock fez.

— O quê é isso? - perguntou, - Virou amiguinho do meu irmão agora?

— Na verdade não. Ele começou a me mandar mensagens do nada, nem sei como descobriu meu número.

Sherlock suspirou. Típico vindo de Mycroft Holmes. John sorriu de novo e continuou.

— Mas isso não importa agora. - Sherlock prestava atenção em cada palavra que o loiro dizia - William Sherlock Scott Holmes, você aceita ser meu namorado?

Quando Sherlock escutou essas 5 palavrinhas seu coração derreteu igual um sorvete que ficou muito tempo fora do congelador. Como John, uma pessoa tão amável e educado poderia gostar de um sociopata igual a Sherlock? Isso não importava. O que importava no momento, era que, John Hamish Watson, estava realmente apaixonado por William Sherlock Scott Holmes, e não iria negar isso para mais ninguém.

Sherlock hesitou um pouco, gaguejando. Não sabia o que responder, ou melhor, sabia, mas aquilo era demais para seu geniosos cérebro aguentar. John sorriu e abraçou o moreno, que retribuiu o abraço.

— Vou aceitar isso como um sim, - disse, enquanto brincava com os fios encaracolados de Sherlock.

Tudo estava perfeito. Duas pessoas constrangidas e felizes, com os batimentos cardíacos um mais forte do que o outro, alegres por terem finalmente entendido seus sentimentos.

John e Sherlock eram feitos um para o outro, e agora podiam afirmar isso.