13. The right way

22 3 0
                                    

Assim que saí da casa do Jimin, fui direto para a casa do Tae, precisava vê-lo, precisava saber se ele estava bem

O Tae geralmente não gosta de demonstrar quando está chateado, pelo menos não para todo mundo, principalmente lágrimas.

Mas dessa vez parece que ele se esqueceu de todos a sua volta e chorou como se estivesse sozinho no seu quarto, nunca tinha o visto chorar com tanta intensidade.

Vê-lo chorar daquele jeito teve a mesma sensação de levar uma facada no coração.

Peguei um ônibus porque estava cansado da corrida que fiz até a casa do Jimin. Não pensei nem em ouvir música, não estava ligando para isso no momento, sem contar que se eu fosse ouvir algo, seria no nível de If You do Big Bang, e isso não seria uma boa ideia.

O trajeto demorou um pouco mais do que eu imaginei, porque um engarrafamento brotou do nada, mas mesmo assim cheguei sem nenhum problema.

Olhei para a casa do Tae e suspirei, mesmo com um pouco de receio, toquei a campainha.

Logo vi a mãe do Tae aparecendo, ela me olhou de um jeito que chegou a me dar pena, como se me pedisse por socorro. Imagino o que ela deve ter pensado ao ver seu filho chegando da escola naquele estado.

-"Hoseok, que bom que você está aqui" -Ela veio até mim e abriu o portão, me puxando em seguida.

-"O que houve?" -Perguntei confuso enquanto já estava praticamente no corredor da casa.

-"O Taehyung não quer sair do quarto de jeito nenhum, simplesmente chegou chorando." -Paramos em frente a porta do quarto dele, tentei abrir mas estava trancada.

Olhei para a mãe dele, para me deixar ali, a mesma entendeu e foi para a sala.

Suspirei, não seria muito fácil acalmá-lo, principalmente se ele estiver do mesmo jeito do dia que a Hwon Nah apareceu por aqui, mas precisava tentar.

Bati duas vezes de leve na porta.

-"Tae?" -O chamei.

Silêncio.

-"Tae, eu sei que está aí, sou eu, o Hobi, abre por favor" -Pedi com calma.

Ouvi o barulho da porta abrindo, mas apenas uma brecha estava aberta, e logo os olhos do Tae apareceram ali. Seus olhos vermelhos.

-"Oi..." -Disse com uma voz desanimada e fraca.

-"Tae... eu te disse para não chorar mais" -Era doloroso o ver daquele jeito, ainda mais por minha culpa, praticamente.

-"Eu não estava, eu só..." -No meio da frase ele fungou.

-"Estava sim, não adianta mentir" -Cruzei os braços, ainda encarando aquele olho.

-"Ta bom... eu estava chorando" -Admitiu.

-"Deixa eu entrar, para conversarmos melhor" -Tentei abrir a porta, mas ele fez força para não ser aberta.

-"É melhor não..." -Sussurou.

-"Eu quero te ver, não quero conversar por uma brecha de porta" -Suspirei e o encarei.

O Tae me olhou por mais um tempo e logo abriu a porta. Olhei para os pais dele, que me olharam surpresos pelo mesmo ter aberto a porta, e logo entrei.

Assim que entrei, ele fechou a porta e trancou de novo, parece que estava evitando falar com seus pais. Com certeza não seria fácil explicar algo do tipo para eles.

Olhei em volta, seu quarto estava completamente desarrumado, tinha coisas jogadas e espalhadas, parecia que tinha passado um tufão.

O Tae ficou parado encostado na porta, com as mãos para trás, me encarando.

New NewsOnde histórias criam vida. Descubra agora