• Capítulo 18 •

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Termino de lavar louça e depois de pegar um guardanapo me viro para Nicolas, que me olha com seus lindos, olhos verdes.

- O que você acha de comermos a sobremesa, agora? Quero muito saber, se ficou bom. -Digo bem rápido a última parte,estou vergonha por ser a primeira vez que faço um doce de vinho tinto.

Ele me olha e ri, como sempre. Faço uma careta pra ele pego uma faca, que na minha opinião parece bem afiada.

Aponto pra ele e pergunto:

- Você está rindo de mim? - Nicolas ri na cara do perigo e eu acabo rindo junto.

- Não estou não, meu amor. Agora sobre o doce... - Ele para de falar e lambe seus lábios enquanto fecha os olhos me fazendo arfar.

Nunca fui de ter pensamentos "impuros", como papai costumava falar quando eu tinha uns seis, sete anos, mas foi inevitável, não pensar no que aquela língua dele, poderia ser capaz de fazer em outros lugares.

Saio do meu transe com sua voz, soando muito perto de mim.
E é ai, que me dou conta que Nicolas, não está mais a minha frente e, sim atrás de mim. Sinto sua respiração em minha nuca, o que me faz começar a ficar arrepiada. Ele passa seus longos dedos bem de leve, por meus pelos levantados e pergunta:

- Sabia que estou, tentando ter muito alto controle pra não cometer a loucura de te agarrar, baby? - Ele sussurra em meu ouvido, me fazendo ficar ainda mais arrepiada. Solto um gemido baixo ao sentir ele passar sua língua, lentamente por meu pescoço. Ele para.

Morde o lóbulo da minha orelha e depois volta a descer com pequenos beijos, chupa meu pescoço e tenho certeza que ficará uma marca e tanto ali, sinto um volume crescer consideravelmente em minha costa, constatando que ele está tão excitado quanto eu. Sim, eu estou, minha calcinha já nem deve ter mais salvação, meus seios estão duros e é como se implorassem por seu toque. Dos meus lábios saem pequenos gemidos quando ele começa a deslizar suas mãos grandes por meu volumoso corpo, meus ouvidos logo são preenchidos com sua voz baixa e rouca. Sussurrando palavras sujas, que se fosse em outro momento me faria ficar assustada e com muita timidez, ele me vira de frente para ele e me beija, não um beijo qualquer e sim o beijo, seus lábios colidem com os meus como se tivesse pressa, sua língua pede passagem e eu a concedo, seus braços agarram minha cintura enquanto os meus vão para seus cabelos, não me contenho e os puxo o fazendo arfar na minha boca, ele começa a mover seus pés pra frente obrigando os meus a ir pra trás e logo estou prensada na parede e sendo beijada de uma maneira enlouquecedora. Nos separamos por falta de ar e respiro com dificuldade pois esse beijo levou todo o meu fôlego, olho para Nico e em seus olhos vejo desejo, fogo, amor, carinho e muitas outras coisas que me fazem sorrir para o mesmo, ele sorri de volta e encosta sua testa na minha suspirando.

- Ah baby, você ainda vai acabar com a minha sanidade mental. - Dou um selinho em seus lábios e o abraço. Seus braços não me apertam me esmagam.

- Nico me solta. - Peço já sentindo a falta de ar chegar.

Ele não responde apenas me aperta mais.

- Pooor faavoor. - Imploro.

Ele ri e afrouxa um pouco o aperto, respiro fundo e dou um tapa em seu ombro fazendo o mesmo soltar uma gargalhada.

- Eu ainda estou louco pra provar o doce que você fez e seu gosto junto.

- Rafaell vai chegar, daqui a pouco.

- Quem liga? A gente pode se trancar no seu quarto, sei lá, tipo levar o doce junto e fazer algumas loucuras com ele.

- Ah, meu Deus, Nico pare. -Sorrio, para o mesmo que fecha a cara e volta a me prensar na parede.

Ele cola seu corpo ao meu e sinto sua ereção em minha barriga, olho pra ele, que tem um sorriso malicioso nos lábios, pega uma das minhas mãos e leva até o volume que está em sua calça MUITO colada, por sinal. Olho pra ele com os olhos arregalados que me olha como se isso fosse normal.

Tá.

É normal.

Mas meu pai sempre dizia.

Você não deve olhar, tocar, principalmente colocar na boca a minhoquinha que o menino tem no meio das pernas, se fizer isso eu vou ficar muito bravo e magoada, está escutando bonequinha?

Bem, ele passou a dizer coisas desse tipo, quando um menino perguntou se eu queria ver uma coisa, eu estava na primeira série, e era tão curiosa que fui, ai ele me mostrou aquela coisa mole que parecia uma minhoca, de primeira fiquei olhando aquilo sem saber o que era, ai depois eu toquei, SIM EU TOQUEI, mamãe não tinha falado comigo ainda sobre isso e eu era curiosa por de mais, então quando cheguei em casa e contei pro papai, ele quase morreu do coração, foi engraçado embora eu tenha tomado um baita sermão.

- Aperta. Ele não vai te machucar Lu. - Eu ainda estava com a mão estática, parada em cima daquele grande volume, enquanto, Nico, mantém um sorriso, mais que aberto em seus lábios. Mordo minha boca levemente, atraindo seu olhar para a mesma, mas logo sua boca solta um grito de dor quando sem querer eu aperto seu amigo, um pouco forte de mais. Ele apoia suas mãos ao lado da minha cabeça, na parede.

Enquanto xinga até minha décima geração, fico um pouco preocupada com ele com medo de o ter machucado.

- Eu te machuquei? - Pergunto baixinho, ele levanta a cabeça pra mim e me olha intensamente, quase com raiva.

- Não, MAS POR favor não precisa apertar com tanta força.

- O que não precisa apertar com tanta força, Nicolas?

Rafaell entra na cozinha com seu olhar de quem diz:

Você vai morrer!

A única coisa que vem na minha cabeça é; MEU DEUS.

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