• Capítulo 21 •

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15 dias depois...

Pode ser que eu me de mal, mas o que custa tentar?

Eu sinto saudades, eu sinto a dor desse sentimento, me corroer por dentro, sinto que talvez, eu não seja corajosa o suficiente. Olho mais uma vez para a porta a minha frente, e sinto minha coragem de horas atrás, indo embora, deixando a porta aberta para o medo da rejeição entrar. E olha, pode parecer clichê, mas na hora que me virei pra voltar pra casa e me afundar em baixo de meus cobertores, pra chorar, a porta do apartamento a minha frente se abre. Revelando um Nicolas impecavelmente lindo em um terno.

Deixando a mostra algumas tatuagens que, quem olha nem imagina que essas são só algumas, das várias outras que cobre seu corpo.

Ele me olha com seus olhos verdes brilhantes, e eu sinto um desejo incontrolável de chorar, a saudade bate mais forte na porta do meu coração e, em um ato impensado eu o abraço apertado, ele demora alguns segundos mais retribiu na mesma intensidade, não me contenho e deixo as lágrimas caírem, desenfreadas por meu rosto, solto uma fungada, quando sinto suas mãos em meus cabelos e afundo meu rosto na curvatura de seu pescoço, aspiro seu maravilhoso cheiro e ele me afasta com um pouco de relutância de si, para me encarar.

— Me desculpa por aquele dia Luna, eu realmente não queria ter falado aquilo, mas estava cego de raiva e acabou saindo. — Posso estar sendo uma idiota, mas só de ter olhado em seus olhos, a dor no meu coração, já diminuiu consideravelmente.

Eu não ligo de me machucar, não ligo se sair de coração partido desse relacionamento, eu só preciso ter Nicolas perto de mim.

Ele é como uma droga... Eu provei e veja só agora, sou, dependente, dela! O fato é: se tiver uma cura pra isso, eu não vou querer, ele pode me machucar, mas eu sempre vou voltar pra ele, pois meu amor, é muito grande, pra me manter longe e, eu sou uma dependente dele. Eu nunca quis isso, mas droga, isso está acontecendo, e eu estou me apegando cada vez mais nele.

O medo de se machucar deu lugar para o medo de nunca mais poder ter, sentir, ver ou ouvir Nicolas.

Se eu devo me preocupar com isso?

— Não sei!

Mas também, não faço a menor questão de saber.

— Eu te desculpo, só por favor nunca me deixe. — Ele me olha e vejo uma lágrima escorrer, por seu rosto.

— Eu nunca, vou deixar minha princesa. — Abraço ele mais uma vez, antes dele me fazer entrar dentro de seu apartamento.

Sinto seus braços enlaçar minha cintura e sorrio para ele, que me olha intensamente.

— Você não sabe como senti saudades de seu cheiro, meu amor. — Ele diz com seu rosto enfiado na curvatura de meu pescoço, rio baixinho quando sua respiração faz uma cosquinha gostosa em minha pele e ele solta uma risada também, o que intensifica ainda mais a sensação de cócegas. Levantando seu rosto, me virá de frente para si, coloca suas enormes mãos uma de cada lado do meu rosto, e depois de sussurrar um eu te amo baixinho, olhando dentro de meus olhos, me beija.

[...]

— Você precisa mesmo, ir embora? —Nicolas pergunta contrariado e eu aceno em sinal de positivo pra ele.

O mesmo, me encara com um olhar bravo e se levanta. Prefiro ignorar sua birra, de criança e sigo em direção a porta.

— Pra que ir embora, se só faz 1 hora, que você chegou? — Me viro pra ele em um supetão inesperado e ele para bruscamente, antes que bata seu corpo musculoso, em mim.

Olho para o mesmo irritada.

— Mal voltamos e você ja vai começar, Nicolas? Fala sério, eu PRECISO IR, pra droga do ensaio então se você quiser, que a gente volte como estava antes continue assim, porque se isso acontecer não será EU que vou correr atrás de você de novo, está ouvindo bem, Nicolas Miller? — Ele abaixa a cabeça e em um murmuro diz um: desculpa eu vou parar.

Volto a andar, até a porta e abro a mesma, Nicolas está logo atrás de mim, me viro pra ele quando já estamos fora de seu apartamento, e lhe dou um selinho, depois de me afastar, caminho em direção ao elevador.

— Você não vai se despedir, direito de mim?

— Não, afinal você não merece, querido!

O elevador chega e eu entro.

Sexy Girl Plus SizeOnde histórias criam vida. Descubra agora