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Não consegui alcançar Isa depois de sair da festa, ela estava tão triste e frustrada com tudo que correu sem parar até casa, deixando suas lágrimas cair sem parar.
Provavelmente, companhia era a última coisa que ela queria neste momento, e o melhor a fazer seria mesmo deixá-la ir... ter o seu espaço.

De braços cruzados, fui a pé para casa, sentindo o vento frio da noite passar por entre o meu vestido, azul e branco, listrado num estilo "marinheiro", e sinceramente, um casaco seria o meu melhor amigo neste momento.

Depois de uns bons 10 minutos sozinha numa caminhada sem fim, refletindo na merda que fiz, cheguei a casa, respirando fundo enquanto fitava as paredes e o silêncio da mesma.

Lentamente abri a porta, pois já estava tudo a dormir, supus isso devido a todas as luzes estarem desligadas.

Passei numa frincha pequena da porta, com todo o cuidado para não fazer barulho pois todo o cuidado era pouco quando estamos sobre o teto dos Patel.

Assim que fechei a porta em silêncio, passei a sala de estar numa corrida de forma astuta até as escadas para o andar de cima, porém, quando coloquei o pé no primeiro degrau, a luz da sala ligou-se... O único problema era que eu não tinha carregado no interruptor...

Paro, olho lentamente para trás, e fito o meu pai, sentado no sofá, com a mão no interruptor da luz, e uma expressão que na verdade me assustava bastante.

—Onde estiveste Natalie? — Pergunta sem piscar os olhos.

—Eu estive na casa da Isa, assim como te disse...

—Engraçado, eu liguei para casa da Isa, somente para informar que tinhas deixado aqui a mochila... Sabes o que me responderam do outro lado? — Deu uma breve pausa, enquanto eu fitava o chão de braços cruzados, com uma enorme expressão de arrependimento na face — Disseram que a Isa falou que iria estudar aqui em casa durante a noite...

—Pai...

—Onde estiveste até agora? — Perguntou levantando-se do sofá, indo a meu encontro.

—Eu Fui... — Senti pressão em falar quando o senti perto de mim — Fui sair com uns amigos...

—Aposto que não eram os do clube de xadrez — Falou diretamente com uma voz séria.

—Não...

—Natalie! Podias ter arranjado um enorme problema! Que vergonha!

—Mas pai! — Tentei me opor, porém com voz baixa, o superior aqui ainda era ele... — Eu só estava a tentar relaxar de todo este stress!

—Mas qual stress?

—Os estudos!

—Natalie — Falou olhando nos meus olhos — Falta 1 mês para acabares o ensino médio, daqui a pouco tempo universidades andaram à tua procura, e tu precisas de uma boa imagem!

—Eu tenho me esforçado pai... — Olhei para o chão.

—O esforço é só o início — Disse passando ao meu lado, deixado-me sozinha na sala, agarrando as minhas próprias mãos.

—O esforço é só o início — Disse passando ao meu lado, deixado-me sozinha na sala, agarrando as minhas próprias mãos

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